Contribuindo para entendermos a Natureza, respeitá-la e continuarmos vivendo!
Total de visualizações de página
30 de jun. de 2025
INUNDAÇÕES NO RIO GRANDE DO SUL: VÊM SE REPETINDO E TERÃO FIM ?!
PLANÍCIES DE INUNDAÇÃO:
O que são planícies de inundação?
As planícies de inundação, também conhecidas como planícies aluviais, são áreas planas e baixas ao longo dos rios, formadas por sedimentos depositados pela água ao longo do tempo. Essas áreas são naturalmente suscetíveis a inundações em períodos de cheia, pois fazem parte do leito natural do rio e são "projetadas pela Natureza" para receber o excesso de água.
Portanto, não se deveria ocupar essas áreas com habitações nem quaisquer outras instalações urbanas!!!
A PRESENTE SITUAÇÃO:
Situação atual no Rio Grande do Sul:
Vários rios em nível de alerta ou inundação:
Rios como o Uruguai, Jacuí, Ibicuí, Ibirapuitã, Sinos e Caí estão com níveis acima do normal, com alguns já em situação de alerta e outros em estado de inundação.
Preocupação com o Guaíba:
O nível do Lago Guaíba, que recebe as águas de diversos rios, também está elevado e pode trazer consequências para Porto Alegre e outras cidades da região metropolitana.
Cidades afetadas:
Cidades como São Leopoldo, Gravataí, Porto Alegre, Uruguaiana, Itaqui, Cachoeira do Sul, Eldorado do Sul, entre outras, estão enfrentando inundações e impactos das cheias.
28 de jun. de 2025
A IMPORTÂNCIA DA FAUNA NA PRESERVAÇÃO DA FLORESTA...
...PAPAGAIO, MUTUM...
REPRODUZIDO DE:
https://agencia.fapesp.br/papagaio-chaua-volta-ao-seu-habitat-em-reserva-de-mata-atlantica/55120
DESTAQUES:
1) Papagaio-chauá volta ao seu hábitat em reserva de Mata Atlântica
Objetivo da reintrodução da ave é recompor a fauna que existia originalmente na área de floresta para restaurar sua funcionalidade; projeto, apoiado pela FAPESP, foi apresentado durante o Fórum Brasil-França sobre Florestas, Biodiversidade e Sociedades Humanas, em Paris (24 de junho de 2025).
2) Elton Alisson, de Paris | Agência FAPESP – Em janeiro deste ano, 20 papagaios-chauá (Amazona rhodocorytha), extintos em Alagoas, começaram a ser reintroduzidos em uma reserva florestal de mil hectares situada em Coruripe, a 86,5 quilômetros de Maceió, a capital alagoana. Nos próximos meses, as aves devem ganhar a companhia de outros bichos, como o mutum-de-alagoas (Pauxi mitu), além de jabutis e macucos (Tinamus solitarius).
3) "Essa área onde estamos reintroduzindo esses animais possui a maior quantidade de pau-brasil (Paubrasilia echinata) nativo, fora do sul da Bahia, e apresenta dois grandes problemas. O primeiro é o da reconexão florestal, cuja solução leva mais tempo, porque depende de plantar florestas para os fragmentos se reconectarem. E o segundo, e mais urgente, é manter a floresta de pé e viva, porque ela está colapsando, pois não tem animais dispersores de sementes”, disse à Agência FAPESP Luís Fábio Silveira, vice-diretor do Museu de Zoologia da USP e coordenador do projeto (leia mais em: agencia.fapesp.br/54992).
26 de jun. de 2025
MINERAÇÃO SEM ESCRÚPULOS! LUCRO IMEDIATO ACIMA DE RESPEITO À PERPETUIDADE
REPRODUZIDO DE:
https://oeco.org.br/reportagens/entre-buracos-e-tremores-de-terra-povoados-enfrentam-o-avanco-da-mineracao-na-bahia/
DESTAQUES:
1) A Bahia é um dos estados brasileiros com maior quantidade e variedade de comunidades tradicionais e indígenas, incluindo uma vultosa população quilombola. Não raro, essas pessoas são alvo de conflitos ligados à disputa por terras, reconhecimento de direitos e recursos naturais.
