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15 de ago. de 2025

COP 30. EM BELÉM DO PARÁ. VAI DAR CERTO (?) EM QUE SENTIDO?!

REPRODUZIDO DE: https://www.infomoney.com.br/politica/plano-de-lula-para-a-cop30-na-amazonia-corre-risco-de-se-tornar-um-caos-logistico/
DESTAQUES: 1) A cúpula climática das Nações Unidas deste ano, marcada para novembro no Brasil, foi planejada para fazer história ao reunir líderes mundiais, diplomatas e cerca de 50 mil outros participantes no coração da floresta amazônica. Agora, o evento corre cada vez mais o risco de ser definido por um iminente fiasco logístico. Com menos de 100 dias para o evento, o Brasil está sob críticas de países preocupados com a escassez de quartos de hotel e os altos custos de acomodação em Belém, a cidade-sede escolhida por sua proximidade com a floresta, e não por sua infraestrutura turística. A secretaria brasileira da COP30, como a cúpula é conhecida, adiou uma reunião marcada para quarta-feira para tratar das questões de hospedagem; nova data ainda não foi anunciada. 2) Em uma carta de 19 páginas, revisada pela Bloomberg News, enviada do Brasil a vários países membros da ONU participantes da COP30, os organizadores rejeitaram a ideia de mudar a sede da cúpula. “Não haverá local alternativo, pois a COP30 não será transferida de Belém”, afirmou a carta, porque a cidade-sede “já possui um número suficiente de leitos para acomodar todos os participantes esperados". A carta incluía respostas a 48 perguntas de várias delegações nacionais participantes da cúpula, e quase metade delas tratava de preocupações sobre o alto custo e a baixa disponibilidade de acomodações. Um porta-voz da COP30 recusou-se a confirmar a carta. 3) Até 8 de agosto, os organizadores disseram ter mapeado 53 mil leitos em Belém e áreas próximas: 14.547 em hotéis, 6.000 em dois navios de cruzeiro, 10.004 em aluguel de temporada por meio de imobiliárias e 22.452 pelo Airbnb. O governo afirma que mais opções serão adicionadas às plataformas oficiais de reserva BNetwork e Qualitours. 4) Os preços das acomodações dispararam, superando os de hotéis de luxo no Rio de Janeiro. Reservar o apartamento de um quarto “Doce Lar” em Belém, recentemente listado no Booking.com para os 11 dias da cúpula climática, custaria impressionantes 1,4 milhão de reais (US$ 267.380). Um quarto com cama king-size e vista para o mar no icônico Copacabana Palace, no Rio, custaria 96.223 reais. Crescem os temores de que esses preços excluam nações mais pobres. Pacotes especiais com tarifas reduzidas foram garantidos para delegações de pequenas ilhas e dos países mais pobres, categorias que incluem mais de um terço dos membros da ONU. O governo brasileiro afirmou que essas delegações receberão 15 quartos individuais com preços entre US$ 100 e US$ 200 por noite. Os demais países têm garantidos 10 quartos individuais por delegação, com preços entre US$ 200 e US$ 600. 5) "Uma crise logística como essa é a antítese de uma COP do povo, uma COP inclusiva”, disse Claudio Angelo, coordenador de políticas internacionais do Observatório do Clima, uma coalizão da sociedade civil sobre o clima. “Esta COP corre o risco de ser a mais excludente da história da convenção climática da ONU".

13 de ago. de 2025

RETORNANDO ÀS JUSTIFICATIVAS PARA LIMITAR A ALTURA DE PRÉDIOS NA ORLA MARÍTIMA DE JOÃO PESSOA, PARAÍBA

A PARTIR DE ENTREVISTA DA DRª PAULA FRASSINETE (ASPAN-Associação Paraibana dos Amigos da Natureza) https://www.instagram.com/reel/DNRg9GtvvrD/?igsh=dDlvenhmbzJkdnVh Estou republicando: EDIFICAÇÕES NA ORLA MARÍTIMA DE JOÃO PESSOA: ABORDAGEM ECOLÓGICA DO PROBLEMA (reproduzido, em parte, de artigo publicado no jornal CORREIO DA PARAÍBA, de 04 de maio de 2004: “ESPIGÕES: PROBLEMINHA E PROBLEMÕES”) “Os maiores problemas ambientais residem na diferença entre a maneira como a Natureza trabalha e a maneira como o homem pensa” (Gregory Bateson, ecólogo). Toda vez que algum movimento, política e economicamente bem articulado, é lançado na mídia, visando “melhorar” nosso ambiente urbano, “incrementar” o turismo, “trazer” o progresso (e outros jargões da moda usados por tais articulistas), eu me lembro da observação feita pelo ecólogo acima mencionado. Um desses movimentos é o da construção de espigões na orla marítima de João Pessoa. Passa-se o tempo e as idéias de “desenvolvimento”, baseadas na especulação do espaço e o lucro por elas gerado, continuam predominando. É fácil compreender que profissionais da engenharia civil, arquitetura e técnicos de áreas afins, sejam capazes de propor medidas com a pretensão de amenizar o simples e único aspecto desvantajoso, na visão deles, gerado pelos famosos espigões: a ventilação. Fundamentam-se tais profissionais no desenho arquitetônico, uso de materiais especiais e no conhecimento sobre a “dinâmica dos ventos”, para justificarem a construção de edifícios. Este é o probleminha. Por outro lado, geógrafos, biólogos e ecólogos, e outros profissionais que pesquisam sobre o meio ambiente, fundamentados nos estudos dos fatores que influenciam sobre a vida humana (numa visão antropocêntrica) e sobre a vida vegetal e animal, como um todo (numa visão ecocêntrica), compreendem que o conceito de condições ambientais adequadas a uma boa qualidade de vida, implica num conjunto de fatores ou componentes abióticos, ou seja, que não têm vida (energia solar, água, oxigênio, vento, topogrtafia, espaço etc.) e bióticos, ou seja, que têm vida (plantas, animais e microrganismos). A combinação, inter-relação, interdependência e ação equilibrada desses fatores, constituem as condições ambientais que permeiam a boa qualidade de vida, tais como a precipitação pluvial, o calor, a umidade do ar, a luminosidade, as correntes de vento, as variações estacionais, assim como a vegetação, o solo, o espaço, a topografia etc. A problemática da construção de espigões não pode centrar-se única e exclusivamente na questão da dinâmica dos ventos. A literatura científica mostra que um ambiente sofre degradação quando nele ocorre um dos seguintes processos: distúrbio ou estresse. Um ambiente, natural ou urbano, pode estar apto a resistir a um distúrbio ou perturbação fortuita, como por exemplo um vento forte, uma tempestade violenta ou forte insolação. Mas o estresse, diferentemente do distúrbio, é uma pressão contínua, com tendência a ser prolongada. Agora surgem os problemões. Um ambiente urbano, com alta densidade de espigões, proporciona uma ilha de calor permanente (a água da chuva flui rapidamente pelas galerias pluviais, sem dar tempo para resfriar o ambiente, pois não há evaporação lenta, pelo fato de que o solo que desempenhava essa função foi recoberto pela pavimentação de ruas, calçadas e pátios dos edifícios). Há maior intensidade de tráfego, resultando em maiores poluições atmosférica e sonora. As ruas, há longo tempo planejadas, continuarão estreitas, sem espaço para árvores, que abafariam o ruído e absorveriam poluentes. Crianças e idosos, os extremos da faixa etária humana, sempre esquecidos nos nossos planejamentos urbanos, são os que mais sofrem. A água da chuva, que cai nos pátios dos edifícios, é na sua maioria, conduzida para a rede de esgotos, que terá esta sobrecarga, além da carga resultante do aumento da densidade de residências. A manutenção da rede de esgotos não é satisfatória. Neste ponto é bom lembrar a observação: o desenvolvimento de um povo é medido a partir da sua capacidade de manutenção dos seus serviços. A nossa capacidade continua precária. O aumento da densidade populacional humana, elevando a freqüência diária à praia, gera maior carga de resíduos orgânicos. Os micro-organismos, responsáveis pela decomposição e reciclagem da matéria orgânica no solo, certamente não terão o tempo necessário para realizar esse processo, que se agravará pela possível ocorrência de sombras, à tarde, causadas por edifícios próximos à praia. A probabilidade de se contrair doenças em contato com a areia e a água do mar aumenta. Crianças são as mais vulneráveis. E depois de tantos problemas, quais as soluções? No caso da orla marítima de João Pessoa, o princípio da verticalização para crescer, não é solução. Administrar a situação presente, para manter uma boa qualidade de vida, já demanda recursos e esforços limitantes. O incentivo à pesquisa científica, à criatividade, às inovações não-degradadoras, precisa ser estimulado e financiado. Às vezes me pergunto: afinal, por que e para que nossa sociedeade precisa de Universidade, se o que prevalece sempre é o interesse político e econômico? (Breno Grisi (professor aposentado da UFPB).

