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7 de dez. de 2024
CERRADO: PERDA DE MAIS DE 58 MIL KM2, DO TAMANHO DO ESTADO DA PARAÍBA
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https://oeco.org.br/noticias/cerrado-perdeu-uma-paraiba-em-vegetacao-natural-em-apenas-um-ano/
DESTAQUES
1) Ao mesmo tempo e pressionado pelo avanço do agronegócio, o Cerrado perdeu 60 mil km2 de “excedentes”, apenas de 2022 a 2023. O montante é similar ao território da Paraíba.
2) A legislação pede que seja mantida vegetação natural em imóveis privados e ao redor de cursos d’água, nascentes e outras áreas ambientalmente sensíveis. O que cada fazenda não deve desmatar varia por bioma, da Amazônia ao Pampa.
Percentuais conservados acima do legalmente exigido são chamados de “excedentes”. Até o ano passado, o país somava 680 mil km2 dessas áreas, um território maior que o do vizinho Peru.
Ao mesmo tempo e pressionado pelo avanço do agronegócio, o Cerrado perdeu 60 mil km2 de “excedentes”, apenas de 2022 a 2023. O montante é similar ao território da Paraíba. No período, a vegetação natural do bioma caiu de 310 mil km2 para cerca de 240 mil km2.
3) "A perda alerta em relação à crescente pressão sobre o bioma”, disse Jarlene Gomes, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), ong científica atuando desde 1995 pelo desenvolvimento sustentável da floresta equatorial.
Para a especialista, é preciso fortalecer políticas que estimulem a conservação, como do pagamento por serviços ambientais (PSA) e dos créditos de carbono. A de PSA está ativa desde 2021. Aprovada no Congresso, a lei do mercado nacional de créditos de carbono aguarda sanção presidencial.
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