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26 de jan. de 2023

BONS ALIMENTOS, QUALIDADE DE VIDA.

Para os "insaciáveis", pelo menos vale a advertência: evitar excessos! https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27597529/ RESUMO: O consumo de carne vermelha (vaca, vitela, porco, borrego e carneiro) contribui com vários nutrientes importantes para a dieta, por exemplo, aminoácidos essenciais, vitaminas (incluindo B12) e minerais (incluindo ferro e zinco). A carne vermelha processada (presunto, linguiça, bacon, salsicha, salame, etc.) passa por tratamento (cura, defumação, salga ou uso de conservantes e aditivos químicos) para melhorar sua vida útil e/ou sabor. Durante as últimas décadas, o consumo de carne vermelha tem aumentado globalmente, especialmente nos países em desenvolvimento. Ao mesmo tempo, há evidências crescentes de que o alto consumo de carne vermelha, especialmente de carne processada, pode estar associado a um risco aumentado de várias doenças crônicas importantes. Aqui, é fornecido um resumo abrangente das evidências acumuladas com base em estudos de coorte prospectivos sobre os potenciais efeitos adversos à saúde do consumo de carne vermelha nas principais doenças crônicas, como diabetes, doença cardíaca coronária, insuficiência cardíaca, derrame e câncer em vários locais e mortalidade. Estimativas de risco de análises combinadas e meta-análises são apresentadas juntamente com descobertas publicadas recentemente. Com base em pelo menos seis coortes, resultados resumidos para o consumo de carne vermelha não processada de 100 g por dia-1 variou de risco não significativo a aumento estatisticamente significativo (11% para acidente vascular cerebral e câncer de mama, 15% para mortalidade cardiovascular, 17% para colorretal e 19% para câncer de próstata avançado); para o consumo de 50 g dia -1carne processada, os riscos foram estatisticamente aumentados para a maioria das doenças estudadas (4% para câncer de próstata total, 8% para mortalidade por câncer, 9% para mama, 18% para câncer colorretal e 19% para câncer pancreático, 13% para acidente vascular cerebral, 22% para mortalidade total e 24% para mortalidade cardiovascular e 32% para diabetes). Os potenciais mecanismos biológicos subjacentes aos riscos observados e ao impacto ambiental da produção de carne vermelha também são discutidos. A mensagem integrada baseada em evidências é que é plausível concluir que o alto consumo de carne vermelha, e especialmente carne processada, está associado a um risco aumentado de várias doenças crônicas importantes e mortalidade prematura. A produção de carne vermelha envolve um ônus ambiental.
DESTAQUE: Adição de nitritos e nitratos, geram nitrosaminas (substância carcinogênica). OBSERVAÇÃO ADICIONAL:
DESTAQUE: Estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indica o surgimento de 44 mil novos casos por ano de câncer de intestino, ou câncer colorretal, no Brasil, com 70% concentrados nas regiões Sudeste e Sul. “É uma doença muito prevalente. É a terceira. Ela vai perder para [câncer de] mama, vai perder para [câncer de] próstata. Em terceiro lugar, vem o câncer colorretal”, disse o cirurgião oncológico Rubens Kesley, coordenador do Grupo de Câncer Colorretal do Inca.

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