12 de ago. de 2025

RESTAURAÇÃO...EXIGE BIODIVERSIDADE

SUSTENTABILIDADE REQUER QUATRO "PILARES": PRODUÇÃO, BIOGEOCICLAGEM, BIODIVERSIDADE E CONTROLE POPULACIONAL. Tais componentes essenciais já foram contemplados em postagens neste "blog". http://ecologiaemfoco.blogspot.com/2024/10/os-quatro-pilares-de-sustentacao-da_29.html Na postagem de hoje, está squi reproduzido divulgação realizada por: https://oeco.org.br/salada-verde/restauracao-nao-se-sustenta-sem-biodiversidade-dizem-cientistas/
DESTAQUES: 1) A restauração de ambientes naturais no Brasil precisa priorizar a biodiversidade, pois focar só na captura de carbono ou no plantio massivo de árvores seria um erro técnico, um retrocesso institucional e ambiental que pode trazer grandes prejuízos ao país. 2) Segundo os autores, estratégias que ignoram a variedade de vida podem criar paisagens apenas estéticas – as “pinturas de verde” – que não sustentam a complexidade dos ecossistemas, a estabilidade ecológica ou os benefícios da restauração para as pessoas. Nesse sentido, ignorar a biodiversidade pode comprometer serviços ecossistêmicos essenciais. Entre os impactos, estão a perda genética, maior exposição a eventos climáticos extremos, aumento dos incêndios, riscos sanitários e ao abastecimento de água e alimentos, sobretudo para povos indígenas e tradicionais. 3) Para driblar esses erros, o documento recomenda incluir mais especialistas e comunidades locais no planejamento e na tomada de decisões sobre restauração. Também sugere que os projetos – públicos ou privados – priorizem as espécies nativas de cada local e a conexão entre fragmentos de vegetação.

"TERRAS RARAS" NO BRASIL: PROVAVELMENTE MUITOS "BURACOS" VÃO SER EXECUTADOS...

... RESTARIA SABER SE SOLOS ESBURACADOS SERÃO RECONSTITUÍDOS CONFORME MANDA NOSSA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL REPRODUZIDO DE: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/08/11/pesquisadores-identificam-alta-concentracao-de-terras-raras-na-regiao-central-do-rs.ghtml
RESUMO: Pesquisadores da UFSM, UFRGS e Unipampa identificaram rochas com alta concentração de elementos de terras raras em Caçapava do Sul, na Região Central do RS. As "terras raras" são minerais que compõem um grupo de 17 elementos químicos encontrados na natureza, normalmente misturados a outros minérios de difícil extração e com alto valor comercial. O Brasil possui a segunda maior reserva mundial de terras raras — cerca de 21 milhões de toneladas, o equivalente a 23% do total global — mas ainda não realiza a produção e o refino desses elementos em escala industrial. A pesquisa liderada pelo professor Marcelo Barcellos da Rosa, do Departamento de Química da UFSM, aponta que os carbonatitos — rochas ígneas raras — presentes em Caçapava do Sul são ricos em elementos de terras raras (ETRs), além de nióbio e tântalo. Os corpos carbonatíticos identificados, como os de Passo Feio e Picadas dos Tocos, contêm minerais como apatita, pirocloro, monazita-(Ce) e aeschynita-(Ce), fundamentais para tecnologias modernas como motores elétricos, turbinas eólicas e satélites.

6 de ago. de 2025

SEM NOÇÃO DAS PROPORÇÕES, OU DESRESPEITO À LEGISLAÇÃO (?!)

REPRODUZIDO DE: https://ndmais.com.br/meio-ambiente/foto-desmatamento-para-plantar-pinus-ultrapassa-tamanho-de-ilha-de-sc-denunciam-pesquisadores/
Desmatamento em campos de altitude ocorre, principalmente, para plantação de pinus – Foto: Science/Divulgação/ND. DESTAQUES: 1) Pesquisadores denunciaram o desmatamento de aproximadamente 50 mil hectares da Mata Atlântica em Santa Catarina para a plantação de pinus no estado. A área ultrapassa o tamanho da Ilha de Santa Catarina, onde fica parte de Florianópolis. 2) O artigo “Lei estadual ameaça campos de altitude do Brasil” foi publicado em 10 de julho na revista científica Science — prestigiada no meio acadêmico pela publicação de pesquisas em diversas áreas do conhecimento. No estudo, os autores trazem dados do MapBiomas que apontam o desmatamento ocorrido em 15 anos — entre 2008 e 2023 — e alertam que uma lei catarinense, aprovada em 2022, ameaça os campos de altitude do estado. 3) A legislação estadual mencionada no artigo é a Lei nº 14.675/2009, do Código Ambiental de Santa Catarina, que estabelece que a proteção da mata nativa em campos de altitude, vale apenas quando esses campos estão localizados em áreas acima de 1.500 metros. A lei catarinense conflita com a legislação federal, que determina a proteção em áreas acima de 1.000 metros de altitude.

2 de ago. de 2025

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA E MORTE DE CRIANÇAS NO RIO DE JANEIRO: FORTES INDÍCIOS!

REPRODUZIDO DE: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2025/07/poluicao-do-ar-contribui-para-morte-de-criancas-na-zona-oeste-do-rio-de-janeiro-diz-estudo.shtml
[31.jul.2025 Gabriel Gama SÃO PAULO] DESTAQUES: 1) Poluição do ar contribui para morte de crianças na zona oeste do Rio de Janeiro, diz estudo Pesquisa estima que 8,5% dos óbitos infantis em Bangu e Santa Cruz poderiam ser evitados caso limite da OMS fosse respeitado. 2) Em O material particulado fino tem alta capacidade de penetração nos pulmões e pode alcançar a corrente sanguínea, causando inflamações e o agravamento de doenças respiratórias. As crianças são mais vulneráveis, por terem um sistema imunológico ainda em desenvolvimento. A poluição do ar na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro contribui para mortes e internações de crianças com até cinco anos de idade. É o que aponta um estudo conduzido por pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e da UVA (Universidade Veiga de Almeida). O trabalho analisou a concentração de material particulado fino, o chamado PM 2.5, de abril a novembro de 2023 nos distritos de Bangu e Santa Cruz. A região tem grande atividade industrial, especialmente de siderúrgicas, além de emissões provocadas por veículos. 3) O estudo considerou dados do sistema EpiRio, da Prefeitura do Rio. Em todo o ano de 2023, a mortalidade de crianças menores de um ano por 1.000 nascidos vivos foi de 11,3 em Bangu e 13,8 em Santa Cruz. De 8% a 11% dos óbitos foram relacionados a doenças respiratórias. 4) O período seco, de junho a setembro de 2023, teve a pior qualidade do ar. Em mais da metade dos dias analisados, a medição de material particulado fino ultrapassou o limite considerado seguro pela OMS, de 15 microgramas por metro cúbico (μg/m³).

31 de jul. de 2025

O IMENSURÁVEL PODER DA HUMANIDADE NO PLANETA TERRA!

REPRODUZIDO DE: https://www.terra.com.br/byte/china-nao-aprendeu-a-licao-depois-de-alterar-a-rotacao-da-terra-com-uma-de-suas-construcoes-vao-construir-uma-ainda-maior,48bed8ea57667446d14b65880f677e32a3r0xbsg.html
DESTAQUES: 1) É muito provável que, em algum momento, você tenha se deparado com a notícia de que a China conseguiu alterar a rotação da Terra e deslocar seu eixo com a construção da represa das Três Gargantas. Conforme apontou a NASA, o planeta teve sua rotação desacelerada em 0,06 microssegundos por dia e o eixo deslocado em 2 centímetros devido à massa de água de 40 bilhões de metros cúbicos que ela abriga. O que passou mais despercebido é que o país asiático não pretende parar por aí. 2) No último dia 19 de julho foi dado início a uma obra orçada em 167 bilhões de dólares e que, com uma represa ainda maior que a das Três Gargantas, deverá produzir uma quantidade estimada de energia quase três vezes superior à da construção anterior. Serão cinco represas em cascata que gerarão 300 bilhões de kWh anuais e que já preocupam as comunidades vizinhas. 3) Um problema três vezes maior. O plano, que só deverá ser concluído em 2030, faz parte do ambicioso salto na transição energética que a China vem promovendo há anos. Mas, enquanto alguns enxergam uma forma inteligente de aproveitar seus recursos para abandonar os combustíveis fósseis, regiões como Bangladesh, a Índia e o próprio Tibete — onde será construída — temem os impactos que isso pode causar. Embora o efeito observável na rotação e no eixo terrestre possa ser semelhante ao que ocorreu com a represa das Três Gargantas — praticamente imperceptível no nosso dia a dia —, o temor por terremotos na região e o colapso que uma massa de água como a que será represada pode provocar deixou as populações em estado de alerta. Além disso, os riscos ambientais e a dependência hídrica do rio podem fazer com que o impacto vá muito além.

30 de jul. de 2025

LOGÍSTICA REVERSA, EDUCAÇÃO, AÇÕES PREVENTIVAS... ENQUANTO ISSO NÃO PREVALECER VAMOS NOS AFOGANDO EM PLÁSTICOS!