Um desses palcos é o centro-norte baiano, onde esses povos tentam fazer frente ao avanço descontrolado da mineração. Entre os principais problemas estão o assoreamento e poluição de rios, a seca de nascentes, o desmate e ameaças de expulsão de seus territórios.
2) A extração inclui pedras ornamentais, calcário, ouro, ferro, quartzito e cobre – ambos com alta demanda para a transição energética – e tem deixado marcas visíveis na paisagem, como crateras espalhadas ao norte da Serra do Espinhaço, a maior cordilheira do Brasil.
Municípios como Andorinha, Campo Formoso, Curaçá, Juazeiro, Uauá, Jacobina e Senhor do Bonfim estão entre os mais afetados, segundo o movimento de voluntários Salve as Serras (SAS).
[OBS.: segue-se, no "link" no início, acima, extensa descrição sobre essa denúncia] ...
25 de jun. de 2025
FATOS INUSITADOS DA NATUREZA: NA AMAZÔNIA PEIXE SE REPRODUZ FORA DA ÁGUA!!!
REPRODUZIDO DE:
https://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2025/06/21/copella-arnoldi-conheca-o-peixe-amazonico-que-poe-ovos-fora-da-agua.ghtml
DESTAQUES:
1) Entre milhares de espécies de peixe que vivem nos rios da Amazônia, uma se destaca por um comportamento único: botar ovos fora da água. A fêmea do Copella arnoldi é o único peixe conhecido no Brasil que possui essa característica.
O g1 conversou com o biólogo e professor da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Fernando Dagosta, para entender esse comportamento do peixe.
Segundo ele, a espécie de água doce faz parte da família Lebiasinidae, mesma dos peixes ornamentais “peixe-lápis” e “zepellis”. Eles são encontrados exclusivamente na Amazônia, em território brasileiro e países vizinhos, como Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.
2) Essa exclusividade toda faz parte de um peixe muito pequeno, que mede, em média, 5 centímetros quando adulto. Sua maturidade sexual ocorre quando ele é ainda é menor, com cerca de 1,8 cm.
Curiosidades da reprodução:
Durante o período reprodutivo do Copella arnoldi acontece um espetáculo da natureza: o casal se posiciona lado a lado e, em sincronia, salta para fora da água. O objetivo é fixar os ovos na parte inferior de folhas de plantas que estão acima do nível da água. Tudo isso em questão de segundos.
3) Esse comportamento inspirou o nome popular em inglês da espécie: Splash tetra, ou "peixe-pingador", como é conhecido no Brasil. Segundo o especialista, essa estratégia peculiar surgiu por seleção natural.
A estratégia peculiar da desova não ocorre ao acaso. É uma forma de proteção bem planejada.
23 de jun. de 2025
ARUANÃ: PEIXE NOBRE DA AMAZÔNIA
Há mais de 40 anos, quando fui realizar pesquisa em trecho de floresta amazônica próxima a Manaus, conheci e desfrutei da carne de peixe tido como nobre, na Amazônia.
ARUANÃ
DESTAQUES:
1) O aruanã é considerado um peixe nobre, tanto no contexto alimentar quanto ornamental. Sua carne é apreciada por ser saborosa e nutritiva, e a espécie também é valorizada no aquarismo devido à sua beleza e características.
2) Osteoglossídeos são carnívoros, especializados em pegar a comida da superfície. São excelentes saltadores; foi relatado que espécies de Osteoglossum foram vistas pulando mais de 6 pés (quase 2 metros) da superfície d'água para apanhar insetos e aves em galhos na América do Sul, daí o apelido de "macacos d'água".
3) Habitat.
O Aruanã habita pequenos rios, igarapés e trechos de florestas inundadas. Ficam bem próximos da superfície, onde caçam dentro e fora d’água. Costumam dar grandes saltos, de até 2 metros, para apanhar artrópodes ou fugir de predadores como os Botos. Em águas pouco oxigenadas, o Aruanã nada com os barbilhões projetados para frente para conseguir oxigênio na superfície da água.
TRÊS MILHÕES DE MORCEGOS "A SERVIÇO DE MANUTENÇÃO DE UM ECOSSISTEMA NO MÉXICO"
REPRODUZIDO DA BBC:
https://www.bbc.com/reel/video/p0ljyc5y/mexico-s-hidden-bat-volcano-
OBS.: no vídeo, em inglês, vejam nos 2 minutos e 45 segundos da exibição, vê-a gigantesca revoada de tais morcegos!
