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25 de set. de 2025
MAIS "LENHA NA FOGUEIRA" DA COP...
...AGORA, A COP30, QUANDO ALGUNS ACREDITAM QUE O BRASIL VAI LIDERAR O COMBATE AOS EXTREMOS CLIMÁTICOS (?!)
REPRODUZIDO DE:
https://jornal.unesp.br/2025/09/23/faltando-menos-de-50-dias-para-a-cop-30-artigo-de-docente-da-unesp-chama-a-atencao-para-descompasso-entre-ambicoes-diplomaticas-do-brasil-e-falhas-na-governanca-de-desastres-climaticos/
Faltando menos de 50 dias para a COP 30, artigo de docente da Unesp chama a atenção para descompasso entre ambições diplomáticas do Brasil e falhas na governança de desastres climáticos.
DESTAQUES:
1) Um artigo de opinião escrito pelo professor da Unesp Enner Alcântara e publicado no último dia 22 de setembro na revista Nature Waters discute como o despreparo do Brasil diante dos recentes eventos extremos hidroclimáticos – e as perdas humanas e materiais decorrentes dessa limitação – podem minar a credibilidade do país e prejudicar sua ambição de liderar o debate climático global. Essa ambição, aliás, viverá um momento decisivo por ocasião da COP30, que se iniciará em 10 de novembro em Belém, no Pará, e que tem sido objeto de sérias dificuldades organizacionais para o governo brasileiro. Alcântara estará na COP30 à convite do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), integrando uma mesa redonda sobre Sistemas de Alertas para Ameaças Múltiplas que será parte de uma sessão sobre desastres climáticos.
2) No texto, o professor do Programa de Pós-Graduação em Desastres Naturais, no câmpus de São José dos Campos, cita as tragédias ocorridas nos últimos três anos em Petrópolis (RJ), São Sebastião (SP) e Porto Alegre (RS) como exemplos de falhas do país na governança de desastres e da incapacidade política de estabelecer políticas que estimulem ações preventivas. A questão, aponta o pesquisador, não é técnica, uma vez que o Brasil dispõe de instituições e instrumentos para orientar essa gestão do risco. “O que ocorre é que esse conhecimento raramente chega ao planejamento urbano, ao licenciamento de obras e à manutenção de infraestruturas críticas”, afirma. Neste cenário, resta o investimento tardio em medidas de socorro e reconstrução após as tragédias, um padrão observado nas três tragédias mencionadas pelo docente.
3) "Sim, existe uma incoerência. O Brasil assumirá a liderança mundial no debate climático com a realização da COP30 em Belém, mas internamente continua repetindo falhas históricas de prevenção e adaptação. Isso ficou evidente em eventos recentes, como as tragédias de Petrópolis, São Sebastião e Porto Alegre, onde previsões e alertas existiam, mas não se traduziram em ações eficazes. A implicação é dupla: de um lado, perdemos vidas, infraestrutura e recursos em desastres que poderiam ter impactos menores com planejamento adequado; de outro, enfraquecemos nossa credibilidade internacional. Um país que pretende liderar a diplomacia climática precisa mostrar coerência entre discurso e prática, especialmente no cuidado com suas populações mais vulneráveis".
OBS. (DO RESPONSÁVEL POR ESTE "BLOG"):
Todos nós sabemos que "o preventivo é mais barato do que o remediativo". Daí...
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