REPRODUZIDO DE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/07/29/icmbio-area-de-mangue-lixo-baia-de-guanabara.ghtml
DESTAQUES: 1) ICMBio diz que vai inspecionar área de mangue tomada por lixo na Baía de Guanabara O resíduo está dentro de uma área de preservação ambiental com quase 15 mil hectares — a primeira criada no Brasil para proteger manguezais, há 40 anos. (Por Anna Beatriz Lourenço, Hélter Duarte, 29/07/2025). 2) O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) informou que deve realizar, na próxima semana, uma inspeção na Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio. A ação foi anunciada após o Globocop flagrar, nesta segunda-feira (28), uma grande quantidade de lixo acumulado em uma área de manguezal nos fundos da Baía de Guanabara, em São Gonçalo. A maré baixa expôs um dos muitos problemas enfrentados pela Baía: a poluição fora de controle.Todo o lixo está dentro de uma área de preservação ambiental com quase 15 mil hectares — a primeira criada no Brasil para proteger manguezais, há 40 anos. 3) "Apesar das ecobarreiras nos principais rios que deságuam na Baía de Guanabara, o volume de lixo é gigantesco. É lixo domiciliar, hospitalar, pneus, móveis, caixas d’água. Tudo o que as pessoas não querem mais dentro de casa acaba sendo jogado nos rios. Isso agrava a poluição da Baía e ainda contribui para inundações”.

29 de jul. de 2025

GLOSSÁRIO DE ECOLOGIA: COM ALGUNS NOVOS TERMOS

ACESSO: https://1drv.ms/w/c/5f996ee9f67eaf54/EVSvfvbpbpkggF-XHQAAAAABiB7KSJ49k1pZ2pRtKg1Lug

28 de jul. de 2025

MANGUEZAIS UMA QUESTÃO DE "VALORAÇÃO": SUBESTIMADOS POR NÓS, FANÁTICOS POR URBANIZAÇÃO, TECNOLOGIA, DISCURSOS EM DEFESA DO MEIO AMBIENTE...

REPRODUZIDO DE: https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/manguezais-evitam-prejuizo-de-r-53-trilhoes-em-inundacoes-diz-estudo/
DESTAQUES: 1) A edição de 2024 do relatório “A Mudança da Riqueza das Nações” do Banco Mundial traz uma avaliação surpreendente: os manguezais fornecem US$ 855 bilhões (o equivalente a R$ 5,3 trilhões) em serviços contra inundações no mundo. 2) No contexto das mudanças climáticas, onde eventos extremos como tempestades e elevação do nível do mar têm sido frequentes, encontrar novas maneiras de proteger as regiões costeiras se tornou uma prioridade para os países litorâneos. 3) Normalmente, as obras de defesa costeira realizadas pelos governos envolvem infraestruturas artificiais e rígidas, como diques, quebra-mares e muros de contenção construídos para barrar ou controlar o avanço das águas. No entanto, o estudo apresentado pelo Banco Mundial (realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, nos EUA) mostrou que ecossistemas naturais, como os manguezais, oferecem uma proteção tão (ou mais) eficiente. 4) Chamada “Construindo resiliência costeira com manguezais: a contribuição das defesas naturais contra inundações para a mudança da riqueza das nações”, a pesquisa destaca o papel essencial desses ecossistemas costeiros na proteção contra inundações, Além da função de proteção das comunidades litorâneas no mundo inteiro, esses ativos de capital natural oferecem benefícios ambientais adicionais e um alívio para as economias nacionais. 5) Manguezais são catalogados pelo Banco Mundial como ativos de proteção costeira desde a edição de 2021 do relatório “A Mudança da Riqueza das Nações”. Mas a nova pesquisa, liderada por Pelayo Menéndez, incorpora aos trabalhos anteriores os dados globais de 2020, proporcionando uma visão mais precisa sobre o papel protetor dos manguezais ao longo do tempo. 6) Para traduzir a função protetiva dos manguezais em termos econômicos, a equipe analisou “florestas de manguezais em 121 países, cobrindo 700 mil quilômetros de litorais subtropicais”, afirma um comunicado de imprensa. Como qualquer ativo, uma combinação de fatores, como o aumento das populações, da riqueza e também das tempestades costeiras, estão elevando drasticamente o valor dos manguezais para a redução de risco de inundações. Esse valor aumentou em US$ 130 bilhões de 1996 a 2010, e, na década seguinte, os benefícios dos manguezais nos próximos 100 anos subiram mais US$ 502 bilhões.

25 de jul. de 2025

MANGUEZAIS: UMA DE SUAS MAIS IMPORTANTES PROPRIEDADES

REPRODUZIDO DE: https://agencia.fapesp.br/oxidos-de-ferro-em-solos-de-manguezais-impulsionam-o-sequestro-de-carbono/55382
DESTAQUES: 1) Luciana Constantino | Agência FAPESP – Usando uma abordagem inédita, pesquisadores conseguiram compreender mecanismos que podem estar ajudando solos alagados de áreas costeiras, como os de manguezais, a reter carbono de forma mais eficiente. Ao compreender esse processo, o estudo abre um leque de oportunidades na busca por ferramentas para enfrentar os impactos negativos das mudanças climáticas causados pela ação humana sobre o uso da terra. Os manguezais são reconhecidos pela ciência como um dos ecossistemas mais eficazes na captura de gases de efeito estufa no mundo, superando florestas tropicais, como a Amazônia. Até então, essa capacidade era atribuída principalmente à ausência de oxigênio nesses ambientes, o que retarda a decomposição de matéria orgânica e, consequentemente, a liberação do dióxido de carbono (CO2). 2) O estudo, publicado na Nature Communications, revela que óxidos de ferro de baixa cristalinidade (entre eles ferri-hidrita e lepidocrocita) encontrados em manguezais atuam como estabilizadores do carbono orgânico do solo. Eles protegem as frações mais instáveis – chamadas de lábeis, na linguagem da biogeoquímica –, que de outra forma estariam vulneráveis à decomposição biológica, causando a liberação do CO2. Quando ocorre a mudança do uso da terra, seja para a construção de tanques de camarões ou para pastagem (situações registradas nas áreas analisadas na pesquisa), há alteração drástica no ambiente geoquímico, levando à oxidação ou acidificação do solo. Isso promove a transformação dos minerais óxidos de ferro menos cristalinos em formas mais cristalinas, menos eficazes na estabilização do carbono orgânico. 3) "O estudo avança na compreensão real de como os solos dos manguezais funcionam como drenos de carbono em um cenário importante de mudanças climáticas e busca por estratégias para mitigação de seus efeitos. Quando entendemos os processos por trás da estabilização, é possível vislumbrar que tipo de uso da terra é mais ou menos nocivo, além da possibilidade de potencializar ou frear determinados mecanismos para ter uma estabilização de carbono mais eficiente e menor emissão de gases de efeito estufa”, afirma o professor da Esalq.

23 de jul. de 2025

NA INDÚSTRIA DO FERRO-LIGA A FONTE DE ENERGIA É CARVÃO VEGETAL. PROCESSO SUSTENTÁVEL... MAS ATÉ QUE PONTO?!

DESTAQUE INICIAL: O princípio, teórico, explica que ao tempo que são plantadas árvores, estas durante seu crescimento absorvem CO2 atmosférico, sendo assim, em termos de benefícios à vida, superior à queima de carvão mineral; que só polui! Aspecto importante que não deve ser esquecido: preservar a qualidade nutricional do solo. Que talvez possa ser mantida com o uso de nutrientes obtidos dos restolhos obtidos da agricultura, rejeitos diversos como do saneamento... INFORMAÇÕES BÁSICAS COLETADAS DO SISTEMA GOOGLE-IA 1) Na indústria do ferro-liga, o carvão vegetal é o tipo de carvão mais utilizado, especialmente na produção de ferro gusa, onde atua tanto como combustível quanto como agente redutor. Ele é empregado para gerar o calor necessário para o processo e para remover o oxigênio do minério de ferro. O carvão vegetal também é valorizado por sua menor pegada de carbono em comparação com o carvão mineral, tornando-o uma opção mais sustentável para a produção de ferro. 2) Elaboração: O processo de produção de ferro-liga envolve a redução do minério de ferro, que é a remoção do oxigênio do óxido de ferro, e a adição de outros elementos para conferir as propriedades desejadas ao material. O carvão vegetal desempenha um papel fundamental nesse processo, fornecendo o calor necessário para a reação e atuando como agente redutor. 3) Carvão Vegetal: Combustível: O carvão vegetal queima a altas temperaturas, fornecendo o calor necessário para fundir o minério de ferro e outras matérias-primas. Agente redutor: Durante a reação, o carbono do carvão vegetal remove o oxigênio do minério de ferro, deixando o ferro puro. Sustentabilidade: O carvão vegetal, quando proveniente de fontes sustentáveis, como florestas plantadas, pode reduzir a emissão de gases de efeito estufa em comparação com o carvão mineral.
OBS.: importante neste aspecto, acessar https://matanativa.com.br/desafios-producao-carvao-vegetal-no-brasil/ 4) Carvão Mineral: Embora o carvão vegetal seja predominante, o carvão mineral, também conhecido como carvão de coque, pode ser utilizado em algumas situações na produção de ferro-liga, especialmente em regiões onde o carvão vegetal não está disponível em quantidade suficiente. No entanto, o carvão mineral é considerado menos sustentável devido às suas maiores emissões de gases de efeito estufa. 5) Outras aplicações: Além da produção de ferro-liga, o carvão vegetal é utilizado em outras aplicações industriais, como: Fundição de metais: Como combustível em fornos de cadinho. Metalurgia de não ferrosos: Em processos que requerem atmosferas redutoras. Indústria cerâmica: Como combustível.

20 de jul. de 2025

INSETOS POLINIZADORES! SEM ELES, COMO SERIA NOSSA VIDA POR AQUI ?!...ou...

