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22 de fev. de 2025

É POSSÍVEL ACREDITAR EM RESULTADOS POSITIVOS DA "COP"?!

À medida que as reuniões na COP vão acontecendo, continuam vivas as expectativas de que as decisões em favor da substituição da dependência mundial dos combustíveis fósseis por alternativas não poluidoras sejam realmente implementadas. Mas a última COP, a 29, foi em Baku, Azerbaijão, com participação de quase 200 países, onde seu Presidente, Ilham Aliev afirmou: "Os hidrocarbonetos são um “presente de Deus”. O país tem 7 bilhões de barris de reservas comprovadas de petróleo e foi um dos primeiros lugares do mundo a iniciar a produção comercial de petróleo. A Agência Internacional de Energia (AIE) afirma que continuar a explorar petróleo e gás é incompatível com o objetivo de evitar que as temperaturas vão a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. A COP 30 será em Belém (estado do Pará, Brasil) e este país: "aceita convite e vai ingressar na Opep+, diz ministro de Minas e Energia. O Brasil se junta ao grupo de aliados do petróleo; governo afirma que a participação ajudará na transição energética" (?!). O que é a Opep+? Criada em 1960, a Opep reúne 13 grandes produtores de petróleo, incluindo Arábia Saudita, Irã, Iraque, Emirados Árabes Unidos e Venezuela. A Opep+ é uma extensão do grupo e inclui países aliados que, embora não sejam membros plenos, colaboram na regulação da produção e na mediação de políticas do setor.

20 de fev. de 2025

DERRETIMENTO DE GELEIRAS E AUMENTO DO NÍVEL DO MAR

REPRODUZIDO DE: The Guardian https://www.theguardian.com/environment/2025/feb/19/melting-glaciers-cause-almost-2cm-of-sea-level-rise-this-century-study-reveals
O derretimento das geleiras causou quase 2 cm de aumento do nível do mar neste século, revela estudo. DESTAQUE As geleiras derretidas causaram quase 2 cm de aumento do nível do mar apenas neste século, revelou um estudo de décadas. A pesquisa mostra que as geleiras do mundo perderam coletivamente 6.542 toneladas de gelo entre 2000 e 2023, causando um aumento de 18 mm no nível global do mar. As geleiras do mundo perderam uma média de 273 bilhões de toneladas de gelo a cada ano - o equivalente a 30 anos de consumo de água por toda a população global.

18 de fev. de 2025

RIOS PODERÃO SECAR (?!).

REPRODUZIDO DE: https://www.brasildefato.com.br/2025/02/17/mais-da-metade-dos-rios-brasileiros-esta-secando-problema-e-maior-onde-ha-atividade-agricola-intensiva/
DESTAQUES: 1) Os pesquisadores analisaram os níveis de água em 17.972 poços em todo o Brasil para mostrar que 55% deles fica abaixo das superfícies dos rios próximos, fazendo com que as águas penetrem no subsolo. Assim, os rios acabam perdendo fluxo de água. 2) "O alerta foi que em algumas regiões do país, a gente tem mais de 50%, até mais de 60% desses rios perdendo água para o aquífero. E lá nessas áreas a gente vai precisar de estudos mais detalhados para identificar qual o fator está realmente fazendo esse rio, que potencialmente ganhava água, agora estar perdendo. Ou se era um rio que já perdia e agora está perdendo mais", explica José Gescilam Uchôa, aluno de doutorado da Universidade de São Paulo (USP), campus de São Carlos, e primeiro autor do estudo. 3) A pesquisa indica que o problema é mais grave em regiões secas e de intensa atividade agropecuária. “Essa redução tem sido associada ao aumento da captação de água subterrânea, especialmente para irrigação, como observado em uma das maiores fronteiras agrícolas, conhecida como Matopiba [região que soma Tocantins e parte dos estados na Bahia, Piauí e Maranhão]”, indica a pesquisa. 4) "Isso estava acontecendo por causa do uso excessivo dessa água subterrânea principalmente nessas regiões”, explica Paulo Tarso Sanches de Oliveira, segundo autor do estudo, professor de hidrologia e recursos hídricos na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP). 5) O estudo alerta que a situação da perda de água dos rios não terá apenas impacto nas áreas locais, mas também poderá ter repercussões em larga escala, "uma vez que o Brasil desempenha um papel fundamental na segurança alimentar global, sendo um dos maiores produtores agrícolas do mundo".

