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18 de dez. de 2025
A TRAGÉDIA DA REPRESA DE MARIANA TENDO CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS SEM LIMITES!!!
INICIALMENTE, RELEMBRANDO O "DESASTRE AMBIENTAL":
http://ecologiaemfoco.blogspot.com/2015/11/tragedia-em-minas-gerais-acidente.html
OUTRAS POSTAGENS SOBRE MARIANA EXISTEM NESTE ecologiaemfoco (é só colocar a palavra Mariana, na busca).
REPRODUZIDO DE:
https://clickpetroleoegas.com.br/pesquisa-analisa-banana-mandioca-e-cacau-e-encontra-altas-concentracoes-de-chumbo-cadmio-e-cobre-em-solo-atingido-por-rejeitos-da-barragem-de-fundao-em-mariana-mg-gls/
DESTAQUES:
1) Pesquisa em Linhares (ES) detectou metais potencialmente tóxicos em banana, mandioca e cacau cultivados em solo afetado pela lama de 2015. Para adultos, os índices ficaram abaixo do limiar de risco, mas para crianças o consumo de banana pode ultrapassar o patamar considerado preocupante.
2) Dez anos após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), uma nova pesquisa reacende o debate sobre segurança alimentar no estuário do rio Doce, em Linhares (ES). O estudo identificou concentrações elevadas de metais associados aos rejeitos e encontrou possível risco não cancerígeno para crianças ao consumirem bananas cultivadas em áreas impactadas.
3) O trabalho foi publicado em outubro de 2025 na revista Environmental Geochemistry and Health e avaliou banana, mandioca e cacau produzidos em solos que recebem rejeitos ricos em ferro desde 2015. As amostras foram coletadas em agosto de 2021, segundo o artigo indexado no PubMed.
A conclusão central é direta: cádmio, cromo, cobre, níquel e chumbo apareceram em níveis acima de valores de referência citados pelos autores nas partes comestíveis das culturas analisadas.
17 de dez. de 2025
NO ENTORNO DO NOSSO PLANETA MILHARES DE "OLHOS" NOS AJUDAM E...
... AINDA NEM SABEMOS AO CERTO ATÉ QUANDO!!!
O lançamento do foguete Hanbit-Nano, desenvolvido pela empresa sul-coreana Innospace, que ocorrerá a partir do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, está programado para esta quarta-feira (17), às 15h45, no horário de Brasília.
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), que conduzirá a operação, a janela de lançamento se estende de 16 a 22 de dezembro. Trata-se do primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional.
COLISÕES DE SATÉLITES
As colisões de satélites no espaço não são como acidentes de carro; elas se assemelham mais a explosões violentas devido às velocidades extremas envolvidas. Atualmente, com o aumento exponencial de constelações como a Starlink e novos lançamentos, o risco de colisões tornou-se uma das maiores preocupações das agências espaciais.
Como ocorre uma colisão espacial?
No espaço, os objetos viajam em órbita terrestre baixa (LEO) a velocidades de aproximadamente 28.000 km/h (cerca de 7,8 km/s).
O Pior Cenário: A Síndrome de Kessler
Proposta pelo cientista Donald Kessler em 1978, esta teoria descreve um efeito dominó catastrófico:
1. A Colisão Inicial: Dois satélites colidem, gerando milhares de novos detritos.
2. Reação em Cadeia: Esses detritos atingem outros satélites, criando ainda mais lixo espacial.
3. Inviabilidade Orbital: Eventualmente, a densidade de objetos se torna tão alta que certas órbitas ficam perigosas demais para qualquer satélite ou missão tripulada, isolando a Terra do espaço por décadas.
16 de dez. de 2025
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS “AFOGANDO-SE” EM PLÁSTICOS…
...Parodiando a afirmação do cientista norte-americano da biologia, Edward Wilson: "ESTAMOS NOS AFOGANDO EM CONHECIMENTOS E MORRENDO DE INANIÇÃO EM SABEDORIA"
REPRODUZIDO DE:
https://oeco.org.br/category/noticias/
DESTAQUES:
1) "Sujos” ou “extremamente sujos”: estas são as classificações de 46% dos ambientes aquáticos do mundo. A conclusão é de um levantamento que compilou e sistematizou dados de 6.049 registros de contaminação por lixo em ambientes aquáticos de todos os continentes ao longo da última década.
Coordenado pelo pesquisador Ítalo Braga de Castro e liderado pelo doutorando Victor Vasques Ribeiro, do Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo (IMar-Unifesp), o estudo analisou artigos publicados entre 2013 e 2023 e calculou o nível de limpeza de rios, estuários, praias e manguezais com base no Clean-Coast Index (CCI), uma métrica internacional que quantifica a densidade de resíduos sólidos em ambientes costeiros. Os resultados foram publicados no Journal of Hazardous Materials.
2) O estudo apontou que há uma distribuição desigual do esforço de monitoramento. Nesse cenário, o Brasil se destaca, liderando o número de registros no período. “Mas isso não garante que os ambientes monitorados apresentem boas condições e estejam limpos. Os resultados mostram que cerca de 30% dos ambientes costeiros brasileiros foram considerados sujos ou extremamente sujos de acordo com a escala CCI”, diz Castro.
Um dos casos mais críticos de contaminação se encontra em território brasileiro, e muito próximo da cidade de São Paulo, nos manguezais de Santos, que figuram entre os pontos mais contaminados do planeta.
3) Os plásticos representam 68% dos itens registrados. Seu predomínio é potencializado pela persistência no meio ambiente, pela fragmentação em micro e nanoplásticos e pelo transporte por correntes oceânicas a grandes distâncias. As bitucas, responsáveis por 11% dos resíduos, liberam mais de 150 substâncias tóxicas que podem ser muito prejudiciais aos organismos aquáticos.
14 de dez. de 2025
SALMÃO: ALIMENTO NOBRE, MAS SUA CRIAÇÃO NO CHILE…
...TEM CUSTOS DE VIDA HUMANA E PERIGOS DE EXCESSO DE ANTIBIÓTICOS!
REPRODUZIDO DE:
https://www.theguardian.com/global-development/2025/dec/02/chile-salmon-farms-fish-industry
Quem come salmão chileno não consegue imaginar quanto sangue humano ele carrega consigo.
O país é o segundo maior produtor mundial desse peixe popular e o maior fornecedor para os EUA, mas suas fazendas são assoladas por acusações de condições de trabalho perigosas, uso excessivo de antibióticos e danos ecológicos.
A casa de Julia Cárcamo López fica de frente para o mar, tão perto que ela consegue ouvir o grasnar das gaivotas através das janelas incrustadas de sal. Ela mora na pequena cidade de Maullín, na orla da Patagônia chilena, uma região onde quase todos trabalham na indústria pesqueira.
Lá fora, garoa e o céu escurece enquanto ela se lembra de 1º de maio de 2019, um dos piores dias de sua vida. “Dois homens bateram na minha porta e me disseram que tinham más notícias: meu marido havia sofrido um acidente enquanto trabalhava no mar”, conta. Desde então, ela descobriu que o acidente parece ter sido causado por negligência.
A autópsia comprovou que Arturo Vera, de 59 anos, mergulhador em uma fazenda de salmão no Chile, foi atingido pela hélice de uma embarcação e sofreu ferimentos na cabeça, costelas e garganta. Ele trabalhava na fazenda de peixes Taraba, em Puerto Natales, na província de Magalhães, a região mais ao sul da Patagônia chilena. Mergulhadores que trabalham na fazenda de salmão afirmam que os ferimentos fatais ocorreram em desacordo com as normas de segurança, no momento em que o motor da embarcação deveria estar desligado. A família alega ter recebido indenização judicial.
As fazendas de salmão do Chile, ou salmoneras, são as segundas maiores produtoras de salmão do mundo, depois da Noruega, e o peixe é um dos principais produtos de exportação do país. Entre 1990 e 2017, o setor aumentou a produção em quase 3.000%, com mais de 750.000 toneladas exportadas para mais de 80 países.
ANTIBIÓTICOS E POLUIÇĀO: No entanto, a expansão da indústria foi impulsionada, pelo menos em parte, por práticas de produção inadequadas que representam riscos à segurança humana e ao meio ambiente. O uso generalizado de produtos químicos e antibióticos polui a água, destruindo ecossistemas e ameaçando outras espécies marinhas.
O consumo de animais que foram tratados com antibióticos pode levar à resistência antimicrobiana e promover a transmissão de bactérias resistentes a antibióticos para os seres humanos.
Pescadores artesanais afirmam que não conseguem mais sobreviver da pesca porque muitas espécies, incluindo ouriços-do-mar e mexilhões, estão escassas devido à poluição causada pela salmonela.