...SE FOREM EXTERMINADOS!!! REPRODUZIDO DE: https://www.brasildefato.com.br/2025/07/17/agricultura-brasileira-poderia-perder-16-do-valor-da-producao-sem-abelhas-e-outros-polinizadores-sob-risco-de-extincao/
DESTAQUES: 1) Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que a contribuição dos polinizadores animais para a agricultura brasileira é substancial. Parte do grupo dos invertebrados terrestres, eles são compostos por insetos como abelhas, borboletas, besouros e mariposas, muitos deles ameaçados de extinção. Segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (17) pelo IBGE, a participação dessas espécies no valor da produção chegou a uma média de 16% do total em 2023. 2) A lista de espécies sob risco de extinção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) revela que dezenas de tipos de polinizadores estão em situação de vulnerabilidade, perigo e perigo crítico de desaparecerem. A diminuição dessas populações impacta diretamente a produção de alimentos, a reprodução de plantas nativas e a manutenção do equilíbrio ambiental. 3) O Indicador de Contribuição dos Polinizadores no Valor da Produção (IVP) divulgado pelo IBGE considera o impacto direto dessas espécies na formação de frutos e sementes que chegam ao comércio e são registrados em pesquisas. Os resultados comprovam a importância delas não apenas para a biodiversidade, mas para a economia e para a segurança alimentar do país. 4) Ainda de acordo com os dados, a contribuição é significativamente mais importante para produções de cultivo permanente e para o extrativismo. Nesse recorte há uma estimativa de que a ação dos polinizadores animais pode responder por mais de 45% dos ganhos em cima dos produtos cultivados. 5) Mais de 71% das 35 culturas permanentes avaliadas têm algum nível de dependência de polinizadores animais. Para 28% a necessidade dessas espécies é alta e para 17% essencial. A produção nesses sistemas triplicou desde a década de 1970, passando de 15 milhões de toneladas em 1975 para 45 milhões de toneladas em 2023.

19 de jul. de 2025

EIXO DE ROTAÇÃO DA TERRA MUDANDO POR AÇÕES DOS SERES HUMANOS (??)

REPRODUZIDO DE: https://revistagalileu.globo.com/ciencia/meio-ambiente/noticia/2025/07/represas-construidas-por-humanos-mudaram-eixo-de-rotacao-da-terra-diz-estudo.ghtml
DESTAQUES: 1) A humanidade construiu tantas represas que já armazena água suficiente para deslocar ligeiramente os polos da Terra de seu eixo de rotação. Essa conclusão faz parte de uma pesquisa publicada em 8 de julho na revista científica Geophysical Research Letters. 2) Conduzido por cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, o estudo estima que, entre 1835 e 2011, foram erguidas quase 7 mil barragens — o que corresponde à água suficiente para encher o Grand Canyon duas vezes. Como resultado, os polos da Terra deslocaram um metro e o nível global do mar caiu 21 milímetros. Embora esse deslocamento seja pequeno, isso pode ajudar os cientistas a compreenderem a mudança dos polos se grandes geleiras e camadas de gelo derreterem devido às mudanças climáticas. 3) "Ao retermos água atrás de represas, isso não só remove água dos oceanos, levando a uma queda global do nível do mar, como também distribui a massa de forma diferente ao redor do mundo”, considera em comunicado a líder do estudo, Natasha Valencic, pós-graduanda em Ciências da Terra e Planetárias em Harvard. “Não vamos entrar em uma nova era glacial, porque o polo se moveu cerca de um metro no total, mas isso tem implicações para o nível do mar".

15 de jul. de 2025

SANEAMENTO MODELO PARA O BRASIL: EM SANTA CATARINA

REPRODUZIDO DE: https://www.em.com.br/emfoco/2025/07/13/a-cidade-brasileira-que-recicla-100-do-esgoto-e-ainda-gera-energia/
DESTAQUES: 1) Jaraguá do Sul, uma cidade localizada no estado de Santa Catarina, Brasil, vem se destacando no cenário nacional por um feito notável: a reciclagem de 100% do seu esgoto. Essa conquista é significativa em um país onde o saneamento básico é um desafio em diversas regiões. Com um sistema inovador, a cidade não apenas trata todo seu esgoto, mas também gera energia a partir dele, servindo como exemplo de sustentabilidade urbana. 2) Adotando práticas inovadoras e eficazes, Jaraguá do Sul tem atraído a atenção de outras cidades e especialistas em meio ambiente. O processo de tratamento inclui etapas como o uso de tecnologia de ponta para separar resíduos sólidos e o reaproveitamento de lodos. Isso não apenas garante que o esgoto seja tratado adequadamente, mas também contribui para a geração de biogás, utilizado como fonte de energia alternativa para a cidade. 3) Como Jaraguá do Sul consegue reciclar 100% do esgoto? A estratégia da cidade para atingir essa meta de reciclagem total do esgoto é baseada em um planejamento de longo prazo e no uso de tecnologias avançadas de saneamento. O sistema conta com estações de tratamento que utilizam processos microbiológicos para a purificação da água. Assim, além de proteger rios e lagos de contaminações, garante-se que a água devolvida ao meio ambiente atenda aos padrões de qualidade exigidos. Recentemente, especialistas destacaram que o município também conta com sistemas automatizados de monitoramento, capazes de detectar rapidamente falhas e otimizar processos, o que aumenta ainda mais a eficiência do tratamento do esgoto. 4) IMPORTANTE: Além dos processos tradicionais, Jaraguá do Sul investiu na conscientização da população sobre a importância do descarte correto de resíduos e o uso consciente da água. Campanhas educativas têm desempenhado papel crucial na conscientização dos cidadãos quanto à importância do saneamento básico e do papel de cada um na manutenção dos recursos hídricos da região. A cidade também estabeleceu parcerias com escolas e instituições de ensino para que as novas gerações aprendam desde cedo a importância da sustentabilidade. 5) De que forma a cidade transforma esgoto em energia? A transformação do esgoto em energia é uma das iniciativas mais inovadoras de Jaraguá do Sul. O processo começa nas estações de tratamento, onde o lodo coletado passa por biodigestores. Nessas condições, ele é submetido a processos anaeróbicos que resultam na produção de biogás. Este, por sua vez, é utilizado para gerar eletricidade e calor, que ajudaram a cidade a reduzir sua dependência de fontes de energia não-renováveis. Com essa tecnologia, Jaraguá do Sul conseguiu abastecer setores públicos, como parte da iluminação urbana e instalações municipais, aumentando a economia de energia elétrica tradicional.

14 de jul. de 2025

MEL DE ABELHA: EXPORTAÇÃO DO MEL ORGÂNICO DO ESTADO DO PIAUÍ SOB AMEAÇAS DE NOVAS TARIFAS DO GOVERNO AMERICANO

VISÃO GERAL CRIADA POR IA (Google): O estado do Piauí se destaca como um dos principais produtores de mel orgânico no Brasil, sendo reconhecido pela sua produção de alta qualidade e pela grande quantidade de mel com certificação orgânica. O Piauí também se destaca como um dos maiores exportadores de mel do país, com grande parte da produção sendo destinada ao mercado externo. O estado do Piauí tem se consolidado como um importante polo de produção de mel orgânico no Brasil, impulsionado pela agricultura familiar e pela busca por mercados exigentes. A produção de mel no Piauí tem crescido nos últimos anos, com destaque para a região do semiárido piauiense, onde o mel produzido tem qualidade diferenciada e sabor único. O mel orgânico do Piauí tem conquistado mercados internacionais, com destaque para os Estados Unidos, onde o produto brasileiro é muito valorizado. A qualidade e a sustentabilidade da produção, aliadas à certificação orgânica, são fatores que têm contribuído para o sucesso do mel piauiense no mercado externo. Além do Piauí, outros estados brasileiros também se destacam na produção de mel, como Rio Grande do Sul e Paraná, mas o Piauí tem se sobressaído como líder na produção de mel orgânico e na exportação do produto.
ACESSAR: sobre a produção do mel orgânico na "agricultura familiar": https://youtu.be/L4z9XdjRD1A?si=mEry9N8xh2sDohUG

12 de jul. de 2025

MEROS ALIMENTOS O CONSUMO DE FRUTAS MADURAS COM EFEITO ALCOÓLICO ENTRE PRIMATAS

REPRODUZIDO DE: https://www.correiobraziliense.com.br/aqui/2025/07/10/o-enigma-etilico-da-floresta-um-comportamento-inusitado-entre-primatas-na-guine/
Vale ressaltar que tais primatas "compartilham" com seres humanos um pouco mais de 98% de DNA similares. DESTAQUES: 1) Por que alguns chimpanzés consomem frutas fermentadas? O consumo de frutas fermentadas por chimpanzés ocorre naturalmente quando determinados alimentos caem do pé e permanecem no solo, especialmente em épocas de elevada precipitação. A fermentação natural transforma parte dos açúcares dessas frutas em etanol, um tipo de álcool. Os chimpanzés são atraídos não apenas pelo sabor adocicado, mas também pelo conteúdo calórico elevado dessas frutas, que fornecem energia. 2) Na região da Guiné, cientistas observaram comportamentos inusitados entre algumas populações de chimpanzés selvagens. Pesquisas têm destacado que certos grupos desses primatas desenvolvem o hábito de consumir frutas fermentadas espontaneamente na natureza, resultando em episódios de embriaguez ocasional. A investigação desse fenômeno chama a atenção pela raridade do comportamento e pelas possíveis implicações para o entendimento do uso de substâncias alcoólicas entre espécies próximas à humana. 3) A presença de chimpanzés bêbados na Guiné não é um evento generalizado entre todos os grupos, mas os registros apontam para uma preferência clara de alguns bandos específicos. Nessas situações, os animais são vistos ingerindo polpa fermentada e se comportando de modo diferente ao habitual. Essa observação levanta questões sobre a frequência desse hábito, os motivos que levam os chimpanzés a repetir essas ações e as consequências para sua saúde e organização social.