DESTAQUE:
Os morcegos são cruciais para o ecossistema local na Península de Yucatán, no México.
Eles controlam a população de pragas ao se alimentarem de milhões de insetos todas as noites e também ajudam a polinizar as plantas na selva.
Qasa Alom visita um vulcão escondido de morcegos, lar de três milhões de morcegos que sustentam o ecossistema local.
18 de jun. de 2025
NAS NUVENS TRILHÕES DE MICRO-ORGANISMOS. CONSTITUEM O "AEROBIOMA"
REPRODUZIDO DE:
Carl Zimmer [BBC News]
Carl Zimmer escreve a coluna "Origens" para o New York Times e é autor de 15 livros sobre ciência.
DESTAQUES:
1) Trilhões de bactérias, fungos, vírus e organismos unicelulares viajam pelo globo nas altas atmosferas. Cientistas estão descobrindo que eles desempenham um papel vital no clima e até mesmo na nossa saúde.
2) As nuvens são nossas companheiras de longa data. Às vezes, elas flutuam no céu como finas filigranas. Em outros dias, escurecem o céu e despejam chuva sobre nós. Mas, apesar de toda a nossa familiaridade com esses véus de vapor d'água, eles guardam um segredo de nós. As nuvens são, na verdade, ilhas flutuantes de vida, lar de trilhões de organismos de milhares de espécies.
3) Junto com pássaros, libélulas e sementes de dente-de-leão, um vasto oceano de organismos microscópicos viaja pelo ar. O químico francês Louis Pasteur foi um dos primeiros cientistas a reconhecer o que hoje chamamos de aerobioma, em 1860. Ele ergueu frascos estéreis de caldo e permitiu que germes flutuantes se depositassem neles, tornando o caldo transparente turvo. Pasteur capturou germes nas ruas de Paris, no interior da França e até no topo de uma geleira nos Alpes. Mas seus contemporâneos se opuseram à ideia. "O mundo para o qual vocês querem nos levar é realmente fantástico demais", disse um jornalista a Pasteur na época.
4) Demorou décadas para que as pessoas aceitassem a realidade do aerobioma. Na década de 1930, alguns cientistas voaram em aviões, segurando lâminas e placas de Petri para capturar esporos de fungos e bactérias no vento. Expedições de balão à estratosfera também capturaram células lá. Hoje, aerobiólogos do século XXI utilizam sofisticados amostradores de ar em drones e usam tecnologia de sequenciamento de DNA para identificar a vida no ar por seus genes. O aerobioma, como os pesquisadores agora reconhecem, é um enorme habitat repleto apenas de visitantes.
15 de jun. de 2025
A NATUREZA NOS ENSINANDO A SUPERAR IMPREVISTOS INDESEJÁVEIS!
"O acaso só favorece as mentes privilegiadas" (Louis Pasteur).
REPRODUZIDO DE:
https://boanoticiabrasil.com.br/2025/06/13/regeneracao-de-membros/
DESTAQUES:
1) Regeneração de membros avança com descoberta sinalizadora.
Pesquisadores identificaram um novo mecanismo envolvido na regeneração de membros, usando como modelo os axolotes — salamandras aquáticas conhecidas por sua capacidade de recuperar patas, caudas e até partes do coração. Segundo o estudo publicado na revista Nature Communications, o segredo está no ácido retinoico, uma molécula natural que age como um “sinalizador” para orientar as células feridas a se regenerarem corretamente.
2) A descoberta ajuda a responder uma pergunta antiga da biologia: como as células sabem exatamente qual parte do corpo devem reconstruir após uma lesão? A resposta, agora mais clara, está relacionada ao equilíbrio preciso dos níveis de ácido retinoico e à ação de enzimas que controlam esse processo.
3) Ácido retinoico ajuda a controlar o processo regenerativo.
Para observar o papel do ácido retinoico, os cientistas modificaram geneticamente os axolotes para que brilhassem em verde nas áreas onde a substância atua. Com isso, foi possível mapear as regiões ativadas e entender por que não há regeneração de mebros, mesmo após amputações profundas.