13 de dez. de 2025
NOSSAS PESQUISAS EM BIOTECNOLOGIA HÁ ALGUNS ANOS NA UFPB
POR QUÊ RELEMBRAR? OS POLI-HIDROXIALCANOATOS E -HIDROXIBUTIRATOS
BREVE RESUMO: em parceria com Instituições de pesquisa em São Paulo (Depto. de Bioquímica da USP e IPT-Instituto de Pesquisas Tecnológicas), começamos a investigar na UFPB, sobre a possível existência de bactérias que, em condições de escassez de nutrientes sintetizariam PHAs e PHBs (ver abaixo o que são), a partir de fonte de carbono mais barata do que a glicose (bactérias isoladas na Europa). Daí fizemos a suposição de que sacarose, da cana-de-açúcar, poderia servir de tal fonte de carbono. Idealizei procurar a existência dessas bactérias nas lagoas de estabilização de uma usina (no município de Sta. Rita, PB). Utlizando pequenas porções de cana em saquinhos de malha com diâmetros por onde só entrassem bactérias (de náilon de serigrafia) e coloquei-os nas tais lagoas. Após 30 dias, as amostras eram coletadas e processadas no laboratório, isolando as bactérias. Estas, por método colorimétrico, mostraram ser grandes produtoras de PHAs e PHBs.
Agora vamos esclarecer o que são tais compostos e sua importância!
PHAs e PHBs (informações colhidas do Gemini-IA):
Os Polihidroxialcanoatos (PHAs) são uma importante classe de biopolímeros que têm recebido crescente atenção devido às suas propriedades e ao seu potencial como substitutos para os plásticos convencionais derivados do petróleo.
Aqui está um resumo do que são e suas principais características:
🔬 O que são PHAs?
• Poliésteres Naturais: Os PHAs são poliésteres produzidos e acumulados por diversos grupos de microrganismos (principalmente bactérias, mas também microalgas e cianobactérias) como uma reserva de carbono e energia intracelular.
• Mecanismo de Produção: A síntese ocorre tipicamente sob condições de estresse ou crescimento desfavorável, como limitação de nutrientes essenciais (nitrogênio, fósforo, oxigênio) na presença de um excesso de fonte de carbono (açúcares, ácidos graxos, glicerol, etc.).
• Armazenamento: Dentro da célula bacteriana, os PHAs são armazenados na forma de grânulos insolúveis, que podem chegar a ocupar uma porcentagem significativa do peso seco da célula.
✨ Propriedades Chave
• Biodegradabilidade: Esta é a sua característica mais notável. Os PHAs são totalmente biodegradáveis em diversos ambientes naturais (solo, água do mar, compostagem) por ação de microrganismos que utilizam os polímeros como alimento.
• Biocompatibilidade: Muitos PHAs (como o Polihidroxibutirato ou P(3-HB)) são biocompatíveis e não tóxicos, o que permite seu uso em aplicações médicas.
• Termoplásticos: Eles exibem propriedades termoplásticas, o que significa que podem ser processados e moldados usando métodos tradicionais de processamento de plástico, como extrusão, injeção e sopro.
• Versatilidade: As propriedades físicas e mecânicas dos PHAs variam amplamente dependendo dos monômeros constituintes (como 3-hidroxi-butirato, 3-hidroxivalerato, etc.), permitindo a criação de materiais que vão desde plásticos rígidos e quebradiços até elastômeros maleáveis.
🌿 Aplicações
Os PHAs são frequentemente chamados de "plásticos verdes" ou "bioplásticos" e têm potencial para serem utilizados em diversas áreas, incluindo:
• Embalagens: Filmes, garrafas e recipientes, sendo ideais para embalagens de uso único devido à sua biodegradabilidade.
• Medicina: Suturas absorvíveis, implantes médicos (como próteses ortopédicas e suportes para regeneração de tecidos), e sistemas de liberação controlada de medicamentos (microcápsulas).
• Agricultura: Filmes para mulching e embalagens para liberação lenta de fertilizantes.
💰 Desafios
O principal desafio para a ampla adoção dos PHAs é o custo de produção, que é significativamente mais alto em comparação com os plásticos derivados do petróleo. Os esforços de pesquisa e desenvolvimento se concentram em:
• Aumentar o rendimento da produção microbiana.
• Utilizar fontes de carbono de baixo custo, como subprodutos da agroindústria (por exemplo, glicerol bruto do biodiesel).
• Simplificar e tornar mais eficiente o processo de recuperação e purificação do polímero.
TRABALHO PUBLICADO
11 de dez. de 2025
INSETOS COMO BASE DA INDÚSTRIA DE PROTEÍNA, NO CANADÁ
DESTAQUE:
Nesse cenário, os insetos surgem como a proteína com maior taxa de eficiência biológica conhecida. Grilos precisam de cerca de 2 kg de ração para produzir 1 kg de proteína, enquanto bovinos podem exigir até 10 kg para a mesma equivalência. O ganho de eficiência verticalizou a discussão: insetos deixaram de ser curiosidade e passaram a ser ativo estratégico da bioeconomia global.
REPRODUZIDO DE:
https://clickpetroleoegas.com.br/canada-proteina-de-insetos-fabrica-9-5-mil-toneladas-racao-dsca00/
Com fábrica capaz de produzir até 13 mil toneladas ao ano, o Canadá transforma insetos em proteína industrial para ração, aquicultura e pets.
O Canadá entrou definitivamente no tabuleiro global da nova corrida pela proteína ao instalar uma das maiores fábricas industriais de proteína de insetos do mundo. Localizada na província de Ontário, a unidade operada pela Aspire Food Group foi projetada para produzir até 13 mil toneladas por ano de farinha proteica derivada de grilos, colocando o país no centro de uma transformação que promete alterar profundamente a base alimentar da aquicultura, da ração animal e do mercado premium de proteínas funcionais.
IMPORTANTE:
A escalada da proteína de insetos como resposta global à crise alimentar
O crescimento da população mundial, a pressão sobre terras agricultáveis, a escassez de água e a instabilidade na oferta de grãos transformaram a proteína alternativa em questão estratégica de segurança alimentar. A soja, base histórica da ração animal, enfrenta gargalos ambientais, geopolíticos e logísticos. Ao mesmo tempo, a aquicultura continua em expansão acelerada, exigindo volumes gigantescos de proteína altamente digerível.
9 de dez. de 2025
ARARINA-AZUL: ESPERANÇA EM SUA SALVAÇÃO!
REPRODUZIDO DE:
https://www.metropoles.com/ciencia/ararinhas-azuis-da-para-salvar
DESTAQUES:
1) Uma ave que já reinou nos céus nordestinos, mas que atualmente enfrenta severas dificuldades para se manter na natureza. Essa é a situação atual das ararinhas azuis (Cyanopsitta spixii), uma ave endêmica do Brasil e que em meados de novembro voltou ao holofote após o Ministério do Meio Ambiente (MMA) confirmar que as últimas 11 que estavam na natureza, na zona rural de Curaçá (BA), estão contaminadas com um vírus letal, o circovírus.
2) De acordo com a analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e coordenadora da emergência sanitária que envolve as ararinhas, Claudia Sacramento, existem 130 exemplares da espécie no Brasil atualmente. No criadouro baiano, estão 103, sendo que 31 testaram positivo para o vírus – ou seja, além das 11 que foram soltas e recapturadas, 20 também se contaminaram.
Apesar dos números preocupantes, Claudia afirma que ainda dá para salvar a espécie brasileira, mas a missão não é nada simples. É essencial conter a disseminação do vírus altamente contagioso e manejar adequadamente a espécie.
5 de dez. de 2025
A MAIOR REGIÃO PANTANOSA DO MUNDO A CAMINHO DA EXTINÇÃO?!
REPRODUZIDO DE:
https://www.campograndenews.com.br/meio-ambiente/pantanal-caminha-para-o-fim-com-97-de-terras-privadas-e-82-menos-agua
DESTAQUES:
1) O trabalho identifica as causas estruturais por trás das queimadas que têm devastado o bioma e sustenta, com base em dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), MapBiomas (Projeto de Mapeamento Anual da Cobertura e Uso do Solo do Brasil), IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), que o fogo no Pantanal não é fenômeno natural, mas resultado direto da combinação entre concentração fundiária, avanço da pecuária capitalista, aumento de pastagens sobre vegetação nativa, redução drástica dos corpos d’água e uso recorrente de incêndios para converter áreas e consolidar a ocupação da terra.
2) Em menos de quatro décadas, as pastagens quadruplicaram, o rebanho bovino aumentou mais de 40% e a água desapareceu em mais de 80% da superfície mapeada. Enquanto isso, 97% do bioma está hoje em mãos privadas; um punhado de grandes propriedades domina áreas equivalentes às terras públicas; quase metade das queimadas é atribuída a fazendas específicas; e mais de 3,7 milhões de hectares mudaram de dono em apenas três anos — no mesmo período em que surgiram 43 milhões de hectares como “novos imóveis” nos registros do INCRA. O resultado material desse processo são incêndios frequentes, grilagem, desmatamento acelerado e um bioma fragilizado sendo empurrado para o ponto de ruptura.