11 de jul. de 2025

...E NA COP 30 EM BELÉM DO PARÁ, BRASIL, QUAL SERÁ A EXPLICAÇÃO?!

REPRODUZIDO DE: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2025/07/madeireiros-ilegais-lucram-com-projetos-de-credito-de-carbono-na-amazonia.shtml DESTAQUE: Investigação da Reuters revela que 24 dos 36 projetos analisados envolvem empresas multadas por desmatamento ilegal.
REPRODUZIDO DE: https://tvbrasil.ebc.com.br/reporter-brasil/2025/07/empresas-autuadas-por-desmatamento-lucram-com-projetos-ambientais#:~:text=No%20AR%20em%2008%2F07,por%20destru%C3%ADrem%20a%20floresta%20tropical. DESTAQUES: 1) Empresas do mundo todo investiram centenas de milhões de dólares em projetos de preservação ambiental no Brasil para proteger a floresta amazônica. Quem preserva ganha créditos de carbono, que podem ser vendidos para empresas que precisam compensar suas emissões de gases de efeito estufa. Cada crédito de carbono equivale a uma tonelada de CO₂ que deixou de ser emitida ou foi removida da atmosfera. A Reuters analisou 36 projetos que oferecem compensações de carbono no mercado global e descobriu que pelo menos 24 deles envolviam proprietários de terras ou empresas florestais que foram punidos pelo Ibama por desmatamento ilegal. 2) As infrações variaram desde a destruição da floresta tropical sem autorização, até o transporte de árvores derrubadas sem licenças válidas e a inserção de informações falsas em um sistema do governo de controle de madeira. "Verificamos que existia uma organização criminosa que fraudava títulos públicos para usurpar e grilar terras públicas. A partir desses registros, começaram a fazer tanto planos de manejo quanto projetos de crédito de carbono."

10 de jul. de 2025

"PEGADA DE CARBONO" DO BRASIL.

REPRODUZIDO DE: https://revistapesquisa.fapesp.br/desmatamento-e-agropecuaria-determinam-o-tamanho-da-pegada-de-carbono-do-brasil/
DESTAQUES: 1) Para onde forem dois fenômenos do Brasil profundo, o corte de florestas nativas e o crescimento da agropecuária, as emissões nacionais de gases de estufa (GEE) também irão. O país tem um perfil bem diferente em relação às grandes economias que mais liberam na atmosfera dióxido de carbono (CO₂), metano (CH₄), óxido nitroso (N₂O) e gases fluorados (como HFC, PFC, SF₆ e NF₃), que representam a quase totalidade dos GEE produzidos no planeta. Esses compostos retêm calor na atmosfera, potencializam o aquecimento global e exercem o papel de combustível das mudanças climáticas. 2) Segundo o mais recente Inventário Nacional de Emissões e Remoções de GEE, divulgado em dezembro de 2024 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), 39,5% dos GEE emitidos pelo Brasil são em grande parte oriundos da conversão de áreas de vegetação nativa – basicamente florestas – em campos, pastagens e terras para lavoura. Outros 30,5% advêm da agropecuária, sobretudo da criação de bovinos (quase 20% do total) e do manejo de solos (7%). 3) Ainda de acordo com o documento, o setor de energia, no qual são contabilizadas as emissões de combustíveis fósseis (petróleo, gás e carvão), responde por 20,5%. As duas grandes categorias que menos liberam gases de efeito estufa são a indústria (5% do total) e a disposição e o tratamento de resíduos sólidos e líquidos (4,5%). As porcentagens se referem a 2022, o último ano coberto pela série histórica do inventário.

8 de jul. de 2025

CRESCIMENTO DIFERE DE DESENVOLVIMENTO EM PLANEJAMENTO E REALIZAÇÕES

EXPANDIR O AGRONEGÓCIO É ÚTIL AO PAÍS, MAS É CRUCIAL QUE SE OBSERVE O PRINCÍPIO DE RESPEITO À GARANTIA DA QUALIDADE DE VIDA DAS GERAÇÕES FUTURAS! Reproduzido de: https://oeco.org.br/reportagens/o-cerrado-esta-secando-mas-desmate-e-soja-seguem-desenfreados/
DESTAQUES: 1) Grandes rios como Tocantins, Paraná e Xingu se formam no Cerrado, fazendo dele a “caixa d’água” do Brasil. Mas o desmate e as monoculturas comprometeram esse papel. Se a degradação não for contida e a vegetação nativa restaurada, os impactos serão ainda maiores, inclusive no agronegócio. 2) "Muita gente se preocupa com falta d’água ou preços altos, mas não liga isso ao desmatamento”, diz Yuri Salmona, doutor em Ciências Florestais e diretor do Instituto Cerrados. Uma investigação da Ambiental Media apoiada pela ong revela alguns vilões dessas crises. 3) Os números ajudam a entender. Apenas desde 1985, o Cerrado perdeu 22% da vegetação nativa, enquanto a área com soja aumentou quase vinte vezes, saltando de 6,2 mil km² para mais de 120 mil km² – semelhantes ao território do Amapá. 4) Outra parte do problema é a legislação frágil. Enquanto na Amazônia as fazendas devem manter até 80% da vegetação nativa, no Cerrado o percentual cai para de 20% a 35%. Isso levou à tomada de já metade do bioma pelo agro. 5) Na região mais afetada, a Bacia do São Francisco – cuja transposição do rio serve boa parte do agro nordestino –, a vazão caiu pela metade. Isso se deveria à expansão da soja irrigada no território entre Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, o Matopiba.

7 de jul. de 2025

ORCAS: SÃO TAMBÉM SERES SENCIENTES. MAS PODE HAVER TAMBÉM OUTRAS CONOTAÇÕES

REPRODUZIDO DE (e traduzido): https://www.livescience.com/animals/orcas/wild-orcas-offer-humans-food-could-they-be-trying-to-make-friends-or-manipulate-us
DESTAQUES: 1) Orcas selvagens oferecem comida aos humanos. Será que elas estão tentando fazer amigos — ou nos manipular? 2) Pesquisadores documentaram orcas deixando presas e outros animais marinhos caírem na frente de humanos, como se estivessem nos oferecendo comida. Os motivos das orcas são incertos, mas o comportamento de compartilhamento pode ser uma tentativa de relacionamento interespecífico ou manipulação. 3) Pesquisadores documentaram dezenas de casos de orcas (Orcinus orca), também conhecidas como baleias assassinas, que largaram presas e outros animais marinhos na frente das pessoas. Em quase todos os encontros, as orcas esperaram para ver o que os humanos fariam com suas oferendas e, às vezes, tentaram oferecer comida mais de uma vez. Essas oferendas incluíam peixes, algumas baleias, pássaros, arraias, algas marinhas e uma tartaruga. 4) Os pesquisadores relataram 34 interações compartilhadas em todo o mundo, incluindo na costa da Califórnia, Noruega e Nova Zelândia. Towers e seus colegas incluíram seus próprios encontros com orcas, bem como aqueles descritos a eles em entrevistas. Algumas das interações também foram capturadas por câmeras. A equipe incluiu apenas interações em que as orcas se aproximaram dos humanos por vontade própria, quando os humanos estavam no mar, em barcos ou perto da costa, embora os humanos possam ter se aproximado das orcas primeiro. 5) As orcas são criaturas inteligentes e comunitárias que se envolvem em rituais sociais complexos, desde mordiscar delicadamente a língua umas das outras até rolar lado a lado no equivalente a um "mosh pit" (batendo uma nas outras lateralmente sem agressividade) para mamíferos marinhos. Esta também não é a primeira vez que orcas interagem com humanos.

6 de jul. de 2025

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA: SEGUNDA MAIOR CAUSA DE CÂNCER PULMONAR

REPRODUZIDO DE: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37277094/ DESTAQUES: 1) Poluição do ar e câncer de pulmão: uma revisão do Comitê de Detecção Precoce e Triagem da Associação Internacional para o Estudo do Câncer de Pulmão. 2) Introdução: A segunda principal causa de câncer de pulmão é a poluição do ar. A poluição do ar e o tabagismo são sinérgicos. A poluição do ar pode piorar a sobrevivência ao câncer de pulmão. 3) Métodos: O Comitê de Detecção Precoce e Triagem da Associação Internacional para o Estudo do Câncer de Pulmão formou um grupo de trabalho para melhor compreender as questões relacionadas à poluição do ar e ao câncer de pulmão. Esses grupos incluíram a identificação de poluentes atmosféricos, sua mensuração e os mecanismos propostos de carcinogênese. A carga da doença e as evidências epidemiológicas subjacentes que relacionam a poluição do ar ao câncer de pulmão em indivíduos que nunca fumaram foram resumidas para quantificar o problema, avaliar modelos de predição de risco e desenvolver ações recomendadas. 4) Resultados: O número estimado de mortes atribuíveis ao câncer de pulmão aumentou em quase 30% desde 2007, à medida que o tabagismo diminuiu e a poluição do ar aumentou. Em 2013, a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer classificou a poluição do ar externo e o material particulado com diâmetro aerodinâmico menor que 2,5 mícrons na poluição do ar externo como carcinogênicos para humanos (grupo 1 da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer) e como causa de câncer de pulmão. Os modelos de risco de câncer de pulmão revisados não incluem a poluição do ar. A estimativa da exposição cumulativa à poluição do ar é complexa, o que representa grandes desafios para a coleta precisa da exposição de longo prazo à poluição do ar ambiente para incorporação em modelos de previsão de risco na prática clínica. 5) Conclusões: Os níveis de poluição atmosférica em todo o mundo variam amplamente, e as populações expostas também diferem. A defesa da redução das fontes de exposição é importante. A assistência médica pode reduzir sua pegada ambiental, tornando-se mais sustentável e resiliente. A comunidade da Associação Internacional para o Estudo do Câncer de Pulmão pode se engajar amplamente neste tema.