17 de fev. de 2025

IBAMA versus GOVERNO

REPRODUZIDO DE: https://oeco.org.br/analises/o-ibama-nao-esta-contra-o-governo-mas-contra-a-irresponsabilidade-e-isso-incomoda/
DESTAQUES: 1) As recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o processo de licenciamento da exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas geraram forte reação entre especialistas e servidores da área ambiental e evidenciaram uma incompreensão preocupante sobre a natureza do órgão e do próprio processo de licenciamento ambiental. Quando ele afirma que “o que não dá é ficar nesse lenga-lenga. O Ibama é um órgão do governo, parecendo que é um órgão contra o governo“, o presidente coloca em xeque a autonomia do Ibama e ignora um princípio básico: o Ibama não foi criado para dizer “amém” a qualquer projeto de interesse político, e sim para proteger o meio ambiente e as pessoas, garantindo que decisões sejam tomadas com base em ciência e, principalmente, responsabilidade. 2) É inadmissível que em pleno 2025 ainda seja necessário afirmar para um presidente da república que o Ibama não é um órgão de governo, mas sim um órgão de Estado. Suas decisões devem ser fundamentadas em critérios técnicos, científicos e legais, independentemente de interesses políticos momentâneos. E é especialmente desanimador que, depois de quatro anos de desmonte e assédio sob o governo Bolsonaro, os servidores ambientais ainda precisam lutar para que sua independência seja respeitada. Agora, a pressão vem de um governo que se diz defensor da pauta ambiental, mas que, na prática, quer um Ibama submisso às suas vontades. 3) A exploração de petróleo na Margem Equatorial, em uma área de altíssima sensibilidade ambiental e grande incerteza científica, demanda rigor na avaliação de impactos, não pressa para atender expectativas políticas. Não há “lenga-lenga” no cumprimento da legislação ambiental; há, sim, responsabilidade técnica e precaução diante de potenciais riscos irreversíveis.

16 de fev. de 2025

ANIMAIS DE VIDA SOLITÁRIA NOS ENSINANDO...

Estilos de vida solitários podem ter algumas grandes vantagens no mundo animal. Os humanos podem aprender alguma coisa com eles?
FOTO ACIMA: As tartarugas de patas vermelhas se alimentam sozinhas, mas experimentos mostram que elas ainda aprendem com seus pares (Crédito: Sophie Moszuti). DESTAQUES: 1) Estilos de vida solitários como esse são notavelmente disseminados por todo o reino animal. Mesmo entre os mamíferos — um grupo geralmente sociável — 22% das espécies estudadas são amplamente solitárias, o que significa que machos e fêmeas dormem e forrageiam ou caçam sozinhos na maior parte do tempo. 2) Só porque alguns animais vivem solitários não significa que não tenham interações sociais – Lindelani Mayuka. 3) Mas animais solitários têm recebido relativamente pouca atenção dos cientistas. Talvez porque nós mesmos sejamos criaturas sociais, temos sido mais atraídos para estudar criaturas que cooperam em grupos para proteção ou para encontrar comida, procriar e criar filhotes. Especialistas dizem que por muito tempo, muitos cientistas tenderam a ignorar a vida solitária, considerando-a um estado de existência mais primitivo e básico, associado à antissocialidade. 4) Mas os pesquisadores agora estão começando a reconhecer que alguns animais evoluíram para serem solitários precisamente porque pode ser muito benéfico evitar a competição e as condições estressantes da vida em grupo. Além disso, muitos animais solitários são de fato altamente inteligentes e vivem vidas sociais diversas e complexas, apesar de sua solidão. Embora os ratos-toupeira cegos sejam uma exceção, muitos animais solitários toleram, aprendem e ocasionalmente até cooperam com outros de sua espécie, permitindo que eles aproveitem o melhor dos dois mundos. 5) Viver em grupos certamente tem muitos benefícios. Pense nas zebras que encontram segurança em rebanhos e nos leões que frequentemente caçam juntos para superar presas maiores e mais rápidas do que eles. Alguns pássaros colaboram para criar filhotes e chimpanzés que se socializam pegando parasitas uns dos outros. Mas também tem desvantagens. Em um grupo, "todo abrigo tem que ser compartilhado, cada pedaço de comida tem que ser compartilhado, todo acesso a um parceiro tem que ser compartilhado", diz David Scheel, um ecologista comportamental da Alaska Pacific University. "Ou se não for compartilhável, apenas um de vocês pode obtê-lo."

15 de fev. de 2025

CORAIS EM ACELERADA DEGRADAÇÃO NO LITORAL ENTRE PERNAMBUCO E ALAGOAS

DIVULGADO EM https://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2025/02/14/morte-de-corais-na-maior-unidade-de-conservacao-marinha-do-brasil-ameaca-a-pesca-e-o-turismo.ghtml

14 de fev. de 2025

CASTANHA DO PARÁ... DO BRASIL...DA AMAZÔNIA!!!