3) Mais que extremos climáticos e ciclos de seca, o levantamento evidencia um tripé que reorganiza a paisagem e alimenta a devastação: mudanças no uso do solo, com pastagens cultivadas substituindo a vegetação nativa; migração de pecuaristas vindos de outras regiões, inclusive de áreas cedidas ao eucalipto no Vale da Celulose; e um mercado de terras aquecido, com forte valorização imobiliária, grandes transferências de titularidade e explosão do rebanho bovino.
4 de dez. de 2025
A HUMANIDADE ESPERA, ASSIM COMO O PLANETA: "Rockström é a favor de que as COP passem da discussão para a ação"
REPRODUZIDO DE:
https://revistapesquisa.fapesp.br/johan-rockstrom-em-busca-dos-limites-da-terra/
DESTAQUES:
1) cientista do sistema terrestre Johan Rockström, um sueco de 59 anos, diretor do Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacto Climático, na Alemanha, coordenou os estudos que levaram à criação do conceito de limites planetários. A expressão designa nove sistemas biofísicos e processos fundamentais para a Terra continuar habitável.
2) Em setembro de 2025, Rockström e seus colaboradores lançaram a segunda edição de um relatório anual que faz um check-up da “saúde” do planeta. A partir de uma série de parâmetros, cada um dos nove limites recebe um diagnóstico de sua situação – se está na zona de segurança, de risco ou de alto risco.
3)
2 de dez. de 2025
COP 31 PODERÁ REFREAR ESSAS TRAGÉDIAS?!
O aquecimento global e outras atividades humanas estão tornando as inundações na Ásia mais letais.
REPRODUZIDO DE "THE GUARDIAN":
https://www.theguardian.com/world/2025/dec/02/global-heating-and-other-human-activity-are-making-asias-floods-more-lethal
DESTAQUES:
1) As cenas são resultado de uma série de ciclones e tempestades durante a forte temporada de monções, que atingiram a Ásia com chuvas torrenciais, destruindo infraestruturas essenciais e remodelando paisagens. O clima violento matou pelo menos 1.200 pessoas na última semana e forçou um milhão a fugir sem saber se suas casas ainda estarão de pé quando retornarem.
2) As consequências representam uma escalada alarmante de eventos climáticos mortais em toda a região, agravados pela camada de poluição de carbono que aquece o planeta. Uma revisão do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) projetou que o sul e o sudeste da Ásia sofrerão com chuvas mais intensas à medida que as temperaturas aumentam, com um "grande aumento" na frequência de inundações atingindo as regiões de monções.
3) Roxy Koll, cientista climático do Instituto Indiano de Meteorologia Tropical e coautor do último relatório do IPCC, afirmou que o comportamento dos ciclones mudou mais do que o seu número nesta temporada. "Eles estão mais úmidos e mais destrutivos porque o clima de fundo mudou", disse ele. "A água, e não o vento, é agora o principal fator causador de desastres".
4) Padrões climáticos naturais, incluindo o ciclo La Niña e um dipolo negativo no Oceano Índico, contribuíram para a formação das tempestades. Os cientistas ainda não determinaram em que medida a poluição que aquece o planeta contribuiu para o número de mortos, que continua a aumentar com as inundações, mas já sabem há muito tempo que o ar mais quente retém mais umidade – cerca de 7% por grau Celsius.
5) “Em toda a Ásia Meridional e Sudeste Asiático, as tempestades desta temporada têm transportado quantidades extraordinárias de umidade”, disse Koll. “Um oceano e uma atmosfera mais quentes estão carregando esses sistemas com água, de modo que até mesmo ciclones moderados agora liberam chuvas que transbordam rios, desestabilizam encostas e desencadeiam desastres em cascata.
1 de dez. de 2025
ESPÉCIES DE ANIMAIS INVASORAS. VÃO DEIXANDO PROLIFERAR E DEPOIS TERÃO QUE EXTERMINÁ-LAS!
GATOS NA NOVA ZELÂNDIA.
Reproduzido de:
https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2025/12/01/nova-zelandia-pretende-erradicar-milhoes-de-gatos-selvagens-ate-2050.htm
DESTAQUES:
1) O que aconteceu
A espécie foi incluída na lista do programa Predator Free 2050, iniciativa que visa eliminar predadores considerados invasores. A população de gatos selvagens ultrapassa 2,5 milhões de indivíduos e já representa um problema sério em várias regiões.
Segundo o comunicado oficial, esses felinos destroem a fauna nativa e causam grande impacto em aves, pequenos mamíferos, répteis e insetos. Eles já foram responsáveis, por exemplo, pela morte de mais de 100 morcegos-de-cauda-curta em apenas uma semana, perto de Ohakune, além de contribuírem para a quase extinção da ave borrelho-do-sul na Ilha Rakiura/Stewart.
2) Gatos selvagens agora são encontrados por toda a Nova Zelândia, de fazendas a florestas, e exercem enorme pressão sobre aves, morcegos, lagartos e insetos nativos.
3) IMPORTANTE:
A iniciativa reforça que gatos domésticos não fazem parte do alvo da erradicação. Por isso, o governo incentiva a posse responsável, castração e microchipagem.
29 de nov. de 2025
“FÁBRICA” DE CAMARÃO?! NÃO (?), APENAS INDÚSTRIA DA CARCINICULTURA!
REPRODUZIDO DE:
https://clickpetroleoegas.com.br/com-viveiros-aerados-24-horas-por-dia-e-alimentacao-reforcada-para-acelerar-o-ciclo-de-engorda-a-criacao-industrial-de-camarao-mostra-uma-rotina-que-funciona-como-linha-de-montagem-da-proteina-vml97/
DESTAQUES:
1) A criação industrial de camarão opera como uma linha de produção contínua com viveiros superdensos, aeração 24h e ciclos acelerados de engorda.
A carcinicultura brasileira e asiática vive uma expansão silenciosa, porém extremamente intensa. Em regiões do Nordeste, no Equador, no Vietnã e na Tailândia, vastas áreas litorâneas foram convertidas em fazendas de camarão que operam como sistemas industriais cronometricamente ajustados. Nada lembra as imagens litorâneas românticas ou o camarão pescado de forma artesanal. O produto barato que chega aos restaurantes e supermercados nasce em um ambiente mecânico, monitorado e impulsionado por tecnologia que não desconecta nem por um minuto.
2) A lógica é simples: quanto maior a densidade de camarões por metro quadrado, maior a produção por ciclo. E é aí que a engorda intensiva se torna um processo que poucos consumidores imaginam. Viveiros que poderiam comportar poucos milhares de animais passam a abrigar centenas de milhares. Para sustentar essa densidade extrema, turbinas de oxigênio trabalham dia e noite, criando turbulência constante na água.
Aeração artificial, bombas submersas e misturadores mecânicos garantem que o oxigênio dissolvido nunca caia a níveis críticos. Cada equipamento tem função vital, porque um apagão de algumas horas pode significar a perda de toneladas de animais em um único viveiro.
3) A superprodução de camarão impulsionada por tecnologia e ciclos acelerados.
A espécie dominante, Litopenaeus vannamei, conhecida como camarão-branco, tornou-se a queridinha do setor devido ao seu crescimento rápido e à alta tolerância a densidades elevadas. Em condições controladas, essa espécie pode atingir o tamanho comercial em poucas semanas, encurtando drasticamente o tempo entre um ciclo e outro.
Em vez de uma produção anual, fazendas de engorda conseguem até quatro ciclos completos no mesmo viveiro ao longo do ano, criando um fluxo de proteína constante e previsível.
26 de nov. de 2025
ARARINHA-AZUL: SOBREVIVÊNCIA DIFÍCIL...
...OU SERIA...IMPOSSÍVEL?!
REPRODUZIDO DE:
https://conexaoplaneta.com.br/blog/todas-as-ararinhas-azuis-de-vida-livre-de-projeto-de-reintroducao-em-curaca-testam-positivo-para-o-circovirus/
DESTAQUE:
1) A notícia não poderia ser mais desoladora. Mas infelizmente, testes realizados após a captura de ararinhas-azuis que estavam em vida livre em Curaçá, na Bahia, confirmaram que todas as onze aves estão contaminadas com o circovírus, causador da Doença do Bico e das Penas dos Psitacídeos (PBFD, na sigla em inglês) – altamente contagioso e sem cura.
As ararinhas fazem parte do programa de reintrodução da espécie, administrado pela empresa brasileira Criadouro Conservacionista Ararinha Azul (anteriormente identificada como BlueSky), em parceria com a organização alemã Associação para a Conservação de Papagaios Ameaçados (ACTP, na sigla em inglês).
2) A notícia não poderia ser mais desoladora. Mas infelizmente, testes realizados após a captura de ararinhas-azuis que estavam em vida livre em Curaçá, na Bahia, confirmaram que todas as onze aves estão contaminadas com o circovírus, causador da Doença do Bico e das Penas dos Psitacídeos (PBFD, na sigla em inglês) – altamente contagioso e sem cura.