5 de jul. de 2025

CERRADO: A "CAIXA D'ÁGUA" DE REGIÕES DE DESTAQUE NO BRASIL, CORRENDO RISCOS!

REPRODUZIDO DE: https://ecoa.org.br/rios-do-cerrado-perderam-27-da-vazao-de-agua-desde-os-anos-1970-segundo-analise/
DESTAQUES: 1) Redução média corresponde a 30 piscinas olímpicas por minuto na comparação entre 1970 a 1979. Desmatamento é apontado como principal causa da queda. 2) O Relatório “Cerrado: O Elo Sagrado das Águas do Brasil”, publicado pela Ambiental Media, analisou 50 anos de dados da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico sobre vazão, chuva e evapotranspiração em seis bacias: Araguaia, Paraná, Parnaíba, São Francisco, Taquari e Tocantins. Segundo o estudo, em 35 anos de dados sobre uso do solo, a perda hídrica chega a 1.303 m³/s – o equivalente a 31 piscinas olímpicas por minuto. Segundo a publicação, o dado foi obtido ao compararem a “vazão mínima de segurança, chamada Q90, entre os períodos de 1970 a 1979 e de 2012 a 2021. Na hidrologia, o Q90 tem o papel de guiar a definição de limites para o uso sustentável de recursos hídricos”. 3) O texto aponta ainda que as mudanças no uso e ocupação do solo são o principal fator de estresse para as águas do Cerrado. As mudanças no uso e ocupação do solo são o principal fator de estresse para as águas do Cerrado. A área de vegetação nativa nas bacias analisadas encolheu em 22% entre 1985 e 2022. Já o desmatamento para o plantio de soja aumentou 19 vezes (MapBiomas). “O desmatamento é o grande fator que interfere na segurança hídrica nas últimas décadas”, afirma Yuri Salmona, geógrafo e doutor em Ciências Florestais pela Universidade de Brasília (Unb).

3 de jul. de 2025

GENÉTICA PROPICIANDO MAIOR SEGURANÇA À PRESERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

REPRODUZIDO DE: https://oeco.org.br/reportagens/a-resposta-esta-nos-genes-projeto-faz-da-genetica-aliada-da-conservacao/
DESTAQUES: 1) Presente em todos os seres vivos, o DNA guarda informações valiosas sobre a identidade de cada ser. E é nesse pacote de dados e genes que podem estar caminhos estratégicos para a conservação, monitoramento e manejo da biodiversidade brasileira. Essa é a aposta do projeto Genômica da Biodiversidade Brasileira, fruto de um Acordo de Cooperação Técnica entre o ICMBio e o Instituto Tecnológico Vale Desenvolvimento Sustentável (ITV DS). A iniciativa, 100% feita no país, investe em tecnologia, capacitação e no uso de ferramentas genéticas de ponta para ajudar na proteção das espécies que existem no Brasil. 2) O projeto Genômica da Biodiversidade Brasileira – ou simplesmente GBB, na sigla – começou a ser executado em 2023. Um dos passos iniciais foi a consulta a pesquisadores e servidores do ICMBio sobre quais as espécies e que informações seriam prioritárias. E no final de maio, foi realizado um evento para apresentar os primeiros genomas de referência de alta qualidade concluídos. 3) A lista, com 23 espécies, inclui desde a onça-pintada (Panthera onca), a harpia (Harpia harpyja) e o peixe-boi-da-Amazônia (Trichechus inunguis) até o macaco kaapori (Cebus kaapori), todas sob algum nível de ameaça de extinção, de acordo com a avaliação nacional do ICMBio, e de interesse para conservação. 4) "Esses genomas de altíssima qualidade vão ser um mapa genético para essas espécies. Imagina que você tem que montar um quebra-cabeça gigante com peças muito pequenas sem ter aquela imagem da caixa? É muito mais difícil. O genoma de referência é esse guia em altíssima resolução. Ele ajuda qualquer outro estudo sobre a espécie a entender essas pecinhas”, explica a analista ambiental, Amely Martins, coordenadora técnica do GBB pelo ICMBio.

1 de jul. de 2025

BUSCANDO UMA COMPENSAÇÃO PARA QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS

REPRODUZIDO DE: https://climainfo.org.br/2025/06/25/petroleiras-precisam-reflorestar-5-amazonias-para-neutralizar-emissoes/
DESTAQUES: 1) Para continuar explorando petróleo, gás fóssil e carvão sem limites, empresas de combustíveis fósseis tentam propor ações para compensar as emissões com a queima de seus produtos, a principal causa das mudanças climáticas. Há propostas como a compra de créditos de carbono e tecnologias de captura e armazenamento de carbono (CCS) e soluções baseadas na natureza, como o reflorestamento. Mas um estudo publicado na Communications Earth & Environment, da Nature, escancara a inviabilidade logística, financeira e climática, tanto do reflorestamento como das demais alternativas. Para isso, a pesquisa se baseia nas reservas de petróleo, gás fóssil e carvão das 200 maiores empresas do setor. E sentencia: o mais viável, inclusive economicamente, é não queimar esses combustíveis fósseis. 2) Como destacou o g1, no caso do reflorestamento, a pesquisa aponta que, para compensar essas emissões, seria necessário reflorestar uma área de 24,75 milhões de km2. Isso equivale às Américas do Norte e Central, ou três vezes o tamanho do Brasil – ou, como a Exame comparou, cinco Florestas Amazônicas. 3) A queima das reservas das 200 maiores empresas de combustíveis fósseis poderia gerar 673 gigatoneladas de dióxido de carbono equivalente (CO₂e). Para compensá-las, o estudo define “reflorestamento” como o estabelecimento deliberado de novas florestas em terras sem cobertura de árvores, excluindo regeneração natural e agrofloresta. Ou seja, criação intencional de florestas em terras anteriormente não florestadas.

30 de jun. de 2025

INUNDAÇÕES NO RIO GRANDE DO SUL: VÊM SE REPETINDO E TERÃO FIM ?!

PLANÍCIES DE INUNDAÇÃO: O que são planícies de inundação? As planícies de inundação, também conhecidas como planícies aluviais, são áreas planas e baixas ao longo dos rios, formadas por sedimentos depositados pela água ao longo do tempo. Essas áreas são naturalmente suscetíveis a inundações em períodos de cheia, pois fazem parte do leito natural do rio e são "projetadas pela Natureza" para receber o excesso de água. Portanto, não se deveria ocupar essas áreas com habitações nem quaisquer outras instalações urbanas!!! A PRESENTE SITUAÇÃO: Situação atual no Rio Grande do Sul: Vários rios em nível de alerta ou inundação: Rios como o Uruguai, Jacuí, Ibicuí, Ibirapuitã, Sinos e Caí estão com níveis acima do normal, com alguns já em situação de alerta e outros em estado de inundação. Preocupação com o Guaíba: O nível do Lago Guaíba, que recebe as águas de diversos rios, também está elevado e pode trazer consequências para Porto Alegre e outras cidades da região metropolitana. Cidades afetadas: Cidades como São Leopoldo, Gravataí, Porto Alegre, Uruguaiana, Itaqui, Cachoeira do Sul, Eldorado do Sul, entre outras, estão enfrentando inundações e impactos das cheias.

28 de jun. de 2025

A IMPORTÂNCIA DA FAUNA NA PRESERVAÇÃO DA FLORESTA...

...PAPAGAIO, MUTUM...
REPRODUZIDO DE: https://agencia.fapesp.br/papagaio-chaua-volta-ao-seu-habitat-em-reserva-de-mata-atlantica/55120 DESTAQUES: 1) Papagaio-chauá volta ao seu hábitat em reserva de Mata Atlântica Objetivo da reintrodução da ave é recompor a fauna que existia originalmente na área de floresta para restaurar sua funcionalidade; projeto, apoiado pela FAPESP, foi apresentado durante o Fórum Brasil-França sobre Florestas, Biodiversidade e Sociedades Humanas, em Paris (24 de junho de 2025). 2) Elton Alisson, de Paris | Agência FAPESP – Em janeiro deste ano, 20 papagaios-chauá (Amazona rhodocorytha), extintos em Alagoas, começaram a ser reintroduzidos em uma reserva florestal de mil hectares situada em Coruripe, a 86,5 quilômetros de Maceió, a capital alagoana. Nos próximos meses, as aves devem ganhar a companhia de outros bichos, como o mutum-de-alagoas (Pauxi mitu), além de jabutis e macucos (Tinamus solitarius). 3) "Essa área onde estamos reintroduzindo esses animais possui a maior quantidade de pau-brasil (Paubrasilia echinata) nativo, fora do sul da Bahia, e apresenta dois grandes problemas. O primeiro é o da reconexão florestal, cuja solução leva mais tempo, porque depende de plantar florestas para os fragmentos se reconectarem. E o segundo, e mais urgente, é manter a floresta de pé e viva, porque ela está colapsando, pois não tem animais dispersores de sementes”, disse à Agência FAPESP Luís Fábio Silveira, vice-diretor do Museu de Zoologia da USP e coordenador do projeto (leia mais em: agencia.fapesp.br/54992).