DIVULGAÇÃO DA EMBRAPA: https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-tecnologica/cultivos/castanha-do-brasil
DESTAQUES: A floresta amazônica oferece uma variada gama de recursos naturais. Entre os recursos vegetais mais utilizados, destaca-se o fruto da castanheira-do-brasil, Bertolethia excelsa H. B. K. Nativa da Amazônia, a árvore pode ser encontrada na Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guianas, Peru e Venezuela.[CASTANHA DA AMAZÔNIA, seria seu nome popular mais justo! A denominação oficializada ficou entre nós como Castanha do Brasil]. Nos estados brasileiros, a árvore ocorre no Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima. BENEFÍCIOS NUTRICIONAIS: Componentes 25 unidades (100 g) de castanha-do-pará Energia 680 calorias Gorduras 66,6 g Carboidratos 2,9 g Fibras 5,3 g Proteínas 14,7 g Vitamina E 5,72 mg Vitamina B1 0,9 mg Vitamina B2 0,03 mg Vitamina B3 0,25 mg Vitamina B6 0,21 mg Vitamina B9 12,5 mcg Potássio 590 mg Cálcio 160 mg Fósforo 590 mg Magnésio 380 mg Ferro 2,5 mg Zinco 4,2 mg Selênio 4000 mcg

MATA ATLÂNTICA: DESDE O ANO DE DESCOBRIMENTO DO BRASL (1500) ATÉ OS DIAS ATUAIS SÓ DESMATAMENTOS

NENHUM DESTAQUE PARA REFLORESTAMENTOS! Segundo divulgação em: https://www.uol.com.br/ecoa/noticias/deutsche-welle/2025/02/13/desmatamento-da-mata-atlantica-avanca-em-ritmo-preocupante.htm
DESTAQUES 1) Mais raras e mais ricas em biodiversidade, as florestas maduras da Mata Atlântica desaparecem em um ritmo preocupante. De 2010 a 2020, foram 1.900 quilômetros quadrados perdidos, o que equivale a quase 200 mil campos de futebol. A conta aparece numa pesquisa publicada nesta quinta-feira (13) na revista científica Nature Sustainability, assinada por pesquisadores do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), da USP (Universidade de São Paulo) e da Fundação SOS Mata Atlântica. 2)"Os dados são alarmantes. É muito preocupante que, numa década tão recente, a gente ainda perca 1.900 quilômetros quadrados da floresta que restou. Essa área faz muita falta para a Mata Atlântica", diz à DW Luís Fernando Guedes Pinto, diretor-executivo da fundação e um dos autores. 3) O bioma é o mais devastado do país, derrubado em grande escala desde a chegada dos colonizadores portugueses, a partir de 1500. O mapeamento do que sobrou desta vegetação começou em 1989 com base em imagens de satélite. O atlas atualizado, publicado anualmente desde 2011, aponta que restam no país 12,4% da cobertura original em bom estado de conservação. 4) A área absoluta desmatada pode parecer pequena quando comparada com Amazônia ou Cerrado, mas ela só não é maior porque não sobrou quase nada de Mata Atlântica", afirma Silvana Amaral, pesquisadora do Inpe, reforçando a importância dos sistemas de monitoramento. "Em vigor desde 2006, a chamada Lei da Mata Atlântica (11.428/06) proíbe o desmatamento dessas florestas remanescentes e estabelece que ele só será permitido em circunstâncias excepcionais para interesse social e fins públicos.[...] 5) Que fim levou?! Na Bahia e em Minas Gerais, as florestas cortadas viraram principalmente pastagem (36%) e silvicultura (33%). Já nos estados do Sul, Paraná e Santa Catarina, o que veio após o desmatamento foram majoritariamente culturas temporárias (41%), vegetação secundária (29%) e pastagem (21%).

13 de fev. de 2025

VIDA SELVAGEM versus VIDA HUMANA. SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS

Uma pausa para algumas observações. Muitas destas, chocantes, decepcionantes, com poucos sinais que nos tragam esperanças! Regra básica da Natureza: priorizando a sobrevivência. Esta, privilegiando “os mais aptos”, como tradicionalmente aprendemos a aceitar, conforme a teoria darwinista. Na vida selvagem os tais mais aptos, coincidindo com aqueles mais inteligentes e os mais fortes, com adaptações úteis à sobrevivência em ambientes submetidos a mudanças ocorridas na Terra ao longo do tempo, sofrem adaptações “aleatórias” ou ao acaso, conforme preceituado na teoria da evolução. E se tais adaptações beneficiam seus receptores, a perpetuação da espécie poderá estar garantida. E nós seres humanos certamente nos submetemos a pressões geradas pelas transformações geoclimáticas e pelas modificações geradas pelo surgimento de novo modo de vida, podendo citar como principais a vida urbana, a agricultura e pecuária, a industrialização e mais recentemente a tecnologia. Surge a primeira pergunta: todos os seres humanos estão estrutural e psicologicamente aptos a desfrutar, ou até mesmo, a resistir a essas modificações do modo de vida com saúde e paz de convívio com seus semelhantes? A história tem mostrado que a convivência entre seres humanos sempre foi, em boa parte das diferentes regiões do planeta, conflituosas! Alguns de tais conflitos infestados de barbarismo! Há quem afirme:
Nos tempos atuais, além do Sudão, pelo menos outros 23 países da África vivem em conflito atualmente, como Etiópia, Somália, Nigéria, Mali e Burkina Faso. Ao todo, no mundo, há mais de 50 conflitos armados, sendo ao menos 10 em grande escala, como a guerra entre Israel e Hamas, a invasão russa contra a Ucrânia e guerras civis no Iêmen, Mianmar e Síria. Ao todo, os conflitos ocorrem em 38 países diferentes, em busca de mais território ou poder político.  Os cinco países menos pacíficos do mundo Conforme o Índice Global da Paz (GPI, em inglês), pelo quinto ano consecutivo, o Afeganistão é o país menos pacífico do mundo. As outras quatro nações que compõem o ranking dos cinco mais violentos são Iêmen, Síria, Rússia e Sudão do Sul. A violência também possui um impacto econômico. Em 2023, a exposição a confrontos demandou US$ 19,1 trilhões, cerca de 13,5% do PIB global. No ano passado também foram registradas 162 mil mortes relacionadas a conflitos, o maior número em 30 anos. As regiões da Ucrânia e de Gaza concentram a maioria das mortes, correspondendo a quase três quartos desse número. Neste ano, 47 mil mortes foram registradas nesse contexto. A maioria civis: mulheres e crianças!!! Selvageria entre os seres humanos? A meu ver, selvageria é termo inapropriado. Nas selvas a cadeia alimentar prevalece sem intenção de causar maldades pelo predador ao caçar sua presa. Tão logo sacia sua fome, continua convivendo e sobrevivendo no mesmo território, usufruindo do que a Natureza tem para lhes oferecer. Vale ressaltar aqui para aqueles seres humanos que não conseguem admitir que comam carne, os veganos, que a existência dos carnívoros (grande parte das populações humanas) é fundamental para manter o equilíbrio do mundo biótico: carnívoros controlam a existência dos herbívoros, ou seja, estes se não fossem devorados consumiriam, teoricamente “até o infinito” os vegetais! Não é à toa que nossos organismos demandam vitaminas (do complexo B, por exemplo) para se manterem saudáveis e que só existem em quantidades suficientes, nas carnes. Concluindo: termos da moda, como sustentabilidade, estado democrático de direito, ações sociais…não prevalecem concretamente sobre interesses geopolíticos e financeiros predominantes mundo afora! “Não tem ninguém bonzinho”!

10 de fev. de 2025

MAIS NANO/MICROPLÁSTICOS NO CÉREBRO HUMANO DO QUE NO FÍGADO E RINS!!!

REPRODUZIDO (RESUMIDO) DE: https://www.nature.com/articles/s41591-024-03453-1
FOTO ACIMA: visualização de estruturas no cérebro reputadas como plásticos. As crescentes concentrações globais de microplásticos ambientais e nanoplásticos (MNPs) gera preocupações com a exposição humana e os resultados na saúde. Métodos complementares para a detecção robusta de MNPs teciduais, incluindo cromatografia gasosa de pirólise - espectrometria de massa, refletância total atenuada - espectroscopia infravermelha (transformada de Fourier) e microscopia eletrônica com espectroscopia de dispersão de energia, confirmam a presença de MNPs no rim, fígado e cérebro humanos. Os MNPs nesses órgãos consistem principalmente de polietileno, com concentrações menores, mas significativas, de outros polímeros. Os tecidos cerebrais abrigam proporções maiores de polietileno em comparação com a composição dos plásticos no fígado ou no rim, e a microscopia eletrônica verificou a natureza dos MNPs cerebrais isolados, que se apresentam em grande parte como fragmentos semelhantes a fragmentos de nanoescala. As concentrações plásticas nesses tecidos de pessoas falecidas não foram influenciadas pela idade, sexo, raça/etnia ou causa de morte; o momento da morte (2016 versus 2024) foi um fator significativo, com concentrações crescentes de MNP ao longo do tempo em amostras de fígado e cérebro (P = 0,01). Finalmente, um acúmulo ainda maior de MNPs foi observado em uma coorte de cérebros de falecidos com diagnóstico documentado de demência, com deposição notável em paredes cerebrovasculares e células imunes. Esses resultados destacam uma necessidade crítica de entender melhor as rotas de exposição, captação e vias depuração e possíveis consequências para a saúde dos plásticos nos tecidos humanos, particularmente no cérebro. As concentrações ambientais de microplásticos e nanoplásticos antropogénicos (MNP), partículas à base de polímeros que variam entre 500 µm de diâmetro e 1 nm, aumentaram exponencialmente ao longo do último meio século. A extensão em que as MNPs causam danos ou toxicidade humana não é clara, embora estudos recentes tenham associado a presença de MNPs em ateromas carotídeos com aumento da inflamação e risco de futuros eventos cardiovasculares adversos. Em estudos controlados de cultura de células e de exposição animal, as MNPs exacerbam doenças ou conduzem a resultados tóxicos, mas em concentrações com relevância pouco clara para exposições humanas e cargas corporais. O mantra do campo da toxicologia – “a dose faz o veneno” (Paracelsus) – torna tais descobertas facilmente previsíveis; o que não é claramente compreendido é a distribuição tecidual e a dose interna de MNPs em humanos, o que confunde nossa capacidade de interpretar os resultados do estudo de exposição controlada.