As ararinhas fazem parte do programa de reintrodução da espécie, administrado pela empresa brasileira Criadouro Conservacionista Ararinha Azul (anteriormente identificada como BlueSky), em parceria com a organização alemã Associação para a Conservação de Papagaios Ameaçados (ACTP, na sigla em inglês).
3) No total, entre as aves de vida livre e as que ainda estavam em cativeiro (mantidas nas dependências internas do criadouro), 31 testaram positivo para o circovírus.
“Se as medidas de biossegurança tivessem sido atendidas com o rigor necessário em que foram cobradas do criadouro, e implementadas da forma correta, talvez a gente não tivesse saído de apenas um animal positivo para 31 indivíduos positivos para circovírus”, diz Cláudia Sacramento, coordenadora da Coordenação de Emergências Climáticas e Epizootias do ICMBio que esteve à frente da emergência. “É lamentável. E toda essa demora para capturar essas ararinhas de vida livre colaborou para a disseminação do vírus. O que a gente espera é que o ambiente não tenha sido comprometido, ameaçando a saúde de outras espécies de psitacídeos da nossa fauna.”
24 de nov. de 2025
REFORÇANDO A DESCRENÇA NAS COPs...
DESTAQUES:
1) Por Herton Escobar, enviado especial do Jornal da USP a Belém (PA).
A COP 30 chegou ao fim na noite de sábado com uma série de textos importantes aprovados, mas sem avançar em soluções para as duas principais causas do aquecimento global: a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento.
2) A declaração principal da conferência, chamada de Decisão Mutirão, não menciona os combustíveis fósseis em nenhum momento, nem mesmo no sentido de reafirmar um compromisso que já havia sido acordado dois anos atrás, de que é necessário “transitar para longe” dessas fontes poluentes de energia.
3) O tema não estava na agenda oficial da conferência, mas havia uma forte pressão política por parte do Brasil, da Colômbia e outros países, para que a COP apresentasse um “mapa do caminho” para a eliminação gradual do uso desses combustíveis e do desmatamento em escala global. Ainda assim, não foi possível chegar a um consenso para incluir esses planos de ação na declaração final da conferência.
4) A solução encontrada pela presidência brasileira da COP foi anunciar a criação de uma iniciativa paralela, em que um grupo de países discutirá a construção desses mapas fora do âmbito das Nações Unidas, a começar por uma nova conferência, específica sobre isso, a ser realizada na Colômbia em abril do ano que vem. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, reconheceu as limitações do que foi acordado, mas disse que foram obtidos avanços, ainda que modestos.
5) Na avaliação do professor Paulo Artaxo, do Instituto de Física da USP, os interesses econômicos e geopolíticos, associados à indústria do petróleo, acabaram levando a melhor na conferência.
6) DESTAQUE ESPECIAL: “Observou-se nessa COP30 que o lobby da indústria do petróleo acabou vencendo o interesse dos 7,7 bilhões de pessoas em nosso planeta que vão sofrer impacto significativo das mudanças climáticas".
COP 30: ALGUM LEGADO POSITIVO?!
DESTAQUE:
As dúvidas sobre o argumento do governo que sediou esse encontro: "a exploração do petróleo na margem equatorial do litoral brasileiro financiará a transição energética brasileira para uma economia de baixo carbono" tornou-se o ponto de destaque dessa reunião.
TEORIA:
Investimento em tecnologias verdes: Direcionar investimentos significativos para energias renováveis (solar, eólica, biomassa, hidrogênio verde) e tecnologias de captura e armazenamento de carbono pode demonstrar um compromisso prático com a descarbonização, apesar da exploração contínua de petróleo.
PRÁTICA:
Nova exploração de petróleo é compatível com a meta global de limitar o aquecimento a 1,5°C ?!
CONCLUSÃO (AINDA PARCIAL) DE RESPONSABILIDADE DESTE BLOG:
Vamos acreditar que na COP 31 que será sediada na Turquia e que a Austrália comandará as negociações, tudo seja finalmente solucionado.
E assim... "tudo continua como dantes no quartel de Abrantes".
P.S. Relembrando a história para exlicar essa expressão acima (segundo a IA, Google):
A expressão "tudo continua como dantes no quartel de Abrantes" significa que nada mudou e as coisas permanecem na mesma, sem alteração. A frase tem origem em Portugal, durante a primeira invasão francesa em 1807, quando o general francês Junot instalou seu quartel em Abrantes, enquanto o governo português, em Lisboa, não tomou medidas para impedir o avanço. O ditado reflete a inação e o conformismo diante de uma situação de mudança.
22 de nov. de 2025
PANPSIQUISMO: CAPÍTULO II - CIÊNCIA E FILOSOFIA (?!)
A Ciência é a busca sistemática por conhecimento sobre o mundo natural (e social), limitada a fenômenos regulares que podem ser observados, medidos e, idealmente, reproduzidos.
A Filosofia é uma atividade de reflexão e questionamento mais ampla, que lida com problemas gerais e fundamentais sobre a existência, o conhecimento, os valores, a razão e a linguagem.
ACESSAR ESTE link COM VÍDEO SOBRE ESTE TEMA, QUE CERTAMENTE GERA MUITOS QUESTIONAMENTOS, MAS TAMBÉM REFLEXÕES, PARTICULARMENTE A QUEM TRABALHA COM EDUCAÇÃO AMBIENTAL:
https://youtu.be/CdOmYbbE2vw?si=lx6_RxbgbLJup6bF
PANPSIQUISMO: CAPÍTULO I - BREVE ABORDAGEM COM UM EXEMPLO, OS CRISTAIS
PANPSIQUISMO
Trata-se da ideia de que a mente, ou algo semelhante à mente/consciência, é uma característica onipresente e fundamental da realidade, presente em todas as coisas existentes, e não apenas em organismos complexos como os seres humanos.
No aplicativo Gemini fiz a seguinte pergunta : os cristais crescem como se fossem seres vivos?
Resposta (segundo o App Gemini, obtida pela IA):
Essa é uma observação muito interessante! Embora os cristais não sejam considerados seres vivos no sentido biológico (pois não possuem metabolismo, não se reproduzem nem mantêm homeostase, por exemplo), eles, de fato, crescem de uma maneira que pode ser comparada superficialmente ao crescimento de organismos.
🔍 O Crescimento dos Cristais
O crescimento dos cristais é um processo de agregação de matéria e não de replicação biológica.
• Mecanismo de Crescimento: O crescimento de um cristal ocorre quando seus átomos ou moléculas constituintes se organizam em uma estrutura cristalina (uma rede atômica tridimensional repetitiva e ordenada) a partir de uma solução, magma ou gás.
• Este processo é impulsionado pelas forças interatômicas, que fazem com que as partículas se liguem à superfície de uma "semente" de cristal já existente, seguindo a geometria básica do seu sistema cristalino (cúbico, tetragonal, hexagonal, etc.).
• Semelhança com o Crescimento Biológico: A analogia com os seres vivos surge porque, assim como os organismos, os cristais:
• Aumentam de Tamanho: Aumentam continuamente de tamanho enquanto houver material disponível no ambiente.
• Mantêm a Forma: O crescimento segue padrões geométricos definidos, mantendo a forma característica (ou hábito cristalino) da sua estrutura interna, como um ser vivo mantém sua forma corporal.
• Diferença Crucial: Ao contrário dos seres vivos, que precisam de energia externa para o metabolismo e crescimento e contêm um sistema de armazenamento de informações (como o DNA) para se replicar, os cristais:
Não Precisam de Energia para o Crescimento: O crescimento é um processo de redução de energia (termodinamicamente favorável) que ocorre espontaneamente quando as condições ambientais (temperatura, pressão e concentração) são adequadas. Eles simplesmente atraem e adicionam as moléculas que lhes interessam [ou melhor: que se assemelham à sua estrutura ; complemento meu].
• Não se Replicam: A formação de um novo cristal não é a produção de um "descendente" por um "progenitor". A replicação é uma característica-chave da vida.
✨ Cristais com Comportamento Semelhante à Vida
Existem experimentos científicos que criaram cristais ou estruturas inorgânicas que exibem comportamentos ainda mais semelhantes à vida, como o movimento ou a autopropulsão em condições controladas, mas eles ainda não são considerados vida, pois não preenchem todos os critérios biológicos.
O canal "Você Bonita" tem um vídeo sobre as funções e benefícios de diferentes tipos de cristais, o que pode dar mais contexto sobre esses minerais.
Conheça os tipos de cristais e suas funções e benefícios - Você Bonita (05/10/2022)
Este vídeo explora diferentes tipos de cristais e pode fornecer um contexto mais amplo sobre as características e uso desses minerais.
Acesso:
https://youtu.be/sCUwdz9BFdE?si=2Wh0qzXEmexBEdPC
SUGUE-SE O CAPÍTULO II...
19 de nov. de 2025
ECOLOGIA EM DISTINÇÃO DE ECOLOGISMO
DIFERENÇA ENTRE SER TEÓRICO E SER PRÁTICO?
NÃO É NADA DISSO!!!
