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27 de out. de 2025
O MINÚSCULO CAMARÃO KRILL EM DISPUTA DIPLOMÁTICA
REPRODUZIDO E TRADUZIDO (GOOGLE TRADUTOR) De "THE GUARDIAN"
DESTAQUES:
1) Krill antártico: como um crustáceo do tamanho de um clipe de papel causou uma discussão diplomática – e por que eles são tão importantes?
A prisão de um cientista ucraniano pela Rússia esta semana por seu apoio às restrições à pesca de krill colocou o papel vital desta pequena espécie marinha em evidência.
2) O krill antártico é um pequeno crustáceo marinho semelhante ao camarão (Euphausia superba). Alimenta-se de plâncton e é a principal fonte de alimento para animais marinhos maiores. A palavra "krill" vem do norueguês "kril", que significa pequenos alevinos de peixe.
3) Por que são tão importantes na Antártida?
Na Antártida, são as espécies-chave das quais depende todo o ecossistema do Oceano Antártico. Embora tenham apenas o tamanho de um clipe de papel, pinguins, baleias e focas os utilizam como sua principal fonte de alimento. Eles também desempenham um papel crucial na regulação do clima, armazenando carbono. Um estudo descobriu que o krill pode remover até 12 bilhões de toneladas de carbono da atmosfera por ano.
Eles são pescados em grandes quantidades por arrastões industriais no Oceano Antártico e transformados em alimento para animais de estimação e peixes de cativeiro, além de suplementos alimentares com ômega-3.
4) No ano passado, cerca de 500.000 toneladas de krill foram pescadas na Antártida. A Noruega capturou 67,2% do total da captura de krill em 2023; seguida pela China, com 17,1%; Coreia do Sul, com 8,4%; Chile, com 4,4%; e Ucrânia, com 2,8%.
5) Estão ameaçados?
Conservacionistas e cientistas alertam há muito tempo que o krill está sob crescente ameaça devido à sobrepesca e às mudanças climáticas.
Um estudo recente realizado por cientistas noruegueses e alemães, utilizando gravações acústicas para identificar áreas de sobreposição, descobriu que navios de krill e predadores antárticos seguem os mesmos enxames de krill. Não houve um momento do ano em que a pesca não afetasse a alimentação da vida marinha, disseram eles.
26 de out. de 2025
ÁGUA DO RIO AMAZONAS TORNANDO-SE SALGADA PRÓXIMO À FOZ ...
...CONSEQUÊNCIA DO AQUECIMENTO GLOBAL (?!)
REPRODUZIDO DE:
https://www.gazetasp.com.br/#
DESTAQUES:
1) A água está ficando salgada e já está sendo sentida por comunidades ribeirinhas no estado do Amapá.
2) A pesquisa, realizada por cientistas do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa) e da Universidade do Estado do Amapá (Ueap), mostra que o avanço do Oceano Atlântico está provocando salinização na região do arquipélago do Bailique, onde a água potável se tornou escassa.
3) Por que isso ocorre?
Segundo os pesquisadores, o aquecimento global acelera a expansão térmica dos oceanos e o derretimento de geleiras e calotas polares, aumentando o nível do mar.
Isso altera as correntes, intensifica ressacas e compromete a estabilidade das praias.
24 de out. de 2025
EM CONTINUIDADE ÀS AMEAÇAS (TALVEZ AINDA INFUNDADAS) DE LISTAR (E TALVEZ LIMITAR) CULTIVOS/CRIAÇÃO DE PLANTAS/ANIMAIS EXÓTICOS...
... SUGIRO RELER ESTA POSTAGEM SOBRE BIODIVERSIDADE:
http://ecologiaemfoco.blogspot.com/2024/10/os-quatro-pilares-de-sustentacao-da_27.html
DESTAQUES:
1) BIODIVERSIDADE A biodiversidade refere-se à diversidade de espécies em determinado ecossistema. Este termo “diversidade” aplica-se melhor do que “variação ou variabilidade” que pode implicar em mudanças no número de espécies. Este é um importante componente funcional dos ecossistemas. Alguns autores falam de três tipos de diversidade: alfa ou local (variedade de números de espécies em área pequena, com habitat uniforme), gama ou regional (a variedade observada em todos os habitats numa região) e beta (a diferença entre um habitat e o próximo).