6 de fev. de 2025

NO BRASIL MEIO AMBIENTE ESTÁ SOB JUGO PERMANENTE DA POLÍTICA (OU SERIA...DA "POLITICAGEM"?!)

REPRODUZIDO DE: https://oeco.org.br/reportagens/o-legado-de-lira-fechamento-da-camara-facilitou-aprovacao-de-pautas-antiambientais/
DESTAQUES 1) Após quatro anos no comando da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) entregou ao seu sucessor no último sábado (1º) uma Casa Legislativa com mudanças regimentais que enfraqueceram mecanismos de transparência, limitaram as oportunidades de participação social e, como consequência, beneficiaram a aprovação de projetos com alto impacto socioambiental. 2) Na lista de projetos antiambientais cuja tramitação foi facilitada por Lira estão o que afrouxa os processos de licenciamento ambiental no país, o que retoma o debate sobre o Marco Temporal Indígena, o que enfraquece o licenciamento da BR 319, a PEC das praias, o que permite atividades agrícolas em campos nativos e os jabutis das eólicas offshore, entre outros aprovados em regime de tramitação a jato e sem a devida manifestação da sociedade civil e dos próprios parlamentares.

4 de fev. de 2025

NADA PIOR DO QUE OCUPAÇÃO URBANA EM LOCAIS ONDE A NATUREZA DEVERIA TER SIDO PRESERVADA INTEGRALMENTE...

...NUMA "PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO", EVITANDO-SE TRAGÉDIAS SUCESSIVAS! https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/02/04/entenda-por-que-o-jardim-pantanal-na-zona-leste-de-sp-alaga-com-facilidade-e-afeta-milhares-de-moradores.ghtml
DESTAQUES 1) O Jardim Pantanal, distrito que fica na Zona Leste de São Paulo, está desde a madrugada do último sábado (1º) embaixo d'água devido às fortes chuvas que atingiram a capital paulista. Mas as enchentes não são novidades pelo local, sendo enfrentadas pelos moradores desde os anos 80. E qual o motivo dos alagamentos? O que pode ser feito? 2) O distrito tem 45 mil moradores, fica dentro do Jardim Helena e é uma área de várzea que se estende por nove bairros ao longo da Zona Leste, divisa com Guarulhos. Localizada na beira do Rio Tietê, a área é onde justamente o rio corre devagar e faz curvas. 3) A região deveria ser uma Área de Proteção Ambiental (APA), em que são proibidas construções de casas e ruas. Contudo, a ocupação irregular e desordenada da cidade transformou a região em um bairro de muitas famílias e comunidades.

2 de fev. de 2025

ROMPIMENTO DE DIQUES DE MINERADORA EM BRUMADINHO, MG.

DIFÍCIL SE APRENDER COM TRAGÉDIAS OCORRIDAS?! REPRODUZIDO DE: https://www.brasildefato.com.br/2025/01/31/dique-de-mineradoras-rompe-em-brumadinho-mg-e-afeta-area-de-preservacao-ambiental-empresas-foram-multadas
DESTAQUE: As atividades de três mineradoras foram suspensas em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, após o rompimento de diques. O incidente afetou o solo de uma área de preservação ambiental, gerando preocupações sobre os impactos na fauna, na flora e nos recursos hídricos. A suspensão ocorreu após uma fiscalização realizada em 15 de janeiro como resposta às denúncias feitas por moradores do Tejuco, uma comunidade que fica a oito quilômetros do centro de Brumadinho. A região foi uma das afetadas pelo rompimento da barragem B1 da mineradora Vale, localizada na mina Córrego do Feijão, em 25 de janeiro de 2019.