26 de jun. de 2025

MINERAÇÃO SEM ESCRÚPULOS! LUCRO IMEDIATO ACIMA DE RESPEITO À PERPETUIDADE

REPRODUZIDO DE: https://oeco.org.br/reportagens/entre-buracos-e-tremores-de-terra-povoados-enfrentam-o-avanco-da-mineracao-na-bahia/
DESTAQUES: 1) A Bahia é um dos estados brasileiros com maior quantidade e variedade de comunidades tradicionais e indígenas, incluindo uma vultosa população quilombola. Não raro, essas pessoas são alvo de conflitos ligados à disputa por terras, reconhecimento de direitos e recursos naturais. Um desses palcos é o centro-norte baiano, onde esses povos tentam fazer frente ao avanço descontrolado da mineração. Entre os principais problemas estão o assoreamento e poluição de rios, a seca de nascentes, o desmate e ameaças de expulsão de seus territórios. 2) A extração inclui pedras ornamentais, calcário, ouro, ferro, quartzito e cobre – ambos com alta demanda para a transição energética – e tem deixado marcas visíveis na paisagem, como crateras espalhadas ao norte da Serra do Espinhaço, a maior cordilheira do Brasil. Municípios como Andorinha, Campo Formoso, Curaçá, Juazeiro, Uauá, Jacobina e Senhor do Bonfim estão entre os mais afetados, segundo o movimento de voluntários Salve as Serras (SAS). [OBS.: segue-se, no "link" no início, acima, extensa descrição sobre essa denúncia] ...

25 de jun. de 2025

FATOS INUSITADOS DA NATUREZA: NA AMAZÔNIA PEIXE SE REPRODUZ FORA DA ÁGUA!!!

REPRODUZIDO DE: https://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2025/06/21/copella-arnoldi-conheca-o-peixe-amazonico-que-poe-ovos-fora-da-agua.ghtml
DESTAQUES: 1) Entre milhares de espécies de peixe que vivem nos rios da Amazônia, uma se destaca por um comportamento único: botar ovos fora da água. A fêmea do Copella arnoldi é o único peixe conhecido no Brasil que possui essa característica. O g1 conversou com o biólogo e professor da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Fernando Dagosta, para entender esse comportamento do peixe. Segundo ele, a espécie de água doce faz parte da família Lebiasinidae, mesma dos peixes ornamentais “peixe-lápis” e “zepellis”. Eles são encontrados exclusivamente na Amazônia, em território brasileiro e países vizinhos, como Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. 2) Essa exclusividade toda faz parte de um peixe muito pequeno, que mede, em média, 5 centímetros quando adulto. Sua maturidade sexual ocorre quando ele é ainda é menor, com cerca de 1,8 cm. Curiosidades da reprodução: Durante o período reprodutivo do Copella arnoldi acontece um espetáculo da natureza: o casal se posiciona lado a lado e, em sincronia, salta para fora da água. O objetivo é fixar os ovos na parte inferior de folhas de plantas que estão acima do nível da água. Tudo isso em questão de segundos. 3) Esse comportamento inspirou o nome popular em inglês da espécie: Splash tetra, ou "peixe-pingador", como é conhecido no Brasil. Segundo o especialista, essa estratégia peculiar surgiu por seleção natural. A estratégia peculiar da desova não ocorre ao acaso. É uma forma de proteção bem planejada.

23 de jun. de 2025

ARUANÃ: PEIXE NOBRE DA AMAZÔNIA

Há mais de 40 anos, quando fui realizar pesquisa em trecho de floresta amazônica próxima a Manaus, conheci e desfrutei da carne de peixe tido como nobre, na Amazônia. ARUANÃ
DESTAQUES: 1) O aruanã é considerado um peixe nobre, tanto no contexto alimentar quanto ornamental. Sua carne é apreciada por ser saborosa e nutritiva, e a espécie também é valorizada no aquarismo devido à sua beleza e características. 2) Osteoglossídeos são carnívoros, especializados em pegar a comida da superfície. São excelentes saltadores; foi relatado que espécies de Osteoglossum foram vistas pulando mais de 6 pés (quase 2 metros) da superfície d'água para apanhar insetos e aves em galhos na América do Sul, daí o apelido de "macacos d'água". 3) Habitat. O Aruanã habita pequenos rios, igarapés e trechos de florestas inundadas. Ficam bem próximos da superfície, onde caçam dentro e fora d’água. Costumam dar grandes saltos, de até 2 metros, para apanhar artrópodes ou fugir de predadores como os Botos. Em águas pouco oxigenadas, o Aruanã nada com os barbilhões projetados para frente para conseguir oxigênio na superfície da água.

TRÊS MILHÕES DE MORCEGOS "A SERVIÇO DE MANUTENÇÃO DE UM ECOSSISTEMA NO MÉXICO"

REPRODUZIDO DA BBC: https://www.bbc.com/reel/video/p0ljyc5y/mexico-s-hidden-bat-volcano- OBS.: no vídeo, em inglês, vejam nos 2 minutos e 45 segundos da exibição, vê-a gigantesca revoada de tais morcegos!
DESTAQUE: Os morcegos são cruciais para o ecossistema local na Península de Yucatán, no México. Eles controlam a população de pragas ao se alimentarem de milhões de insetos todas as noites e também ajudam a polinizar as plantas na selva. Qasa Alom visita um vulcão escondido de morcegos, lar de três milhões de morcegos que sustentam o ecossistema local.

18 de jun. de 2025

NAS NUVENS TRILHÕES DE MICRO-ORGANISMOS. CONSTITUEM O "AEROBIOMA"

REPRODUZIDO DE: Carl Zimmer [BBC News] Carl Zimmer escreve a coluna "Origens" para o New York Times e é autor de 15 livros sobre ciência.
DESTAQUES: 1) Trilhões de bactérias, fungos, vírus e organismos unicelulares viajam pelo globo nas altas atmosferas. Cientistas estão descobrindo que eles desempenham um papel vital no clima e até mesmo na nossa saúde. 2) As nuvens são nossas companheiras de longa data. Às vezes, elas flutuam no céu como finas filigranas. Em outros dias, escurecem o céu e despejam chuva sobre nós. Mas, apesar de toda a nossa familiaridade com esses véus de vapor d'água, eles guardam um segredo de nós. As nuvens são, na verdade, ilhas flutuantes de vida, lar de trilhões de organismos de milhares de espécies. 3) Junto com pássaros, libélulas e sementes de dente-de-leão, um vasto oceano de organismos microscópicos viaja pelo ar. O químico francês Louis Pasteur foi um dos primeiros cientistas a reconhecer o que hoje chamamos de aerobioma, em 1860. Ele ergueu frascos estéreis de caldo e permitiu que germes flutuantes se depositassem neles, tornando o caldo transparente turvo. Pasteur capturou germes nas ruas de Paris, no interior da França e até no topo de uma geleira nos Alpes. Mas seus contemporâneos se opuseram à ideia. "O mundo para o qual vocês querem nos levar é realmente fantástico demais", disse um jornalista a Pasteur na época. 4) Demorou décadas para que as pessoas aceitassem a realidade do aerobioma. Na década de 1930, alguns cientistas voaram em aviões, segurando lâminas e placas de Petri para capturar esporos de fungos e bactérias no vento. Expedições de balão à estratosfera também capturaram células lá. Hoje, aerobiólogos do século XXI utilizam sofisticados amostradores de ar em drones e usam tecnologia de sequenciamento de DNA para identificar a vida no ar por seus genes. O aerobioma, como os pesquisadores agora reconhecem, é um enorme habitat repleto apenas de visitantes.

15 de jun. de 2025

A NATUREZA NOS ENSINANDO A SUPERAR IMPREVISTOS INDESEJÁVEIS!

