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25 de fev. de 2024

A ORIGEM DA VIDA. PESQUISAS E SUPOSIÇÕES

REPRODUZIDO DE: https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2023/06/qual-e-a-origem-da-vida-segundo-a-ciencia
DESTAQUES: 1) Entre os grandes mistérios da ciência, a origem da vida é um dos mais difíceis de decifrar. Ainda que as hipóteses sobre o surgimento da vida sejam diversas, a ciência ainda está longe de dizer, com certeza, como os primeiros seres vivos andaram pela superfície da Terra. 2) A Terra tem cerca de 4,5 bilhões de anos e acredita-se que somente a partir de 4,3 bilhões de anos o planeta tenha desenvolvido condições adequadas para sustentar a vida, segundo afirma um artigo da Universidade de Chicago, uma das instituições que mais realizam pesquisas sobre a origem da vida. 3) No entanto, os fósseis mais antigos conhecidos têm apenas 3,7 bilhões de anos. Durante essa janela de 600 milhões de anos, a vida pode ter surgido repetidamente, apenas para ser extinta por colisões catastróficas como choques com asteroides e cometas que atingiam o planeta com mais frequência e sem a resistência atual da atmosfera, afirma o artigo da instituição de ensino. 4) Das hipóteses que tentam explicar a origem da vida, três se destacam na história da ciência. AS HIPÓTESES I- A vida surgiu de forma espontânea? As primeiras teorias sobre a origem da vida. Essa teoria, também conhecida como teoria da abiogênese, afirmava que a vida surgia de matéria inanimada, ou seja, de um material sem vida. Mas, conhecimentos modernos de biologia e anatomia fizeram com que essa teoria fosse descartada. O cientista francês Louis Pasteur, por exemplo, pode provar que até as criaturas mais minúsculas, como as que fermentavam os sucos ou a cerveja, provinham de "germes" que flutuavam no ar, mas que podiam ser impedidos de acessar alimentos por meio de filtração adequada. Os resultados dos experimentos de Pasteur foram definitivos para refutar a teoria da abiogênese, deixando claro que um ser vivo só nasce a partir de outro preexistente (reprodução), ou seja, a vida não surge espontaneamente a partir de matéria não viva. II- A vida na Terra veio do espaço? O químico sueco Svante Arrhenius sugeriu que a vida na Terra surgiu a partir da panspermia, ou seja, sementes microscópicas de vida que existem em todo o universo são capazes de viajar pelo espaço, de planeta em planeta ou de sistema solar em sistema solar. E existem evidências que suportam essa teoria. Segundo a Universidade de Chicago, pesquisas do Centro de Pesquisa Ames da Nasa, publicaram investigações mostrando que compostos orgânicos complexos eram facilmente produzidos em condições similares às que existiam – provavelmente – no início do sistema solar, quando muitos dos meteoritos conhecidos se formaram. Em 1969, por exemplo, o meteorito Murchison, que caiu na Austrália, continha dezenas de diferentes aminoácidos, partículas que compõem as proteínas e que são consideradas blocos de construção da vida. Em 2019, segundo a Universidade de Chicago, uma equipe de pesquisadores da França e da Itália relatou ter encontrado material orgânico extraterrestre preservado em sedimentos de 3,3 bilhões na África do Sul. A equipe sugeriu que micrometeoritos eram a provável fonte desse material. Mais evidências desse tipo surgiram em 2022 a partir de amostras do asteroide Ryugu, trazidas à Terra pela missão Hayabusa 2 da Agência Espacial do Japão. A contagem de aminoácidos encontrados nas amostras do Ryugu ultrapassou 20 tipos diferentes. Essa teoria, se confirmada, seria um grande marco para responder uma outra pergunta sobre a origem da vida, que é se estamos sozinhos no universo ou se é possível que existam outras formas de vida por aí. III- A vida surgiu de uma “sopa primordial” Por fim, uma das teorias mais aceitas para a origem da vida atualmente é que os primeiros seres surgiram pela ação de processos químicos possibilitados pelas condições da Terra primitiva. A teoria, segundo a Enciclopédia Britannica, diz que a composição da atmosfera e condições de calor da Terra em seus primeiros milhões de anos de existência possibilitou a produção não biológica de moléculas orgânicas. A primeira simulação experimental das condições da Terra primitiva foi realizada em 1953 na Universidade de Chicago, relata o artigo da instituição, por um estudante de pós-graduação, Stanley Miller, e seu professor, o químico Harold Urey. Segundo a instituição, acredita-se que, nos primórdios do planeta, havia uma abundância muito maior de hidrogênio, que posteriormente foi perdido para o espaço. E que, provavelmente, os átomos de carbono, nitrogênio e oxigênio estavam presentes na forma de metano, amônia e água. Então, os pesquisadores Miller e Urey injetaram amônia, metano e vapor de água em um recipiente de vidro fechado para simular esse cenário, formando algo que ficou conhecido como uma “sopa primordial”. Em seguida, passaram faíscas elétricas pelo recipiente para simular relâmpagos, que também acredita-se terem sido muito mais frequentes na Terra primitiva. Esse procedimento originou vários aminoácidos e ácidos hidroxi, substâncias químicas familiares na vida contemporânea na Terra, indicando que esse processo poderia ter pavimentado o caminho para as moléculas necessárias para produzir vida. Muitos cientistas acreditam que a atmosfera primitiva da Terra tinha uma composição química diferente da receita de Miller e Urey. No entanto, mesmo em experimentos mais recentes, com melhores simulações da atmosfera de bilhões de anos atrás, a maioria, senão todos, os blocos de construção essenciais para vida (proteínas, carboidratos e ácidos nucléicos) puderam ser produzidos.