30 de jan. de 2025

PRIMEIRAS AÇÕES: ATACA-SE O MAR, TOMANDO-SE SEU ESPAÇO…

...DEPOIS, PROGRAMAM MITIGAÇÕES! REPRODUZIDO DE: https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2025/01/28/comite-propoe-enrocamento-para-barrar-erosao-costeira-em-baia-da-traicao.ghtml

DESTAQUE Um comitê realizou, nesta terça-feira (28), uma reunião com foco na prevenção e mitigação dos impactos da erosão costeira no município de Baía da Traição, no Litoral Norte da Paraíba. O encontro ocorreu na sede do Ministério Público Federal (MPF) na Paraíba, em João Pessoa, e reuniu representantes de instituições públicas, científicas e ambientais. Entre as pautas discutidas, professores e doutores de diversas áreas apresentaram uma nota técnica contendo análises de risco e propostas emergenciais, de médio e longo prazo, para combater a erosão costeira. Uma das medidas destacadas foi o enrocamento, uma estrutura de contenção feita com pedras, que visa proteger áreas vulneráveis, como a rodovia estadual PB-008 e o manancial de abastecimento d’água que cortam o município. Para intervenções que possam gerar impactos significativos ao meio ambiente, como espigões, enrocamentos e alimentação artificial de praias, será necessária a elaboração de estudos ambientais, como o Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (RIMA).

28 de jan. de 2025

AGROTÓXICOS NO BRASIL: SEU CRESCENTE USO...

...INDEPENDE DE QUAL GOVERNO! REPRODUZIDO DE: https://www.poder360.com.br/poder-agro/governo-lula-eleva-liberacao-de-agrotoxicos-e-bate-recorde-em-2024/
DESTAQUES: 1) Dados publicados pelo Mapa (Ministério da Agricultura e da Pecuária) mostram que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elevou a liberação de agrotóxicos e defensivos biológicos em 2024 e bateu recorde. Foram 663 “agrotóxicos, componentes e afins” aprovados ao longo do ano passado, contra 555 em 2023, o que representa um aumento de 19,4%. (Ver tabela no acesso indicado no topo). 2) PERIGO AO MEIO AMBIENTE Segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), dos 663 agrotóxicos e defensivos aprovados em 2024, 12 estão na classificação de “produto altamente perigoso ao meio ambiente”. Nas outras 3 classificações estão 278 produtos (“muito perigoso ao meio ambiente”), 255 (“perigoso”) e 118 (“pouco perigoso”).

27 de jan. de 2025

AINDA HÁ MUITAS “SURPRESAS” NA AMAZÔNIA

DIVULGADO DE: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/2025/01/17/brasileiro-faz-primeiras-imagens-do-mundo-de-ave-rara-da-amazonia.ghtml Depois de enfrentar uma 'odisseia' de dez anos com caminhos repletos de obstáculos e desafios com sucuris, onças, carrapatos, bugios, tempestades e inúmeras tentativas frustradas, o biólogo Ricardo Plácido conseguiu o que pesquisadores e observadores de aves do mundo todo sonhavam em conquistar: o registro da ave tovacuçu-xodó (Grallaria eludens).

26 de jan. de 2025

MAIS BARRAGENS. MENOS VIDA AQUÁTICA

DIVULGAÇÃO DE: https://ecoa.org.br/barragens-e-outras-ameacas-colocam-fauna-de-agua-doce-em-risco-de-extincao/ Um estudo publicado na revista científica Nature revelou que quase 1/4 (24%) das espécies de fauna de água doce estão ameaçadas de extinção. A pesquisa avaliou 23.496 espécies, incluindo crustáceos, peixes e insetos, apontando que os habitats de água doce, como rios, lagos e pântanos, estão sob crescente ameaça.
DESTAQUES: 1) Entre os principais fatores de risco estão a construção de represas, a poluição, a agricultura intensiva, a introdução de espécies invasoras e as mudanças climáticas. Esses elementos contribuem diretamente para a degradação e perda desses habitats. Segundo a publicação, as barragens e a extração de água são responsáveis por 39% das espécies ameaçadas. Além disso, 26% das espécies de peixes de água doce e 30% dos decápodes – como caranguejos e camarões – enfrentam risco significativo de extinção. 2) Barragens podem fazer desaparecer várias espécies de peixes. O estudo, considerado um marco, adverte que estes ambientes são importantes não apenas para a biodiversidade, ajudando a mitigar os efeitos das mudanças climáticas, por exemplo, mas também para bilhões de pessoas que dependem deles como fonte de alimento e água. Por isso reforçam a urgência de ações globais para proteger os ecossistemas aquáticos. Essa é a primeira vez que pesquisadores analisam o risco global para espécies de água doce.