O controle desse “superpoder” está na enzima CYP26B1, que degrada o excesso de ácido retinoico. Quando os cientistas bloquearam essa enzima, os axolotes voltaram a crescer exageradamente, como em experiências anteriores. Dessa forma, o equilíbrio da substância revelou-se fundamental para que a regeneração de membros seja precisa e limitada ao que foi perdido.
4) Regeneração de membros humanos pode ser possível no futuro.
Embora em humanos não haja regeneração de membros, a pesquisa traz uma boa notícia: pode ser possível “reprogramar” nossas células para que voltem a escutar os mesmos sinais que orientam os axolotes. Quando feridas, as células dessas salamandras se desdiferenciam, ou seja, perdem sua função original e voltam a um estado embrionário, focado em reconstrução.
5) Estudo abre caminho para terapias genéticas inovadoras
A descoberta pode beneficiar não apenas a regeneração de membros, mas também o desenvolvimento de tratamentos com terapia genética. Tecnologias como o CRISPR, que já permite editar o DNA humano, podem ser usadas para ativar os genes corretos no momento ideal, sem precisar inserir material genético novo.
11 de jun. de 2025
7 de jun. de 2025
PL-PROJETO DE LEI: SERÁ MENCIONADO NA COP 30 (?!)
REPRODUZIDO DE:
https://www.brasildefato.com.br/podcast/brasil-de-fato-entrevista/2025/06/04/pl-da-devastacao-vai-avancar-o-desmatamento-em-todos-os-biomas-alerta-climatologista-carlos-nobre/
DESTAQUES:
1) A recente aprovação do projeto de lei 2.159/2021, conhecido como PL da Devastação, pelo Senado Federal tem gerado forte reação de ambientalistas, cientistas e movimentos populares. Em entrevista ao programa Brasil de Fato Entrevista de terça-feira (3), da Rádio Brasil de Fato, o climatologista Carlos Nobre afirmou que o texto representa uma ameaça direta aos biomas brasileiros e pode aprofundar a degradação ambiental em todo o país.
2) “O PL vai permitir uma expansão dos desmatamentos em todos os biomas, inclusive com a facilitação total da infraestrutura de estradas na Amazônia. Isso beneficia o agronegócio em todas as escalas, inclusive grandes empresas e transnacionais”, declarou o cientista.
3) A proposta altera as regras do licenciamento ambiental, permitindo, por exemplo, que empreendimentos de médio porte obtenham licenças por adesão e compromisso, um modelo considerado frouxo por organizações ambientais. Críticos apelidaram o texto de “mãe de todas as boiadas”.
4) Segundo Nobre, a flexibilização atende diretamente aos interesses do agronegócio, da mineração e da construção de infraestrutura, e pode colocar ainda mais pressão sobre a Amazônia, o Cerrado, o Pantanal, a Caatinga e a Mata Atlântica. “O Cerrado pode virar semiárido. O Pantanal pode desaparecer antes de 2100. O sul da Amazônia já está à beira do ponto de não retorno”, alertou.
5) Segundo Nobre, a flexibilização atende diretamente aos interesses do agronegócio, da mineração e da construção de infraestrutura, e pode colocar ainda mais pressão sobre a Amazônia, o Cerrado, o Pantanal, a Caatinga e a Mata Atlântica. “O Cerrado pode virar semiárido. O Pantanal pode desaparecer antes de 2100. O sul da Amazônia já está à beira do ponto de não retorno”, alertou.
6) Para o cientista, o país deveria seguir o caminho oposto, especialmente com a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em novembro. “O projeto de lei que o Brasil precisa é o que zera o desmatamento, o fogo e a degradação, e que promova a restauração dos biomas. O governo apresentou uma proposta nesse sentido na COP28, mas o Congresso caminha na direção contrária”, lamentou.
6 de jun. de 2025
NIDOPARASITISMO. AVES QUE SE APROVEITAM DE NINHOS DE OUTRAS ESPÉCIES
REPRODUZIDO DE:
https://youtu.be/V5tVjuj6t9o?si=4OCHZdjEUZfkrurS&utm_source=MTQxZ
DESTAQUE:
Molothrus bonariensis.
O chupim é conhecido por colocar seus ovos nos ninhos de outras espécies aves, para que elas possam chocá-los, criá-los e alimentá-los como se fossem seus próprios filhotes, um processo conhecido como parasitismo de ninhos. Por isso acabou virando sinônimo de aproveitador.