22 de fev. de 2024

ORIGENS DOS SERES HUMANOS: MUITAS POSSIBILIDADES E ESPECULAÇÕES

REPRODUZIDO DE https://www.nationalgeographicbrasil.com/historia/2022/12/qual-e-a-origem-da-humanidade-segundo-a-ciencia
DESTAQUES 1) Como ocorreu a evolução humana? Acredita-se que os primeiros hominídeos (linhagem Homo) evoluíram de um ancestral comum entre os grandes primatas de hoje, que viveu entre 8 e 6 milhões de anos atrás, de acordo com o Smithsonian. 2) A hipótese científica mais aceita atualmente para a origem da humanidade é de que a espécie humana moderna (chamada de Homo sapiens) surgiu na África, há cerca de 200 mil anos, depois de um processo evolutivo de milhões de anos. 3) Segundo informações da Human Origins Program (Programa Origens Humanas) do Museu Nacional de História Natural do Smithsonian (Estados Unidos), antes do homem moderno, outros hominídeos já ocupavam o planeta. O programa afirma que a maioria dos cientistas reconhece cerca de 15 a 20 espécies diferentes de humanos primitivos. No entanto, não há concordância sobre como essas espécies estão relacionadas ou quais delas simplesmente se extinguiram. 4) Cerca de dois milhões de anos atrás, teria surgido, então, o primeiro exemplar dos hominídeos, o Homo habilis. Ele também seria o primeiro da linhagem a ser capaz de usar ferramentas, de acordo com dados da Enciclopédia da Vida, mantida pelo Museu Nacional de História Natural do Smithsonian. Em seguida na linha evolutiva há o surgimento do Homo erectus, que tinha uma forma de andar e proporções corporais mais próxima a dos humanos modernos. 5) Mas um não teve que ser extinto para o outro surgir. Segundo a Enciclopédia, foi descoberto que o H. habilis e H. erectus coexistiram por cerca de meio milhão de anos, sugerindo que H. erectus não evoluiu imediatamente do H. habilis, mas sim de um ancestral comum. 6) Quando surgiu o Homo sapiens Simultaneamente à existência dos neandertais, o Homo sapiens (nome que significa “pessoa sábia” em latim) evoluiu na África, durante uma época de mudanças climáticas dramáticas, há cerca de 300 mil e 200 mil anos atrás, de acordo com o Smithsonian. 7) Entre 14 mil e 8 mil anos atrás, os humanos passaram por um grande processo de sedentarização conhecido como "Revolução Agrícola” (ou Revolução Neolítica). Esse processo se dá no momento em que o H. sapiens deixa de ser nômade e passa a se assentar em terras, plantar alimentos e domesticar animais. Segundo o Smithsonian, é a partir desse processo que os humanos começam a transformar as paisagens naturais da Terra. "CONCLUSÃO" (deste blog)! Palavras-chave: Revolução Agrícola seguida da Revolução Industrial e da Revolução Tecnológica: Homo sapiens modificando o planeta e o comportamento dos seres que o habitam!