24 de jan. de 2025

MAIS SERES HUMANOS AUMENTANDO A EXPANSÃO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA QUE AUMENTA A DEMANDA POR ÁGUA E ...

...CONSEQUENTEMENTE SUA ESCASSEZ! Em resumo, não seria isso?! É sabido que a agricultura é o setor onde mais se consome água.Assim vejamos os dados abaixo:
REPRODUZIDO DE: Tradução livre e adaptada de artigo de Erica McNamee do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA, Greenbelt, Maryland. Em artigo publicado recentemente, cientistas da NASA informam que usaram quase 20 anos de observações para demonstrar que o ciclo global da água está mudando de maneira sem precedentes. A maioria dessas mudanças é impulsionada por atividades como a agricultura e em algumas regiões pode ter impactos nos ecossistemas e na gestão da água. DESTAQUES 1) “Estabelecemos com a assimilação de dados que a intervenção humana no ciclo global da água é mais significativa do que pensávamos”, disse Sujay Kumar, cientista pesquisador do Goddard Space Flight Center da NASA em Greenbelt, Maryland, e coautor do artigo publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences. 2) As mudanças têm implicações para as pessoas em todo o mundo. Práticas de gestão de água, como projetar infraestrutura para inundações ou desenvolver indicadores de seca para sistemas de alerta precoce, são frequentemente baseadas em suposições de que o ciclo da água flutua apenas dentro de um certo intervalo, disse Wanshu Nie, cientista pesquisador da NASA Goddard e autor principal do artigo. “Isso pode não ser mais verdade para algumas regiões”, disse Nie. “Esperamos que esta pesquisa sirva como um mapa guia para melhorar como avaliamos a variabilidade dos recursos hídricos e planejamos o gerenciamento sustentável de recursos, especialmente em áreas onde essas mudanças são mais significativas". 3) Um exemplo dos impactos humanos no ciclo da água está no norte da China, região que está passando por seca contínua. Em muitas áreas os produtores continuam a irrigar suas terras bombeando mais água do armazenamento de água subterrânea, o que leva a cobertura vegetal a aumentar, disse Kumar. Essas intervenções humanas inter-relacionadas geralmente levam a efeitos complexos em outras variáveis do ciclo da água, como evapotranspiração e escoamento. 4) Nie e seus colegas se concentraram em três tipos diferentes de mudanças no ciclo da água: 1- Tendências como a diminuição de água em reservatórios subterrâneos; 2- Mudança na sazonalidade, como a típica estação de cultivo começando mais cedo no ano, ou um derretimento de neve mais cedo; e 3- Mudança em eventos extremos, como “inundações de 100 anos” acontecendo com mais frequência. 5) Os cientistas coletaram dados de sensoriamento remoto de 2003 a 2020 de várias fontes de diferentes satélites como o da missão Global Precipitation Measurement voltado para captar dados de precipitação; o do conjunto de dados de umidade do solo da Climate Change Initiative da Agência Espacial Europeia e os satélites Gravity Recovery and Climate Experiment para dados de armazenamento de água terrestre. Foram usados do Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer para fornecer informações sobre a saúde da vegetação.

20 de jan. de 2025

O PAÍS DE TRUMP E O "RESTO DO MUNDO"

REPRODUZIDO DE: https://oeco.org.br/noticias/alegando-emergencia-energetica-nacional-trump-diz-vamos-perfurar/
DESTAQUES: 1) Donald Trump tomou posse nesta segunda-feira (20) como 47º presidente dos Estados Unidos com um discurso claro contra o meio ambiente. Em sua fala, o Republicano, que declaradamente nega as mudanças climáticas e é contrário a leis ambientais restritivas, prometeu aumentar o ritmo de exploração das reservas de petróleo e gás do país e acabar com acordos verdes já firmados. 2)"A crise da inflação foi causada por super gastos, e por isso que hoje eu também vou declarar uma emergência energética nacional, vamos perfurar e perfurar. A América será uma nação produtora novamente, e temos algo que nenhuma outra nação produtiva tem, a maior massa de petróleo e gás, e vamos usá-lo, vamos usá-lo”, disse Trump. 3) Ele afirmou ainda que o petróleo é que fará com que a América se torne uma “nação rica novamente”. “Vamos reduzir os preços [do combustível fóssil] e devolver as nossas reservas aos níveis anteriores, e vamos distribuir energia para todo mundo. Teremos uma nação rica novamente, e é esse ouro líquido sob os nossos pés que vai nos ajudar a fazer isso”, afirmou.