COMEÇANDO COM OS CONCEITOS:
ECOLOGIA = BIOLOGIA AMBIENTAL = BIONOMIA
Estudo da relação de um organismo ou de grupos de organismos, com o ambiente em que vivem, ou estudo das relações que os organismos mantêm entre si. A ecologia pode ser sucintamente definida como o estudo da estrutura e função da Natureza. O ecólogo é o cientista que estuda tais relações dos seres vivos. O termo ecologia (do grego “oikos” = casa e “logos” = estudo) foi proposto pelo zoólogo alemão Ernst Haeckel, em 1869 e não deve ser confundido com ecologismo.
ECOLOGISMO = AMBIENTALISMO = MOVIMENTO ECOLOGISTA
Termo introduzido por Dominique Simonnet, em 1979, significando sumariamente, um movimento ideológico aparelhado com dupla visão, composta de um elemento político autônomo e de um movimento social que conduz a sociedade a valorizar seus desejos culturais e a Natureza e não somente a propriedade e os meios de produção do “Homo economicus” moderno, ou simplesmente, trabalhador- consumidor. É uma doutrina que enfatiza características comportamentais humanas.
O adepto do ecologismo, ou seja, o ecologista ou ambientalista, distingue-se claramente do ecólogo, cientista que estuda ecologia.
QUEM É ECÓLOGO E QUEM É ECOLOGISTA ?!
Sem a intenção de polemizar, mas é importante esclarecer, que quem optar por praticar o ecologismo, é de crucial importância que procure sempre agir conforme preceituado em estudos, pesquisas, observações realizadas por profissionais capacitados nos campos ou várias especializações da ecologia.
O ecólogo que vai a campo realizar pesquisas, tem a responsabilidade de obter dados que possam ser analisados e interpretados pelos seus pares em publicações de cunho científico que possam ser verificados e alguns reproduzidos e que assim, mereçam confiança de crédito por qualquer pessoa interessada em seu conhecimento.Pode a partir daí o/a ecologista exercer seu papel; aliás, de importância para a sociedade. Ecologistas: denunciam atos agressivos contra a Natureza, insalubres para a biota (conjunto de todos seres vivos), inadequados para a conservação e/ou preservação de ecossistemas, sempre fundamentados nos princípios e estudos ecológicos. No diálogo entre ecólogos e ecologistas deve prevalecer harmonia para bom entendimento e melhor ainda: resultado positivo em prol da Natureza!
16 de nov. de 2025
RODOVIAS NA AMAZÔNIA: MAIOR POTENCIAL PARA DESMATAMENTOS DO QUE FERROVIAS!
POR QUÊ?
Minha opinião. A possibilidade de estradas vicinais (estradas secundárias) conduzindo madeiras do desmatamento para a rodovia principal é ilimitada! E por isso também, difícil de ser fiscalizada e impedida.
No caso de ferrovias, os únicos pontos de acesso para a prática de tal ilegalidade, seriam as estações ferroviárias. O que significaria, maior facilidade de fiscalização.
A opção brasileira por desenvolver o transporte rodoviário (e fatalmente abandonar o transporte ferroviário) tem história que remonta aos anos do Plano de Metas do governo de Juscelino Kubitschek (JK), na segunda metade da década de 1950.
Essa política transformou o ABC Paulista (Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul) no principal polo automotivo do Brasil.
PROBLEMAS COM A MALHA FERROVIÁRIA. Infraestrutura Defasada: Grande parte da malha é antiga, construída no século XIX e XX, resultando em trechos degradados e com problemas de capacidade.
• Baixa Integração Intermodal: Há falta de conectividade entre as ferrovias e outros modais (portos e rodovias), o que eleva os custos logísticos e limita a eficiência do transporte intermodal.
Em resumo, a rede ferroviária brasileira é vital para o escoamento de riquezas, mas enfrenta o desafio de modernizar sua infraestrutura e expandir sua malha para o interior do país, superando a dependência histórica do modal rodoviário.
15 de nov. de 2025
A COP30 COM MANIFESTAÇÃO DIFERENTE DAS COPs ANTERIORES
REPRODUZIDO (e traduzido) DE:
https://www.theguardian.com/environment/2025/nov/15/thousands-hit-streets-of-belem-to-call-for-action-during-crucial-cop30-summit
Milhares de pessoas foram às ruas de Belém para exigir ações concretas durante a crucial cúpula da COP30.
Um funeral para os combustíveis fósseis foi realizado como parte da "Grande Marcha Popular", que pressionou os governos a intensificarem os esforços contra as mudanças climáticas.
DESTAQUES:
1) As ruas de Belém ecoaram com cantos indígenas, canções clássicas brasileiras e clamores por justiça ambiental no sábado, enquanto dezenas de milhares de pessoas marchavam para exigir ações urgentes contra a crise climática e ambiental.
Ativistas de todo o mundo convergiram para a cidade amazônica anfitriã da COP30, instando os negociadores a aumentarem suas ambições.
2) A manifestação alegre e desafiadora foi o primeiro grande protesto fora das negociações climáticas anuais desde a COP26, há quatro anos, em Glasgow, já que os três encontros anteriores ocorreram em locais com pouca tolerância a manifestações – Egito, Dubai e Azerbaijão.
A “Grande Marcha Popular” acontece na metade das negociações controversas e sucede dois protestos realizados no início da semana, liderados por ativistas indígenas da região do Tapajós.
10 de nov. de 2025
COP30 MUITAS ESPERANÇAS, CAPTAÇÃO DE MUITOS DÓLARES E...FRUTOS A COLHER... NÃO SE SABE QUAIS NEM QUANDO!
REPRODUZIDO (traduzido por Google) DE:
https://www.theguardian.com/environment/2025/nov/10/it-will-never-be-forgiven-un-climate-chief-warns-world-to-act-or-face-disaster
'Jamais será perdoado': chefe do clima da ONU alerta o mundo para agir ou enfrentar o desastre.
DESTAQUES:
1) Governos ineficientes serão responsabilizados pela fome e pelos conflitos no exterior, e enfrentarão estagnação e inflação em seus próprios países, afirma chefe do clima no início da COP30.
2) “Nenhuma nação entre vocês pode arcar com isso, já que os desastres climáticos reduzem o PIB em dois dígitos”, alertou ele. “Recuar enquanto mega secas destroem as colheitas nacionais, fazendo os preços dos alimentos dispararem, não faz o menor sentido, nem econômica nem politicamente. Disputar enquanto a fome se alastra, forçando milhões a fugir de suas terras natais, isso jamais será esquecido, à medida que os conflitos se espalham.”
3) Nos últimos dois anos, as temperaturas já ultrapassaram o limite de 1,5°C acordado no âmbito do Tratado de Paris de 2015, mas somente se essa tendência persistir por mais alguns anos é que o aumento será considerado permanente e uma violação do tratado. Alguns cientistas argumentam que ainda seria possível reduzir as temperaturas novamente ao limite estabelecido, ou próximo a ele, por meio de medidas como a redução das emissões do potente gás de efeito estufa metano e uma rápida transição para tecnologias de baixo carbono.
OBSERVAÇÕES ADICIONAIS DO RESPONSÁVEL POR ESTE "blog":
1- Decorridos 10 dez anos desde o acordo de Paris, e o limite de 1,5 °C não foi alcançado, torna-se muito difícil acreditar que os novos campos de petróleo prestes a serem explorados (como por exemplo no Brasil o petróleo da "margem equatorial) servirão para financiar a mudança da fonte energética (de combustíveis fósseis para energia renovável, sustentável)! Como almeja o governo brasileiro.
2- O mundo já está testemunhando os impactos de eventos climáticos extremos, como tufões e furacões mais intensos, secas e inundações. No Brasil nesta semana de 2 a 8 de novembro, formou-se um tornado devido a um ciclone extratropical que atingiu o estado do Paraná e também provocou chuva forte e estragos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. No Sudeste, rajadas de vento causaram a queda de árvores nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Os efeitos são globais, causando também inflação em produtos básicos como alimentos.
É URGENTE QUE SE TOMEM MEDIDAS RESTRITIVAS AOS AGENTES CAUSADORES DO AQUECIMENTO GLOBAL!!!
8 de nov. de 2025
NOVOS TEMPOS...CLIMÁTICOS-ATMOSFÉRICOS
ACESSAR:
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2025/11/07/ciclone-extratopical.htm
DESTAQUES:
No início da noite, a Defesa Civil de SP emitiu um alerta sobre a passagem do ciclone. O comunicado diz que o estado deve ser atingido por chuva e rajadas de vento forte nas próximas horas e amanhã.
Aviso foi enviado para moradores da faixa leste paulista, abrangendo as seguintes regiões: Grande São Paulo, Vale do Paraíba, Vale do Ribeira, Itapeva, Sorocaba, Litoral Norte, Litoral Sul, Baixada Santista e Campinas.
Ciclone coloca São Paulo e outros estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste em alerta. "O processo de formação do ciclone e da frente fria gera muitas áreas de instabilidade que vão espalhar nuvens carregadas, com potencial para provocar chuva forte em pouco tempo, muitos raios e ventania", informou a Climatempo.