20 de fev. de 2024

DENGUE NO BRASIL

ACESSO À PUBLICAÇÃO https://expresso.estadao.com.br/naperifa/brasil-e-o-pais-com-mais-casos-de-dengue-no-mundo-mostram-dados-da-oms/
DESTAQUES 1) Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o número de casos de dengue em 2023 apontam o Brasil como o país com maior incidência da doença no mundo. Ao todo, foram 2,9 milhões de casos registrados até 11 de dezembro – mais da metade dos mais de 5 milhões registrados mundialmente. De acordo com a entidade, vivemos um patamar mundial histórico. Na publicação, divulgada na sexta-feira, 22, a OMS alertou sobre o fato de a doença também ter se espalhado para países onde historicamente não circulava, como França, Itália e Espanha. 2) Entre as razões para a disseminação está a crise climática, que tem elevado a temperatura mundial e permitido que o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, sobreviva em ambiente onde antes isso não ocorria – dessa maneira, ele consegue se reproduzir cada vez mais. O fenômeno El Niño de 2023 também acentuou os efeitos do aquecimento global das temperaturas e das alterações climáticas, e a previsão é que ele persista até meados de 2024. 3) O Ministério da Saúde do Brasil já projeta um aumento de casos da doença no País no ano que vem. A pasta decidiu incorporar uma vacina contra a dengue, da farmacêutica Takeda, à rede pública após parecer favorável da Conitec, comissão que avalia novas tecnologias no Sistema Único de Saúde (SUS). 4) Casos graves de dengue. Os dados da OMS alertam, ainda, para o número de casos graves da dengue: ao todo, 5 mil pessoas morreram pela doença neste ano em todo o mundo. No Brasil, 1.474 casos, ou 0,05% do total de registros, são da chamada dengue hemorrágica, que pode matar. VACINA (?!) OBSERVAÇÃO DE RESPONSABILIDADE DESTE "BLOG": sua eficácia nos diversos grupos de pessoas que possam receber as doses necessárias (crianças, mulheres grávidas, idosos, pessoas com certas comorbidades...) ainda está em fase de estudos!

18 de fev. de 2024

DE UM BIÓLOGO PARA NÃO-BIÓLOGOS: BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE REPRODUÇÃO E SEXO NA NATUREZA. UMA LEITURA CONSTRUTIVA EM TEMPOS DIFÍCEIS PARA UMA SOCIEDADE COM PRINCÍPIOS MORAIS EM QUESTIONAMENTO