5 de jun. de 2025
ARQUEÓLOGA FRANCO-BRASILEIRA: SUAS DESCOBERTAS E LUTA PELA PRESERVAÇÃO DA NATUREZA
HOJE, 5 DE JUNHO...
DESTAQUES (https://www.brasildefato.com.br/2025/06/04/morre-niede-guidon-arqueologa-que-revolucionou-a-teoria-do-povoamento-das-americas/):
1) A arqueóloga Niède Guidon, que revolucionou a teoria sobre o povoamento do continente americano, morreu nesta quarta-feira (4) aos 92 anos. Nascida em Jaú, no interior de São Paulo, Guidon se formou em história natural pela Universidade de São Paulo (USP) e doutorou na Universidade de Paris. Dedicou sua vida aos estudos e à proteção da Serra da Capivara, no Piauí.
Foi ali que encontrou base sólida para contestar a hegemônica teoria arqueológica estadunidense de que a única via pela qual humanos teriam chegado às Américas foi pelo estreito de Bering. A teoria aponta que a passagem, então congelada, conectou a Sibéria e o Alasca há aproximadamente 13 mil anos.
2) Para Guidon, esta tese, bastante sólida, explica uma das formas pelas quais o continente foi ocupado. Mas não todas. Em suas pesquisas na Serra da Capivara, a arqueóloga encontrou vestígios de presença humana que, segundo ela, datam de 60 mil a 100 mil anos.
3) Em 1973, trabalhava no Centre National de La Recherche Scientifique de Paris como assistente da arqueóloga francesa Annete Emperaire, que buscava os indícios mais antigos da presença humana no Brasil. O foco de Emperaire era a região de Lagoa Santa, em Minas Gerais. Guidon preparou a viagem da equipe para os arredores de Belo Horizonte, mas informou que ela mesma iria para o sul do Piauí.
A partir daí, Guidon nunca mais saiu da região de São Raimundo Nonato, onde faleceu nesta quarta-feira por questões de saúde ainda não divulgadas. Ali encontrou mais de mil sítios arqueológicos.
1 de jun. de 2025
NOSSO FABULOSO "PLANETA ÁGUA" NA AMAZÔNIA!
FOTO ABAIXO, REPRODUZIDA DE:
https://portalamazonia.com/tudo-sobre/aquifero-hamza/
DESTAQUES:
1) O "Rio Hamza" é o nome dado a um aquífero subterrâneo de grande extensão localizado sob a Amazônia. A descoberta do Rio Hamza foi anunciada em 2011 e, segundo os dados disponíveis, ele teria cerca de 6.000 km de comprimento. É um sistema de água subterrânea que se estende por diversos estados, incluindo o Amazonas, Amapá e Pará.
WIKIPEDIA:
1) O Hamza é um aquífero localizado na Amazônia brasileira.O nome do aquífero foi dado em homenagem ao chefe da expedição que fez a descoberta, o pesquisador Valiya Hamza. Sua descoberta foi realizada após análise de 241 poços de petróleo desativados da Petrobras, perfurados entre 1970 e 1980. A equipe, da qual fez parte Elizabeth Tavares Pimentel da Universidade Federal do Amazonas, identificou que existe uma grande movimentação de água a 4 000 m sob a superfície de oeste para leste sob as bacias dos rios Solimões, Amazonas e a ilha de Marajó e desaguando nas profundezas do oceano Atlântico, aproximadamente sob a foz do rio Amazonas.
2) O aquífero Hamza ainda está em estudo, mas os pesquisadores afirmam que sua nascente é no estado do Acre e percorre cerca de 6 000 km antes de desaguar no Oceano Atlântico, logo abaixo da foz do Amazonas. É alimentado pela infiltração das águas dos rios da bacia amazônica e das chuvas. Possui vazão de 3 090 m3/s (cerca de 40 vezes menor que a do rio Amazonas), a distância entre uma margem e outra varia de 200 a 400 km. Suas águas correm por via subterrânea a uma velocidade irrisória se comparada aos rios da superfície terrestre (de 10 a 100 metros por ano), enquanto que a velocidade da vazão do Amazonas é da ordem de 2 m/s; o "rio" não corre por um túnel sob o solo mas permeia pelas rochas sedimentares das profundezas terrestres.
Assinar:
Postagens (Atom)