Todas as áreas dos Estados do Sul sentirão o impacto dos ventos, com maior ou menor intensidade. A maioria das rajadas mais fortes deve variar entre 60 km/h e 85 km/h - com exceção das regiões mais altas da serra, que podem registrar ventos superiores a 100 km/h. As rajadas também podem alcançar essa velocidade no decorrer do sábado desde o litoral central do Rio Grande do Sul até o litoral do Paraná.
7 de nov. de 2025
AINDA OS JAVALIS E SEUS PROBLEMAS NO BRASIL
REPRODUZIDO DE:
https://www.comprerural.com/populacao-de-javalis-explode-e-prejuizos-ja-passam-de-r-1-bilhao/
DESTAQUES:
1) Espécie exótica invasora, javalis avançam sobre áreas agrícolas, destrói lavouras inteiras, transmite doenças e desafia produtores rurais. Falta de políticas coordenadas e manejo eficiente agravam o problema, enquanto o campo pede soluções urgente.
2)A presença dos javalis e javaporcos no Brasil deixou de ser um alerta e se tornou uma crise consolidada. A expansão acelerada dessa espécie, introduzida originalmente sem controle adequado, atinge diretamente a produtividade agrícola, o manejo sanitário de rebanhos e a segurança das famílias que vivem no campo. Os prejuízos, que já ultrapassam R$ 1 bilhão ao ano, têm se acumulado principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde os animais encontram alimento fácil, ausência de predadores naturais e áreas de mata com abrigo amplo.
3) No exterior, casos como o registrado na Quinta do Albergue, em Portugal, onde um agricultor perdeu grande parte de seus 30 hectares de milho após sucessivas invasões de javalis, ilustram uma realidade que se repete com intensidade ainda maior no Brasil.
4) Aqui, a dimensão territorial amplia o problema: populações inteiras se deslocam atravessando plantações de milho, sorgo, mandioca e pastagens destinadas ao gado, deixando rastros de destruição em poucas horas de atividade noturna. Além de derrubarem e consumirem plantas, os animais revolvem o solo com o focinho, causando erosão, desagregação da estrutura do terreno e danos permanentes ao perfil produtivo das áreas agrícolas.
5) O javali se tornou um invasor extremamente eficiente. Fêmeas podem parir duas vezes por ano, com ninhadas numerosas, o que faz a população crescer mesmo em regiões que já adotam abate controlado. A espécie apresenta inteligência elevada, capacidade de deslocamento silencioso, força física e adaptabilidade a diversos biomas. Em resumo, o javali aprende rápido e reage a qualquer mudança no ambiente, tornando o controle um desafio constante para quem está no campo.
5 de nov. de 2025
OS RISCOS E INCONVENIÊNCIAS DA INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES VEGETAIS ALÓCTONES
Do GLOSSÁRIO DE ECOLOGIA:
ALÓCTONE
ALÓCTONE = INVASOR
Organismo alóctone, também chamado de “invasor”, é aquele que se origina em outro local e é transportado para determinado ambiente na forma vegetativa ou de esporo. Animais que foram inadvertidamente introduzidos pelo ser humano em ambientes que lhes são estranhos, são também
alcunhados de “invasores”.
As “plantas invasoras” de cultivos, assim chamadas pelos ecólogos e conhecidas na linguagem agronômica como “ervas daninhas”, são em muitos casos, organismos alóctones.
REPRODUZIDO DE:
https://revistapesquisa.fapesp.br/as-estrategias-de-uma-invasora/
DESTAQUE:
Botânicos do Rio Grande do Sul e do Espírito Santo descobriram que alianças com pequenos insetos permitiram a uma espécie invasora, o tojo (Ulex europaeus), espalhar-se em meio aos campos de altitude, a vegetação baixa típica de serras, na região Sul do Brasil. Originária da Europa Ocidental, essa planta – um arbusto com espinhos, vistosas flores amarelas e até 2 metros – floresce de maio a novembro, principalmente em agosto. Nos meses mais frios, a abelha Apis mellifera poliniza apenas essa espécie, já que nenhuma outra floresce nessa época. Formigas nativas, como a quem-quem-preto-brilhante (Acromyrmex ambiguus), carregam sementes e contribuem para a dispersão da espécie. Introduzida na Nova Zelândia como cerca viva, logo se tornou uma praga. Já encontrada em 15 países da Europa, Ásia, África e Américas, é considerada uma erva daninha e disputa espaço com as espécies nativas (Acta Botanica Brasilica, maio). Um relatório da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES) registrou 476 espécies exóticas invasoras no país, das quais 268 são de animais e 208 de plantas e algas (ver Pesquisa FAPESP n° 338).
1 de nov. de 2025
DECOMPOSIÇÃO (POR AÇÃO DA MICROBIOTA) DE PLÁSTICO (POLIURETANO): UMA SEMPRE DESEJADA ALTERNATIVA
REPRODUZIDO DE:
https://oantagonista.com.br/ladooa/entretenimento/pesquisadores-descobrem-fungo-na-amazonia-capaz-de-se-alimentar-de-plastico/
DESTAQUES:
1) Descoberto por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Yale durante uma expedição ao Parque Nacional de Yasuni na Floresta Amazônica, Equador, este fungo demonstrou uma capacidade única de degradar poliuretano, um tipo de plástico notoriamente resistente à decomposição.
2) A descoberta, publicada na revista Applied and Environmental Microbiology, destacou o uso do plástico como única fonte de carbono por meio da ação de enzimas poderosas.
3) O poliuretano é um material amplamente utilizado por sua durabilidade e versatilidade, presente em produtos que vão desde espumas e isolantes até peças de vestuário e calçados.
No entanto, sua resistência à degradação natural o torna um desafio ambiental significativo, acumulando-se em aterros sanitários e contribuindo para a poluição do solo e da água.
Nesse contexto, a habilidade do Pestalotiopsis microspora de degradar este material, mesmo em condições anaeróbicas, ou seja, na ausência de oxigênio, abre novas perspectivas para a gestão de resíduos plásticos.
31 de out. de 2025
OS OCEANOS E SUAS BELAS, ENIGMÁTICAS E PERIGOSAS CRIATURAS!
REPRODUZIDO DE:
https://conexaoplaneta.com.br/blog/bola-da-morte-carnivora-esta-entre-novas-especies-descobertas-pelo-censo-dos-oceanos/
DESTAQUES (somente este; dou crédito à divulgação, com o acesso acima, mas há exigência de autorização especial).
Vermes escamosos blindados e iridescentes (Eulagisca sp.), estrelas-do-mar (Brisingidae, Benthopectinidae e Paxillosidae), crustáceos, corais negros e uma esponja carnívora (Chondrocladia sp.), apelidada de “bola da morte” – na imagem abaixo -, estão entre as 30 novas espécies marinhas reveladas ao mundo pelo projeto global Censo dos Oceanos, que reúne pesquisadores do mundo inteiro com a meta de descrever 100 mil novas espécies em dez anos.
MAIS INFORMAÇÕES OBTIDAS DO "GEMINI":
A "Chondrocladia bolha da morte" é o nome popular dado a uma esponja carnívora de profundidade recém-descoberta (ou formalmente descrita) que pertence ao género Chondrocladia.
• O que é: É uma nova espécie de esponja carnívora, diferente da maioria das esponjas que são filtradoras passivas. Esta esponja alimenta-se ativamente de pequenos organismos no fundo do oceano.
• Onde foi descoberta: Foi encontrada nas profundezas do Oceano Antártico durante uma expedição recente do Censo dos Oceanos Nippon Foundation-Nekton.
• Onde reside o nome "Bola da Morte": O apelido "bola da morte" (ou "Death Star" em inglês, em referência a Star Wars) deve-se à sua aparência esférica e à sua natureza carnívora, que a torna uma predadora nas profundezas do mar.
29 de out. de 2025
CONSTRUINDO COM BAMBU COMO SEGURANÇA CONTRA TERREMOTOS
REPRODUZIDO DE:
https://www.bbc.com/future/article/20251028-the-bamboo-buildings-that-sway-in-earthquakes
Tradutor Google
'A natureza projetou para que se curvasse': As construções de bambu que balançam em terremotos.
DESTAQUES:
1) Além de ser barato, o bambu parece ter qualidades notáveis de resistência sísmica. Agora, ele está sendo usado para tentar proteger as pessoas de terremotos.
Quando um terremoto de magnitude 7,8 atingiu o Equador em abril de 2016, a cidade costeira de Manta foi gravemente danificada. Seu vibrante distrito comercial central, Tarqui, foi completamente arrasado. As ruas da cidade ficaram marcadas por profundas fissuras que engoliram os escombros de tijolo e concreto dos edifícios.