Eu inicio mencionando, com destaque, um dos conselhos dados por Bertrand Russell (matemático e filósofo inglês, de nossa era) que sugeriu (e eu concordo plenamente): “quando você estiver estudando um assunto ou considerando alguma filosofia, pergunte a você mesmo quais são os fatos; olhe apenas e somente para quais são os fatos e qual é a verdade que os fatos revelam; nunca se deixe desviar para o que você gostaria de acreditar ou pelo que você acha que traria benefícios às crenças sociais se fosse acreditado”. Na Natureza (aqui, meu respeito particular, ao escrevê-la sempre com inicial maiúscula; e para distinguí-la da natureza de um objeto qualquer!) vem prevalecendo ao longo dos mais de três bilhões de anos da vida no planeta Terra, a perpetuação das espécies. E para isso vem ocorrendo um eficiente e eficaz processo de reprodução. No início os seres vivos com estruturas muito simples, com uma só célula (organismos unicelulares, os microrganismos, como bactérias, protozoários, fungos…) reproduziam-se dividindo-se ao meio; ou criando protuberâncias que se destacavam e formavam novos organismos. Mas isso trazia uma grande desvantagem à sobrevivência: os descendentes herdavam exatamente as mesmas características de quem lhes deu origem; ou seja, se alguma modificação ocorresse no ambiente e esse novo organismo não tivesse herdado uma estrutura ou função que se adaptasse a tal modificação, ele sucumbiria. Mas e se esse organismo fosse resultado do cruzamento de dois organismos? Um macho e uma fêmea? Sabe-se, desde a introdução do conhecimento do processo de evolução na Natureza, do naturalista inglês Charles Darwin (criando o que se conhece por Darwinismo) que surgiu na maioria dos seres vivos multicelulares, em 99% deles (organismos constituídos por sistema mais complexo, com múltiplas células, com inúmeras diferentes estruturas e funções) os sexos: masculino e feminino. Surgiu assim uma grande desvantagem principalmente pelo fato de que a partir daí, dois diferentes indivíduos seriam necessários para reproduzir, ou seja, para perpetuar a espécie! Mas uma vantagem muito superior parecia “estar programada” para prevalecer em tais espécies: o enriquecimento do patrimônio genético do descendente, herdando características do pai e da mãe! Eu disse “programada”, mas isso certamente seria uma eresia para os evolucionistas! Que sempre afirmam que “tudo foi criado ao acaso e por necessidade”. Mas, como bem perguntou o esquecido co-autor da teoria da evolução Alfred Wallace Russell: é possível justificar exclusivamente pelo processo de seleção natural, da teoria darwinista, que os seres humanos desenvolvessem atributos de raciocínio abstrato, habilidade matemática, bom senso, amor à música e aptidão musical, apreciação à arte e talento artístico e senso moral (este citado por último, mas ao meu ver, o mais importante!) como necessários à sobrevivência?! E ele acrescentou: “Nada na evolução pode contabilizar a alma do homem. A diferença entre o homem e outros animais é intransponível”. Essas peculiaridades ele denominou de inteligência soberana. Por quê tais organismos foram se tornando bissexuados? Teria o processo de seleção natural, da sobrevivência dos mais aptos, eliminado todos aqueles organismos multicelulares que não seguiram essa “linha de conduta”? A Natureza não dá saltos! Gostam de afirmar os evolucionistas; querendo dizer que a existência dos fósseis são evidências de que a evolução presenteou a Terra com sua maior obra. Perfeita. O ser humano. No majestoso universo que sabemos existir, que surgiu de um “Big Bang”, como afirmado pela ciência, a estrutura mais complexa, dotada de recursos extraordinários, pesa somente cerca de 1.340 gramas: o cérebro humano! Capaz de criar e desenvolver ciência e infinitos benefícios tecnológicos. Mas também capaz de distorcer, desviando do seu curso natural, o seu maior patrimônio destinado à sua perpetuação: as características da reprodução humana. Isto, vem acontecendo neste século XXI, com as sociedades (talvez seja melhor especificar: as autoridades constituídas) querendo disseminar a ideia de que todos/todas são livres para modificarem suas estruturas anátomo-fisiológicas inerentes ao sexo que têm quando nasceram. Não se contentam em impor novos comportamentos psico-sociais. Mas também mutilam suas características estruturais. O biologicamente masculino é moldado para o socialmente feminino; e vice-versa. Talvez não exista nada de mal gerado para a sociedade, quando isso seja decisão tomada por um ser humano que atingiu o máximo de compreensão do que seja ele ou ela na idade adulta. Mas estimular, induzir e conduzir crianças em tenra idade a modificar sua condição biológica natural, seja relacionada à aparência ou comportamento…é perversidade!!! Pergunta final: mas não seria essa uma peculiaridade ou exclusividade do ser humano? Só este ser na Terra age com perversidade. E ainda está em evolução. Devemos “deixar como está, para ver como é que fica”? Jamais! É nosso dever de seres pensantes, proteger nossas crias, defendendo-lhes o direito de seguirem o curso normal de suas características que lhes foram proporcionadas pela Natureza!!! Breno Grisi Biólogo, Professor (aposentado) de Ecologia, UFPB João Pessoa - Paraíba

