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27 de out. de 2024

OS QUATRO PILARES DE SUSTENTAÇÃO DA VIDA NO PLANETA TERRA! NUMA VISÃO ECOLÓGICA: PRODUÇÃO , BIOGEOCICLAGEM, BIODIVERSIDADE e CONTROLE POPULACIONAL

Dando continuidade... CAPÍTULO III - BIODIVERSIDADE BIODIVERSIDADE = DIVERSIDADE BIOLÓGICA RIQUEZA DE ESPÉCIES # BIODIVERSIDADE A biodiversidade refere-se à diversidade de espécies em determinado ecossistema. Este termo “diversidade” aplica-se melhor do que “variação ou variabilidade” que pode implicar em mudanças no número de espécies. Este é um importante componente funcional dos ecossistemas. Alguns autores falam de três tipos de diversidade: alfa ou local (variedade de números de espécies em área pequena, com habitat uniforme), gama ou regional (a variedade observada em todos os habitats numa região) e beta (a diferença entre um habitat e o próximo). Há diferença entre os termos RIQUEZA DE ESPÉCIES e BIODIVERSIDADE de uma comunidade ou ecossistema. A “riqueza de espécies” refere-se à variedade de espécies que existe em certa comunidade (ou ecossistema). Significa, portanto, as diferentes espécies que ali existem. O termo “biodiversidade” tem implicação mais ampla, qual seja a inclusão de diversidade genética que possa existir dentro das espécies, sendo aqui os casos das subespécies e subpopulações. No entanto, como é pouco comum ter-se conhecimento sobre a existência de diversidade genética numa comunidade ou ecossistema, é preferível usar como denominação genérica o termo BIODIVERSIDADE. BIODIVERSIDADE E CLIMA. Alguns autores admitem que ocorre na biosfera um aumento significativo na biodiversidade em função da variação climática, ou seja, a riqueza em espécies vai aumentando dos polos para os trópicos. Tal “força extrínseca” geraria um efeito cascata, ou seja, ocorreria gradiente de riqueza em que a biodiversidade dos herbívoros aumentaria e sobre eles aumentaria a pressão dos predadores, que por sua vez teria sua biodiversidade aumentada e assim por diante, na cadeia alimentar. Seria difícil este efeito cascata ser explicado no caso dos desertos tropicais e nas regiões de altitude elevada (ambos com baixa biodiversidade). BIODIVERSIDADE SOB INFLUÊNCIA DE FATORES INDEPENDENTES DA LATITUDE. Há fatores que variam geograficamente mas que não dependem de latitude (nem de altitude), mas que dependem de distúrbios ou de limitações que alguns habitats sofrem, tal como a heterogeneidade das condições físicas e químicas desses habitats. Na mata atlântica, por exemplo, a deficiência nutricional do solo (latossolo mineralogicamente pobre) gera microhabitats diversos e com isso elevam-se as possibilidades de atuação de fatores bióticos, tais como aumento da competição pelos nutrientes disponíveis na necromassa e pela luz (eleva-se a competição pela radiação solar, devido ao próprio aumento da densidade de vegetação). Na mata atlântica é nítida a variedade arquitetural da folhagem e de ramos de árvores e de arbustos, assim como dos seus sistemas radiculares. BIODIVERSIDADE E PRODUTIVIDADE. Segundo alguns autores, esta é “uma via de dois sentidos”. Em ambientes com baixo teor de nutrientes um aumento na biodiversidade acarretaria uma melhoria na produtividade. E num ambiente com alto teor em nutrientes um aumento na produtividade elevaria a dominância e reduziria a biodiversidade. Ou, resumindo segundo esses autores: a biodiversidade aumentando pode elevar a produtividade, mas se esta aumenta, quase sempre reduz a biodiversidade. Estes conhecimentos ainda são muito discutidos nos estudos sobre as HIPÓTESES: DIVERSIDADE- PRODUTIVIDADE e DIVERSIDADE-ESTABILIDADE.
BIODIVERSIDADE (com algumas ilustrações, em consonância com o propósito da presente postagem: simples, destacando a importância da preservação da biodiversidade na sustentabilidade). Vale salientar que o destaque é feito a partir de exemplos de cinco biomas do Brasil, o país da megadiversidade!

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