13 de jan. de 2025

CLIMA EM 2024. PODERÁ SER PIOR EM 2025?!

REPRODUZIDO DE https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/carlos-nobre-estamos-vivendo-o-maior-desafio-da-historia-da-humanidade/ Carlos Nobre: “Estamos vivendo o maior desafio da história da humanidade” Em entrevista à CNN, climatologista destaca necessidade de ação imediata para reduzir emissões e evitar consequências catastróficas do aquecimento global. O ano de 2024 entrou para a história como o mais quente já registrado, com a temperatura média global aumentando 1,5ºC em relação aos níveis pré-industriais, desde o fim do sécuilo 19, de acordo a Organização Meteorológica Mundial (OMM). Este marco superou o limite considerado seguro para manter a estabilidade do planeta Terra, conforme alerta um dos maiores climatologistas do planeta, o cientista Carlos Nobre, em entrevista à CNN Brasil.

10 de jan. de 2025

SERINGUEIRA E AÇAIZEIRO SÃO PLANTAS QUE PRESERVAM AS FLORESTAS E…

...DAS QUAIS SÃO GERADOS PRODUTOS E ALIMENTO! https://www.uol.com.br/ecoa/noticias/afp/2025/01/09/renascimento-da-borracha-poe-economia-sustentavel-de-pe-na-amazonia.htm
DESTAQUES 1) A floresta, "patrimônio familiar". "Comecei a riscar aos sete anos, lá dentro do mato", explica Renato, enquanto segura sua faca, de cuja lâmina sobressai uma peça de metal que usa para fazer as incisões na casca da seringueira. 2) Objetivo: 10 mil "seringueiros". Fábrica de calçados. Sua fábrica em Castanhal, 300 km a leste da ilha, produz diariamente cerca de 200 pares de calçados esportivos e sandálias biodegradáveis, pois são fabricadas com 70% de borracha e 30% de pó de açaí. Recentemente, recebeu o apoio do governo do Pará para alcançar 10 mil seringueiros em Marajó, no âmbito de um programa para o desenvolvimento sustentável na região, lançado antes da COP30, a conferência climática da ONU, prevista para novembro em Belém.

6 de jan. de 2025

CRISE CLIMÁTICA E UM DOS SEUS PRINCIPAIS E MAIS IMPORTANTES DESASTRES!

REPRODUZIDO DE "THE GUARDIAN"
DESTAQUES: 1) Crise climática 'causando estragos' no ciclo da água da Terra, segundo relatório. O aquecimento global está superalimentando tempestades, inundações e secas, afetando ecossistemas inteiros e bilhões de pessoas. 2) O aumento das temperaturas, causado pela queima contínua de combustíveis fósseis, interrompe o ciclo da água de várias maneiras. O ar mais quente pode conter mais vapor de água, levando a aguaceiros mais intensos. Mares mais quentes fornecem mais energia para furacões e tufões, superalimentando seu poder destrutivo. O aquecimento global também pode aumentar a seca, causando mais evaporação do solo, bem como mudanças nos padrões de chuvas. 3) Inundações repentinas mortais atingiram o Nepal e o Brasil em 2024, enquanto as inundações fluviais causaram devastação na Europa central, China e Bangladesh. O super tufão Yagi, que atingiu o sudeste da Ásia em setembro, foi intensificado pela crise climática, assim como a tempestade Boris, que atingiu a Europa no mesmo mês. As secas também causaram grandes danos, com a produção agrícola na África Austral pela metade, fazendo com que mais de 30 milhões de pessoas enfrentem escassez de alimentos. Os agricultores também foram forçados à redução do gado à medida que seus pastos secavam, e a queda da geração nas hidrelétricas levou a apagões generalizados. REPRODUZIDO DE: https://www.theguardian.com/world/2025/jan/06/climate-crisis-wreaking-havoc-on-earths-water-cycle-report-finds?CMP=Share_iOSApp_Other A crise climática está “causando estragos” no ciclo da água do planeta, com inundações ferozes e secas incapacitantes afetando bilhões de pessoas, descobriu um relatório. A água é o recurso natural mais vital das pessoas, mas o aquecimento global está mudando a maneira como a água se move ao redor da Terra. A análise de desastres hídricos em 2024, que foi o ano mais quente já registrado, descobriu que eles mataram pelo menos 8.700 pessoas, expulsaram 40 milhões de suas casas e causaram danos econômicos de mais de US$ 550 bilhões (£ 445 bilhões).