12 de fev. de 2024

VALE A PENA RECORDAR: CHARLES DARWIN E ALFRED RUSSELL WALLACE

O mundo relembra e comemora hoje! Em 12 de fevereiro de 1809 nascia Charles Darwin.E há 165 anos (1859) ele publicou "A origem das espécies", mudando radicalmente a biologia com sua Teoria da Evolução.
Em 1823 nascia Alfred Russell Wallace. Neste "ecologiaemfoco" publiquei informações sobre este cientista britânico sob o título: ALFRED RUSSELL WALLACE: O ESQUECIDO CO-AUTOR DA TEORIA DA EVOLUÇÃO E como subtítulo (jocoso) poderia ser acrescentado: “a pedra no sapato de Darwin” OBS.: para detalhes, acessar: http://ecologiaemfoco.blogspot.com/search?q=Alfred+Russell+Wallace
DESTAQUES (em resumo): 1) A complexidade e a beleza da vida que se instalou num dos planetas deste universo que hoje pensamos ser o único existente e no qual estamos inseridos, levou Alfred Russell Wallace (o esquecido co-autor da Teoria da Evolução, juntamente com Charles Darwin) a contrapor-se ao princípio mor do darwinismo: a evolução fundamentada no “tudo exclusivamente ao acaso”! E também: “nenhum órgão ou atributo pode existir numa espécie natural a menos que seja ou tenha sido útil aos organismos que os possuem”. É o mesmo que dizer: “nada foi criado com um determinado propósito”! 2) Diversas conquistas evolutivas (cérebro, com destaque altamente relevante para a visão, a fala, raciocínio, inteligência criativa...) fizeram aquele cientista “irritar” Charles Darwin em suas avaliações sobre o darwinismo. Darwin ao tomar conhecimento da divulgação desse pensamento de Alfred Wallace, chegou até a comentar: "Espero que você não tenha matado completamente a sua própria e minha criança”. 3) Dentre esses “avanços” evolutivos destaque foi dado pelo próprio Darwin para explicar os passos evolutivos da visão do ser humano. Eis o que Charles Darwin afirmou sobre isso: "Supor que o olho com todos os seus artifícios inimitáveis para ajustar o foco para diferentes distâncias, para admitir quantidades diferentes de luz e para a correção de aberração esférica e cromática, pode ter sido formado pela seleção natural parece, espontaneamente confesso, ABSURDO NO MAIS ALTO GRAU”. [Destaque meu] 4) Resumindo o que Wallace afirmou: “Não se poderia explicar exclusivamente que atributos de raciocínio abstrato, habilidade matemática, bom senso, amor à música e aptidão musical, apreciação à arte e talento artístico e senso moral como necessários à sobrevivência num estado de natureza pura através da qual (pelo princípio do próprio Darwin) a seleção natural devesse operar. Portanto, alguma outra causa ou ação precisa ser invocada. Essa causa de ação, Wallace chamou de ‘inteligência soberana’”. 5) Outro importante questionamento destacado por Alfred Russell Wallace: “Como podemos conceber que o homem primitivo, como um animal, ganhou algo puramente devido à locomoção ereta? A mão do homem contém capacidades latentes e poderes que são inúteis aos selvagens, e devem ter sido até menos utilizados pelo homem paleolítico e seus ainda mais rudes predecessores. Ela tem toda a aparência de um órgão preparado para o uso pelo homem civilizado e um homem do qual se exigisse possível civilização. DESTAQUE ADICIONAL: O astrofísico norte-americano Michio Kaku fez a seguinte observação: “Einstein escreveu uma vez que acreditava no Deus de Espinoza que se revela a Si próprio na harmonia daquilo que existe, não num Deus que se preocupa com o destino e as ações dos homens”. E o próprio Michio Kaku nos chamou a atenção para a complexidade desse componente grandioso da Natureza: “O cérebro humano pesa somente 1.360 gramas, embora seja o mais complexo objeto no sistema solar”.

10 de fev. de 2024