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19 de jun. de 2012

ATLAS DOS REMANESCENTES DA MATA ATLÂNTICA

SOS Mata Atlântica e INPE divulgam Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica em café da manhã da Frente Ambientalista




Divulgação do site da Fundação SOS Mata Atlântica, em 31/05/2012.

O Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, lançado pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aponta para uma perda de 13.312 hectares ou 133 km² do bioma entre 2010 e 2011..

A taxa média anual de desmatamento reduziu 15%, comparado com os dois anos anteriores. Os Estados que mais desmataram, no período, foram Minas Gerais e Bahia.

De acordo com Márcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento, “o processo de perda da cobertura vegetal é um processo contemporâneo.” Ela destacou também que o resultado do estudo foi prejudicado por causa da cobertura de nuvens. “Estados que estão dentro dos limites do bioma, como Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe e Rio Grande do Norte não foram verificados.”

No total foram pesquisados 10 Estados, em uma área que corresponde 93% da Mata Atlântica. A avaliação apontou também os municípios que mais desmataram: Águas Vermelhas (MG), Canavieiras (BA) e Jequitinhonha (MG).

André Lima, consultor jurídico da Fundação SOS Mata Atlântica, demonstrou preocupação com futuro do bioma e demais florestas brasileiras com a aprovação do novo Código Florestal.

Segundo ele “a anistia presente em vários pontos no novo Código Florestal pode ter efeitos danosos, principalmente, à lei da Mata Atlântica.” Ele citou que nova legislação ambiental, da forma como está escrita, anistia ocupação de manguezais e prevê 35% a mais de ocupação em apicuns. Outro instrumento importante são os Planos de Recuperação da Mata Atlântica, previstos na Lei da Mata Atlântica (art. 38), que ficam comprometidos com o Código Florestal aprovado na última sexta (25 de maio).

Os dados foram apresentados por Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento e coordenadora do Atlas pela SOS Mata Atlântica, e por Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação.






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