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17 de dez. de 2025
NO ENTORNO DO NOSSO PLANETA MILHARES DE "OLHOS" NOS AJUDAM E...
... AINDA NEM SABEMOS AO CERTO ATÉ QUANDO!!!
O lançamento do foguete Hanbit-Nano, desenvolvido pela empresa sul-coreana Innospace, que ocorrerá a partir do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, está programado para esta quarta-feira (17), às 15h45, no horário de Brasília.
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), que conduzirá a operação, a janela de lançamento se estende de 16 a 22 de dezembro. Trata-se do primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional.
COLISÕES DE SATÉLITES
As colisões de satélites no espaço não são como acidentes de carro; elas se assemelham mais a explosões violentas devido às velocidades extremas envolvidas. Atualmente, com o aumento exponencial de constelações como a Starlink e novos lançamentos, o risco de colisões tornou-se uma das maiores preocupações das agências espaciais.
Como ocorre uma colisão espacial?
No espaço, os objetos viajam em órbita terrestre baixa (LEO) a velocidades de aproximadamente 28.000 km/h (cerca de 7,8 km/s).
O Pior Cenário: A Síndrome de Kessler
Proposta pelo cientista Donald Kessler em 1978, esta teoria descreve um efeito dominó catastrófico:
1. A Colisão Inicial: Dois satélites colidem, gerando milhares de novos detritos.
2. Reação em Cadeia: Esses detritos atingem outros satélites, criando ainda mais lixo espacial.
3. Inviabilidade Orbital: Eventualmente, a densidade de objetos se torna tão alta que certas órbitas ficam perigosas demais para qualquer satélite ou missão tripulada, isolando a Terra do espaço por décadas.
16 de dez. de 2025
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS “AFOGANDO-SE” EM PLÁSTICOS…
...Parodiando a afirmação do cientista norte-americano da biologia, Edward Wilson: "ESTAMOS NOS AFOGANDO EM CONHECIMENTOS E MORRENDO DE INANIÇÃO EM SABEDORIA"
REPRODUZIDO DE:
https://oeco.org.br/category/noticias/
DESTAQUES:
1) "Sujos” ou “extremamente sujos”: estas são as classificações de 46% dos ambientes aquáticos do mundo. A conclusão é de um levantamento que compilou e sistematizou dados de 6.049 registros de contaminação por lixo em ambientes aquáticos de todos os continentes ao longo da última década.
Coordenado pelo pesquisador Ítalo Braga de Castro e liderado pelo doutorando Victor Vasques Ribeiro, do Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo (IMar-Unifesp), o estudo analisou artigos publicados entre 2013 e 2023 e calculou o nível de limpeza de rios, estuários, praias e manguezais com base no Clean-Coast Index (CCI), uma métrica internacional que quantifica a densidade de resíduos sólidos em ambientes costeiros. Os resultados foram publicados no Journal of Hazardous Materials.
2) O estudo apontou que há uma distribuição desigual do esforço de monitoramento. Nesse cenário, o Brasil se destaca, liderando o número de registros no período. “Mas isso não garante que os ambientes monitorados apresentem boas condições e estejam limpos. Os resultados mostram que cerca de 30% dos ambientes costeiros brasileiros foram considerados sujos ou extremamente sujos de acordo com a escala CCI”, diz Castro.
Um dos casos mais críticos de contaminação se encontra em território brasileiro, e muito próximo da cidade de São Paulo, nos manguezais de Santos, que figuram entre os pontos mais contaminados do planeta.
3) Os plásticos representam 68% dos itens registrados. Seu predomínio é potencializado pela persistência no meio ambiente, pela fragmentação em micro e nanoplásticos e pelo transporte por correntes oceânicas a grandes distâncias. As bitucas, responsáveis por 11% dos resíduos, liberam mais de 150 substâncias tóxicas que podem ser muito prejudiciais aos organismos aquáticos.
14 de dez. de 2025
SALMÃO: ALIMENTO NOBRE, MAS SUA CRIAÇÃO NO CHILE…
...TEM CUSTOS DE VIDA HUMANA E PERIGOS DE EXCESSO DE ANTIBIÓTICOS!
REPRODUZIDO DE:
https://www.theguardian.com/global-development/2025/dec/02/chile-salmon-farms-fish-industry
Quem come salmão chileno não consegue imaginar quanto sangue humano ele carrega consigo.
O país é o segundo maior produtor mundial desse peixe popular e o maior fornecedor para os EUA, mas suas fazendas são assoladas por acusações de condições de trabalho perigosas, uso excessivo de antibióticos e danos ecológicos.
A casa de Julia Cárcamo López fica de frente para o mar, tão perto que ela consegue ouvir o grasnar das gaivotas através das janelas incrustadas de sal. Ela mora na pequena cidade de Maullín, na orla da Patagônia chilena, uma região onde quase todos trabalham na indústria pesqueira.
Lá fora, garoa e o céu escurece enquanto ela se lembra de 1º de maio de 2019, um dos piores dias de sua vida. “Dois homens bateram na minha porta e me disseram que tinham más notícias: meu marido havia sofrido um acidente enquanto trabalhava no mar”, conta. Desde então, ela descobriu que o acidente parece ter sido causado por negligência.
A autópsia comprovou que Arturo Vera, de 59 anos, mergulhador em uma fazenda de salmão no Chile, foi atingido pela hélice de uma embarcação e sofreu ferimentos na cabeça, costelas e garganta. Ele trabalhava na fazenda de peixes Taraba, em Puerto Natales, na província de Magalhães, a região mais ao sul da Patagônia chilena. Mergulhadores que trabalham na fazenda de salmão afirmam que os ferimentos fatais ocorreram em desacordo com as normas de segurança, no momento em que o motor da embarcação deveria estar desligado. A família alega ter recebido indenização judicial.
As fazendas de salmão do Chile, ou salmoneras, são as segundas maiores produtoras de salmão do mundo, depois da Noruega, e o peixe é um dos principais produtos de exportação do país. Entre 1990 e 2017, o setor aumentou a produção em quase 3.000%, com mais de 750.000 toneladas exportadas para mais de 80 países.
ANTIBIÓTICOS E POLUIÇĀO: No entanto, a expansão da indústria foi impulsionada, pelo menos em parte, por práticas de produção inadequadas que representam riscos à segurança humana e ao meio ambiente. O uso generalizado de produtos químicos e antibióticos polui a água, destruindo ecossistemas e ameaçando outras espécies marinhas.
O consumo de animais que foram tratados com antibióticos pode levar à resistência antimicrobiana e promover a transmissão de bactérias resistentes a antibióticos para os seres humanos.
Pescadores artesanais afirmam que não conseguem mais sobreviver da pesca porque muitas espécies, incluindo ouriços-do-mar e mexilhões, estão escassas devido à poluição causada pela salmonela.
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