"O acaso só favorece as mentes privilegiadas" (Louis Pasteur). REPRODUZIDO DE: https://boanoticiabrasil.com.br/2025/06/13/regeneracao-de-membros/
DESTAQUES: 1) Regeneração de membros avança com descoberta sinalizadora. Pesquisadores identificaram um novo mecanismo envolvido na regeneração de membros, usando como modelo os axolotes — salamandras aquáticas conhecidas por sua capacidade de recuperar patas, caudas e até partes do coração. Segundo o estudo publicado na revista Nature Communications, o segredo está no ácido retinoico, uma molécula natural que age como um “sinalizador” para orientar as células feridas a se regenerarem corretamente. 2) A descoberta ajuda a responder uma pergunta antiga da biologia: como as células sabem exatamente qual parte do corpo devem reconstruir após uma lesão? A resposta, agora mais clara, está relacionada ao equilíbrio preciso dos níveis de ácido retinoico e à ação de enzimas que controlam esse processo. 3) Ácido retinoico ajuda a controlar o processo regenerativo. Para observar o papel do ácido retinoico, os cientistas modificaram geneticamente os axolotes para que brilhassem em verde nas áreas onde a substância atua. Com isso, foi possível mapear as regiões ativadas e entender por que não há regeneração de mebros, mesmo após amputações profundas. O controle desse “superpoder” está na enzima CYP26B1, que degrada o excesso de ácido retinoico. Quando os cientistas bloquearam essa enzima, os axolotes voltaram a crescer exageradamente, como em experiências anteriores. Dessa forma, o equilíbrio da substância revelou-se fundamental para que a regeneração de membros seja precisa e limitada ao que foi perdido. 4) Regeneração de membros humanos pode ser possível no futuro. Embora em humanos não haja regeneração de membros, a pesquisa traz uma boa notícia: pode ser possível “reprogramar” nossas células para que voltem a escutar os mesmos sinais que orientam os axolotes. Quando feridas, as células dessas salamandras se desdiferenciam, ou seja, perdem sua função original e voltam a um estado embrionário, focado em reconstrução. 5) Estudo abre caminho para terapias genéticas inovadoras A descoberta pode beneficiar não apenas a regeneração de membros, mas também o desenvolvimento de tratamentos com terapia genética. Tecnologias como o CRISPR, que já permite editar o DNA humano, podem ser usadas para ativar os genes corretos no momento ideal, sem precisar inserir material genético novo.

11 de jun. de 2025

GLOSSÁRIO DE ECOLOGIA-Breno M. Grisi

"LINK": https://1drv.ms/b/c/5f996ee9f67eaf54/EVSvfvbpbpkggF_sGgAAAAABI9kS1LvGJYqB3SxXS6o95Q

7 de jun. de 2025

PL-PROJETO DE LEI: SERÁ MENCIONADO NA COP 30 (?!)

REPRODUZIDO DE: https://www.brasildefato.com.br/podcast/brasil-de-fato-entrevista/2025/06/04/pl-da-devastacao-vai-avancar-o-desmatamento-em-todos-os-biomas-alerta-climatologista-carlos-nobre/
DESTAQUES: 1) A recente aprovação do projeto de lei 2.159/2021, conhecido como PL da Devastação, pelo Senado Federal tem gerado forte reação de ambientalistas, cientistas e movimentos populares. Em entrevista ao programa Brasil de Fato Entrevista de terça-feira (3), da Rádio Brasil de Fato, o climatologista Carlos Nobre afirmou que o texto representa uma ameaça direta aos biomas brasileiros e pode aprofundar a degradação ambiental em todo o país. 2) “O PL vai permitir uma expansão dos desmatamentos em todos os biomas, inclusive com a facilitação total da infraestrutura de estradas na Amazônia. Isso beneficia o agronegócio em todas as escalas, inclusive grandes empresas e transnacionais”, declarou o cientista. 3) A proposta altera as regras do licenciamento ambiental, permitindo, por exemplo, que empreendimentos de médio porte obtenham licenças por adesão e compromisso, um modelo considerado frouxo por organizações ambientais. Críticos apelidaram o texto de “mãe de todas as boiadas”. 4) Segundo Nobre, a flexibilização atende diretamente aos interesses do agronegócio, da mineração e da construção de infraestrutura, e pode colocar ainda mais pressão sobre a Amazônia, o Cerrado, o Pantanal, a Caatinga e a Mata Atlântica. “O Cerrado pode virar semiárido. O Pantanal pode desaparecer antes de 2100. O sul da Amazônia já está à beira do ponto de não retorno”, alertou. 5) Segundo Nobre, a flexibilização atende diretamente aos interesses do agronegócio, da mineração e da construção de infraestrutura, e pode colocar ainda mais pressão sobre a Amazônia, o Cerrado, o Pantanal, a Caatinga e a Mata Atlântica. “O Cerrado pode virar semiárido. O Pantanal pode desaparecer antes de 2100. O sul da Amazônia já está à beira do ponto de não retorno”, alertou. 6) Para o cientista, o país deveria seguir o caminho oposto, especialmente com a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em novembro. “O projeto de lei que o Brasil precisa é o que zera o desmatamento, o fogo e a degradação, e que promova a restauração dos biomas. O governo apresentou uma proposta nesse sentido na COP28, mas o Congresso caminha na direção contrária”, lamentou.

6 de jun. de 2025

NIDOPARASITISMO. AVES QUE SE APROVEITAM DE NINHOS DE OUTRAS ESPÉCIES

REPRODUZIDO DE: https://youtu.be/V5tVjuj6t9o?si=4OCHZdjEUZfkrurS&utm_source=MTQxZ
DESTAQUE: Molothrus bonariensis. O chupim é conhecido por colocar seus ovos nos ninhos de outras espécies aves, para que elas possam chocá-los, criá-los e alimentá-los como se fossem seus próprios filhotes, um processo conhecido como parasitismo de ninhos. Por isso acabou virando sinônimo de aproveitador.

5 de jun. de 2025

ARQUEÓLOGA FRANCO-BRASILEIRA: SUAS DESCOBERTAS E LUTA PELA PRESERVAÇÃO DA NATUREZA

HOJE, 5 DE JUNHO...
DESTAQUES (https://www.brasildefato.com.br/2025/06/04/morre-niede-guidon-arqueologa-que-revolucionou-a-teoria-do-povoamento-das-americas/): 1) A arqueóloga Niède Guidon, que revolucionou a teoria sobre o povoamento do continente americano, morreu nesta quarta-feira (4) aos 92 anos. Nascida em Jaú, no interior de São Paulo, Guidon se formou em história natural pela Universidade de São Paulo (USP) e doutorou na Universidade de Paris. Dedicou sua vida aos estudos e à proteção da Serra da Capivara, no Piauí. Foi ali que encontrou base sólida para contestar a hegemônica teoria arqueológica estadunidense de que a única via pela qual humanos teriam chegado às Américas foi pelo estreito de Bering. A teoria aponta que a passagem, então congelada, conectou a Sibéria e o Alasca há aproximadamente 13 mil anos. 2) Para Guidon, esta tese, bastante sólida, explica uma das formas pelas quais o continente foi ocupado. Mas não todas. Em suas pesquisas na Serra da Capivara, a arqueóloga encontrou vestígios de presença humana que, segundo ela, datam de 60 mil a 100 mil anos. 3) Em 1973, trabalhava no Centre National de La Recherche Scientifique de Paris como assistente da arqueóloga francesa Annete Emperaire, que buscava os indícios mais antigos da presença humana no Brasil. O foco de Emperaire era a região de Lagoa Santa, em Minas Gerais. Guidon preparou a viagem da equipe para os arredores de Belo Horizonte, mas informou que ela mesma iria para o sul do Piauí. A partir daí, Guidon nunca mais saiu da região de São Raimundo Nonato, onde faleceu nesta quarta-feira por questões de saúde ainda não divulgadas. Ali encontrou mais de mil sítios arqueológicos.

1 de jun. de 2025

NOSSO FABULOSO "PLANETA ÁGUA" NA AMAZÔNIA!

FOTO ABAIXO, REPRODUZIDA DE: https://portalamazonia.com/tudo-sobre/aquifero-hamza/
DESTAQUES: 1) O "Rio Hamza" é o nome dado a um aquífero subterrâneo de grande extensão localizado sob a Amazônia. A descoberta do Rio Hamza foi anunciada em 2011 e, segundo os dados disponíveis, ele teria cerca de 6.000 km de comprimento. É um sistema de água subterrânea que se estende por diversos estados, incluindo o Amazonas, Amapá e Pará. WIKIPEDIA: 1) O Hamza é um aquífero localizado na Amazônia brasileira.O nome do aquífero foi dado em homenagem ao chefe da expedição que fez a descoberta, o pesquisador Valiya Hamza. Sua descoberta foi realizada após análise de 241 poços de petróleo desativados da Petrobras, perfurados entre 1970 e 1980. A equipe, da qual fez parte Elizabeth Tavares Pimentel da Universidade Federal do Amazonas, identificou que existe uma grande movimentação de água a 4 000 m sob a superfície de oeste para leste sob as bacias dos rios Solimões, Amazonas e a ilha de Marajó e desaguando nas profundezas do oceano Atlântico, aproximadamente sob a foz do rio Amazonas.
2) O aquífero Hamza ainda está em estudo, mas os pesquisadores afirmam que sua nascente é no estado do Acre e percorre cerca de 6 000 km antes de desaguar no Oceano Atlântico, logo abaixo da foz do Amazonas. É alimentado pela infiltração das águas dos rios da bacia amazônica e das chuvas. Possui vazão de 3 090 m3/s (cerca de 40 vezes menor que a do rio Amazonas), a distância entre uma margem e outra varia de 200 a 400 km. Suas águas correm por via subterrânea a uma velocidade irrisória se comparada aos rios da superfície terrestre (de 10 a 100 metros por ano), enquanto que a velocidade da vazão do Amazonas é da ordem de 2 m/s; o "rio" não corre por um túnel sob o solo mas permeia pelas rochas sedimentares das profundezas terrestres.