2) Hoje, Manta está em grande parte reconstruída, mas um legado inesperado daquele terremoto ainda é visível. Na área que foi o epicentro do terremoto, um mercado de peixe se ergue sob um pavilhão de bambu à beira-mar. Ali também ficam o centro de informações turísticas, um restaurante e um quartel de bombeiros, todos construídos com bambu. Aliás, por toda a cidade e na província vizinha de Manabí, centenas de casas tradicionais de bambu ainda permanecem de pé.
3) O bambu tem sido usado como material de construção há milênios na América do Sul, África e Ásia, e cresce em abundância em muitos países dessas regiões. Mas somente recentemente sua resistência sísmica começou a ser mais amplamente reconhecida por meio de um crescente número de pesquisas e testes de choque em laboratório, que indicam que suas notáveis propriedades naturais podem torná-lo ideal para suportar terremotos. Hoje, projetos de construção em todo o mundo, das Filipinas ao Paquistão e ao Equador, buscam utilizar esse material natural que engenheiros e arquitetos comparam favoravelmente ao aço.
4) O quartel dos bombeiros em Manabí foi uma das muitas estruturas de bambu que sobreviveram ao terremoto de 2016 (Crédito: Nick Aspinwall).
5) Uma casa em Manabí, Equador, feita de bambu (Crédito: Nick Aspinwall).
27 de out. de 2025
O MINÚSCULO CAMARÃO KRILL EM DISPUTA DIPLOMÁTICA
REPRODUZIDO E TRADUZIDO (GOOGLE TRADUTOR) De "THE GUARDIAN"
DESTAQUES:
1) Krill antártico: como um crustáceo do tamanho de um clipe de papel causou uma discussão diplomática – e por que eles são tão importantes?
A prisão de um cientista ucraniano pela Rússia esta semana por seu apoio às restrições à pesca de krill colocou o papel vital desta pequena espécie marinha em evidência.
2) O krill antártico é um pequeno crustáceo marinho semelhante ao camarão (Euphausia superba). Alimenta-se de plâncton e é a principal fonte de alimento para animais marinhos maiores. A palavra "krill" vem do norueguês "kril", que significa pequenos alevinos de peixe.
3) Por que são tão importantes na Antártida?
Na Antártida, são as espécies-chave das quais depende todo o ecossistema do Oceano Antártico. Embora tenham apenas o tamanho de um clipe de papel, pinguins, baleias e focas os utilizam como sua principal fonte de alimento. Eles também desempenham um papel crucial na regulação do clima, armazenando carbono. Um estudo descobriu que o krill pode remover até 12 bilhões de toneladas de carbono da atmosfera por ano.
Eles são pescados em grandes quantidades por arrastões industriais no Oceano Antártico e transformados em alimento para animais de estimação e peixes de cativeiro, além de suplementos alimentares com ômega-3.
4) No ano passado, cerca de 500.000 toneladas de krill foram pescadas na Antártida. A Noruega capturou 67,2% do total da captura de krill em 2023; seguida pela China, com 17,1%; Coreia do Sul, com 8,4%; Chile, com 4,4%; e Ucrânia, com 2,8%.
5) Estão ameaçados?
Conservacionistas e cientistas alertam há muito tempo que o krill está sob crescente ameaça devido à sobrepesca e às mudanças climáticas.
Um estudo recente realizado por cientistas noruegueses e alemães, utilizando gravações acústicas para identificar áreas de sobreposição, descobriu que navios de krill e predadores antárticos seguem os mesmos enxames de krill. Não houve um momento do ano em que a pesca não afetasse a alimentação da vida marinha, disseram eles.
26 de out. de 2025
ÁGUA DO RIO AMAZONAS TORNANDO-SE SALGADA PRÓXIMO À FOZ ...
...CONSEQUÊNCIA DO AQUECIMENTO GLOBAL (?!)
REPRODUZIDO DE:
https://www.gazetasp.com.br/#
DESTAQUES:
1) A água está ficando salgada e já está sendo sentida por comunidades ribeirinhas no estado do Amapá.
2) A pesquisa, realizada por cientistas do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa) e da Universidade do Estado do Amapá (Ueap), mostra que o avanço do Oceano Atlântico está provocando salinização na região do arquipélago do Bailique, onde a água potável se tornou escassa.
3) Por que isso ocorre?
Segundo os pesquisadores, o aquecimento global acelera a expansão térmica dos oceanos e o derretimento de geleiras e calotas polares, aumentando o nível do mar.
Isso altera as correntes, intensifica ressacas e compromete a estabilidade das praias.
24 de out. de 2025
EM CONTINUIDADE ÀS AMEAÇAS (TALVEZ AINDA INFUNDADAS) DE LISTAR (E TALVEZ LIMITAR) CULTIVOS/CRIAÇÃO DE PLANTAS/ANIMAIS EXÓTICOS...
... SUGIRO RELER ESTA POSTAGEM SOBRE BIODIVERSIDADE:
http://ecologiaemfoco.blogspot.com/2024/10/os-quatro-pilares-de-sustentacao-da_27.html
DESTAQUES:
1) BIODIVERSIDADE A biodiversidade refere-se à diversidade de espécies em determinado ecossistema. Este termo “diversidade” aplica-se melhor do que “variação ou variabilidade” que pode implicar em mudanças no número de espécies. Este é um importante componente funcional dos ecossistemas. Alguns autores falam de três tipos de diversidade: alfa ou local (variedade de números de espécies em área pequena, com habitat uniforme), gama ou regional (a variedade observada em todos os habitats numa região) e beta (a diferença entre um habitat e o próximo).
2) Há diferença entre os termos RIQUEZA DE ESPÉCIES e BIODIVERSIDADE de uma comunidade ou ecossistema. A “riqueza de espécies” refere-se à variedade de espécies que existe em certa comunidade (ou ecossistema). Significa, portanto, as diferentes espécies que ali existem. O termo “biodiversidade” tem implicação mais ampla, qual seja a inclusão de diversidade genética que possa existir dentro das espécies, sendo aqui os casos das subespécies e subpopulações. No entanto, como é pouco comum ter-se conhecimento sobre a existência de diversidade genética numa comunidade ou ecossistema, é preferível usar como denominação genérica o termo BIODIVERSIDADE.
3) BIODIVERSIDADE E CLIMA. Alguns autores admitem que ocorre na biosfera um aumento significativo na biodiversidade em função da variação climática, ou seja, a riqueza em espécies vai aumentando dos polos para os trópicos. Tal “força extrínseca” geraria um efeito cascata, ou seja, ocorreria gradiente de riqueza em que a biodiversidade dos herbívoros aumentaria e sobre eles aumentaria a pressão dos predadores, que por sua vez teria sua biodiversidade aumentada e assim por diante, na cadeia alimentar. Seria difícil este efeito cascata ser explicado no caso dos desertos tropicais e nas regiões de altitude elevada (ambos com baixa biodiversidade).
4) BIODIVERSIDADE E PRODUTIVIDADE. Segundo alguns autores, esta é “uma via de dois sentidos”. Em ambientes com baixo teor de nutrientes um aumento na biodiversidade acarretaria uma melhoria na produtividade. E num ambiente com alto teor em nutrientes um aumento na produtividade elevaria a dominância e reduziria a biodiversidade. Ou, resumindo segundo esses autores: a biodiversidade aumentando pode elevar a produtividade, mas se esta aumenta, quase sempre reduz a biodiversidade.
23 de out. de 2025
ALGUNS PONTOS IMPORTANTES SOBRE ESPÉCIES EXÓTICAS NO BRASIL
Além da tilápia, a inclusão de outra espécie de animal aquático o camarão-vannamei e das espécies vegetais pínus, eucalipto, goiabeira, mangueira e jaca numa "lista de espécies invasoras" — embora ainda não tenha sido confirmada pelo MMA-Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, vem gerando discussões e preocupações no setor produtivo.
O órgão estatal brasileiro responsável por conduzir discussões e ações relacionadas a esse tema é o CONABIO - Comissão Nacional de Biodiversidade, entidade vinculada ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).
O tema ganhou projeção após entidades do setor criticarem a inclusão da tilápia, espécie que responde por 80% dos peixes consumidos no País. Em nota encaminhada ao "Agro Estadão", o Ministério reconheceu que a tilápia figura na listagem de espécies invasoras aprovada pela Conabio. Ainda conforme a pasta, “a inclusão de uma espécie na lista tem caráter técnico e preventivo e não implica em qualquer ação automática de banimento e de proibição de uso ou cultivo”.
A inclusão das outras espécies — camarão-vannamei, pínus, eucalipto, goiabeira, mangueira e jaca — ainda não foi confirmada pelo MMA.
Segundo a FPA-Frente Parlamentar de Inquérito (Congresso Nacional) o texto elaborado pela Conabio confunde espécies produtivas e manejadas com organismos efetivamente invasores, como o javali
[acessar: http://ecologiaemfoco.blogspot.com/2024/06/javali-e-java-porco-mais-uma-tentativa.html]
[Fonte: https://agro.estadao.com.br/agropolitica/lista-de-especies-invasoras-do-mma-pode-incluir-eucalipto-pinus-jaca-e-manga]
22 de out. de 2025
COMO OS PAÍSES QUE EXPLORAM E EXPORTAM COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS VÃO CONCORDAR E RESPEITAR DECISÕES...
...DAS COPs?!?!?!
EIS OS MAIORES DO "RANK":
Os principais países que exploram e exportam petróleo incluem a Arábia Saudita, Rússia e Estados Unidos, que consistentemente lideram as listas de maior produção e exportação. Outros exportadores significativos são o Iraque, Canadá, Emirados Árabes Unidos e Kuwait.
Arábia Saudita: Um dos maiores produtores e exportadores, sendo membro da OPEP e possuindo vastas reservas de petróleo.
Rússia: Um grande produtor e exportador, com uma produção significativa e um papel importante no mercado de energia.
Estados Unidos: É o maior produtor de petróleo do mundo, com grande parte da produção voltada para exportação.
Iraque: Membro da OPEP e um dos maiores exportadores de petróleo.
Canadá: Um dos maiores produtores e exportadores de petróleo do mundo.
Emirados Árabes Unidos: Outro membro-chave da OPEP, é um importante produtor e exportador de petróleo.
Kuwait: Um dos membros fundadores da OPEP e um grande exportador de petróleo.
Nigéria: Membro da OPEP e um dos maiores produtores de petróleo da África.
Noruega: Importante produtor de petróleo da Europa.
OBS.: NÃO DEVEMOS ESQUECER QUE AGORA, A PETROBRAS (DO BRASIL) RECEBEU AUTORIZAÇÃO DO GOVERNO (RESPONSÁVEL PELA COP30, SEDE NA REGIÃO NORTE, EM BELÉM, ESTADO DO PARÁ) PARA
INICIAR EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO NA "MARGEM EQUATORIAL" NO BRASIL.
Acessando o "site" abaixo, é fácil concluir que terá grande importância econômica e consequentemente social, que petróleo continuará sendo explorado e utilizado como vem acontecendo! Até seu esgotamento e/ou inviabilidade de vida segura e saudável no nosso planeta!
https://petrobras.com.br/quem-somos/novas-fronteiras?
21 de out. de 2025
"TO BE OR NOT TO BE" = CONTINUAR EXPLORANDO PETRÓLEO OU NÃO!
Um dos mais respeitados cientistas climáticos do mundo, Carlos Nobre dedica-se há décadas ao estudo da Amazônia e das mudanças climáticas. Pesquisador sênior do Instituto de Estudos Avançados da USP e copresidente do Painel Científico para a Amazônia, ele foi o primeiro a alertar para o risco de a Floresta Amazônica se tornar uma savana. Nesta entrevista, Nobre alerta que a humanidade vive uma corrida contra o tempo: com a temperatura global já tendo ultrapassado 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, o cientista traça cenários sombrios — e aponta a bioeconomia como um camininho que pode salvar a Amazônia e o planeta.
ENTREVISTA COM CARLOS NOBRE SOBRE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO OU GERAÇÃO DE ENERGIA NÃO POLUENTE:
https://share.google/6R3H26zxAbglwfRYz
19 de out. de 2025
BOMBEIROS versus INCÊNDIOS FLORESTAIS: PROFISSIONAIS EM GRANDE DESVANTAGEM
REPRODUZIDO DE:
https://oeco.org.br/noticias/brasil-tinha-disponivel-menos-de-1-bombeiro-para-cada-1-000-km%C2%B2-queimados-em-2024/
DESTAQUES:
1) A área queimada no Brasil em 2024 ultrapassou 200 mil km², cifra equivalente ao estado do Paraná. Para combater estes incêndios, os país tinha disponíveis no período 71.846 bombeiros militares, o que significa uma média de 0,36 bombeiros por 1.000 km², ou seja, menos de um bombeiro para uma área equivalente a toda cidade de Belém, sede da COP30. Os números são de um relatório divulgado nesta quinta-feira (16) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em parceria com o Corpo de Bombeiros de diferentes estados e outras instituições de pesquisa.
2) O relatório, intitulado “Fogo em Foco – 2024-2025”, mostrou que o número de bombeiros militares disponíveis para o combate foi ainda menor em alguns estados brasileiros. Este é o caso do Mato Grosso, cuja média foi 0,11, e do Pará, que teve, em média, 0,09 bombeiro para cada 1.000 km².
De acordo com a análise, entre março de 2024 e fevereiro de 2025, o Pará registrou a maior extensão de área queimada desde 2002 e Mato Grosso a quarta maior extensão no mesmo período.
3) Ainda em relação ao número de bombeiros militares disponíveis para combate ao fogo, o relatório indica que, em 2024, o Brasil teve 1,9 bombeiros para cada foco registrado, reduzido para 0,4 nos meses de pico de registros na maior parte do território nacional, entre agosto e setembro. No último ano, o INPE registrou 359 mil focos de calor, de dimensões variadas, podendo chegar a milhares de quilômetros quadrados.
4) Além dos Bombeiros, o enfrentamento a incêndios no Brasil é feito também por brigadistas, quando o fogo atinge áreas florestais. Nos últimos anos, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima tem implementado uma série de medidas de enfrentamento a este tipo de queimada.
Em 2025, foram contratados 4.385 profissionais – 2.600 do Ibama e 1.785 do iCMBio. A lista de ações também contempla o estabelecimento de uma Sala de Situação, que avalia periodicamente o risco de fogo nos diferentes biomas, e a contratação de equipamentos e aeronaves. A lista completa de ações pode ser conferida aqui.
18 de out. de 2025
O MESMO CAMINHO DE MUITOS COMPONENTES VIVOS...
...EXTINÇÃO!!!
REPRODUZIDO DE:
https://conexaoplaneta.com.br/blog/dez-especies-sao-declaradas-extintas-em-nova-atualizacao-da-lista-vermelha-da-iucn-e-60-das-aves-estao-em-declinio/
DESTAQUES:
1) A mais recente atualização da Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) foi divulgada nesta sexta-feira (10/10), durante um congresso da organização que acontece em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos.
Infelizmente, as notícias não são boas. A lista agora inclui 172.620 espécies de animais e plantas, das quais 48.646 estão ameaçadas de extinção.
2) Dez espécies foram declaradas oficialmente extintas, entre elas, o maçarico-de-bico-fino (Numenius tenuirostris), o musaranho-da-ilha-natal (Crocidura trichura) e um caracol-cone (Conus lugubris). Fazem parte ainda dessa categoria, de animais que nunca mais serão observados na natureza, mas apenas em coleções de museus ou livros de biologia, três mamíferos australianos, a marga (Perameles myosuros), o bandicoot-listrado-do-sudeste (Perameles notina) e o bandicoot-barrado-de-nullarbor (Perameles papillon) – que não tinham sido analisados antes pela IUCN, mas agora foram e já estão extintos.
3) Os especialistas da organização também alertam que o desmatamento está levando centenas de espécies de aves à extinção. 61% delas têm populações em declínio, em comparação a 44% em 2016. As regiões onde elas enfrentam as maiores ameaças são África Oriental, América Central e Madagascar, onde pássaros como o belíssimo e endêmico pardal-de-schlegel, em destaque acima, apresentam quedas em seus números.
15 de out. de 2025
NOSSA PRECIOSA E RARA REPRESENTANTE DA BIODIVERSIDADE DE AVES AMEAÇADA ...
...POR PLANEJAMENTO PRECÁRIO DE SUA PRESERVAÇÃO FRENTE AO PROGRESSO!
REPRODUZIDO DE:
https://oeco.org.br/reportagens/atraso-em-acordo-segue-matando-araras-em-redes-eletricas-na-bahia/
DESTAQUES:
1) Um acordo em aberto entre o MP da Bahia e a Neoenergia-Coelba prolonga as perdas de araras-azuis-de-lear na Caatinga baiana, sua única morada na natureza. Pesquisadores apontam alternativas para reduzir os choques mortais, que podem retardar a recuperação das populações da ameaçada espécie.
As descargas ocorrem quando a ave toca fios e outros equipamentos com suas grandes asas. Por isso, o aperto de mãos entre as entidades mudará mais postes e fiação para reduzir a matança no Raso da Catarina, região árida e semiárida entre municípios como Jeremoabo, Paulo Afonso e Euclides da Cunha.
2) Denúncias de cientistas e ongs sobre os choques vêm desde 2020. O acerto entre MP e concessionária que era esperado para o fim do ano passado pode ser selado ainda em 2025. A principal pedra no caminho é o tamanho da área alvo das medidas conservacionistas, diz a promotora Luciana Khoury.
Como estão em tratativas, os números não foram detalhados, mas ela resume a situação. “Nós propusemos uma área maior e a empresa entendeu que a área era grande demais”.
3) Diante do impasse, a presidente da Associação Jardins da Arara de Lear, Marlene Reis, afirma que uma solução definitiva é trocar equipamentos na região toda onde vive a espécie. “Precisamos de uma lei que obrigue padrões para as redes elétricas que protejam a biodiversidade”, avalia.
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