2) Há diferença entre os termos RIQUEZA DE ESPÉCIES e BIODIVERSIDADE de uma comunidade ou ecossistema. A “riqueza de espécies” refere-se à variedade de espécies que existe em certa comunidade (ou ecossistema). Significa, portanto, as diferentes espécies que ali existem. O termo “biodiversidade” tem implicação mais ampla, qual seja a inclusão de diversidade genética que possa existir dentro das espécies, sendo aqui os casos das subespécies e subpopulações. No entanto, como é pouco comum ter-se conhecimento sobre a existência de diversidade genética numa comunidade ou ecossistema, é preferível usar como denominação genérica o termo BIODIVERSIDADE.
3) BIODIVERSIDADE E CLIMA. Alguns autores admitem que ocorre na biosfera um aumento significativo na biodiversidade em função da variação climática, ou seja, a riqueza em espécies vai aumentando dos polos para os trópicos. Tal “força extrínseca” geraria um efeito cascata, ou seja, ocorreria gradiente de riqueza em que a biodiversidade dos herbívoros aumentaria e sobre eles aumentaria a pressão dos predadores, que por sua vez teria sua biodiversidade aumentada e assim por diante, na cadeia alimentar. Seria difícil este efeito cascata ser explicado no caso dos desertos tropicais e nas regiões de altitude elevada (ambos com baixa biodiversidade).
4) BIODIVERSIDADE E PRODUTIVIDADE. Segundo alguns autores, esta é “uma via de dois sentidos”. Em ambientes com baixo teor de nutrientes um aumento na biodiversidade acarretaria uma melhoria na produtividade. E num ambiente com alto teor em nutrientes um aumento na produtividade elevaria a dominância e reduziria a biodiversidade. Ou, resumindo segundo esses autores: a biodiversidade aumentando pode elevar a produtividade, mas se esta aumenta, quase sempre reduz a biodiversidade.
23 de out. de 2025
ALGUNS PONTOS IMPORTANTES SOBRE ESPÉCIES EXÓTICAS NO BRASIL
Além da tilápia, a inclusão de outra espécie de animal aquático o camarão-vannamei e das espécies vegetais pínus, eucalipto, goiabeira, mangueira e jaca numa "lista de espécies invasoras" — embora ainda não tenha sido confirmada pelo MMA-Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, vem gerando discussões e preocupações no setor produtivo.
O órgão estatal brasileiro responsável por conduzir discussões e ações relacionadas a esse tema é o CONABIO - Comissão Nacional de Biodiversidade, entidade vinculada ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).
O tema ganhou projeção após entidades do setor criticarem a inclusão da tilápia, espécie que responde por 80% dos peixes consumidos no País. Em nota encaminhada ao "Agro Estadão", o Ministério reconheceu que a tilápia figura na listagem de espécies invasoras aprovada pela Conabio. Ainda conforme a pasta, “a inclusão de uma espécie na lista tem caráter técnico e preventivo e não implica em qualquer ação automática de banimento e de proibição de uso ou cultivo”.
A inclusão das outras espécies — camarão-vannamei, pínus, eucalipto, goiabeira, mangueira e jaca — ainda não foi confirmada pelo MMA.
Segundo a FPA-Frente Parlamentar de Inquérito (Congresso Nacional) o texto elaborado pela Conabio confunde espécies produtivas e manejadas com organismos efetivamente invasores, como o javali
[acessar: http://ecologiaemfoco.blogspot.com/2024/06/javali-e-java-porco-mais-uma-tentativa.html]
[Fonte: https://agro.estadao.com.br/agropolitica/lista-de-especies-invasoras-do-mma-pode-incluir-eucalipto-pinus-jaca-e-manga]
22 de out. de 2025
COMO OS PAÍSES QUE EXPLORAM E EXPORTAM COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS VÃO CONCORDAR E RESPEITAR DECISÕES...
...DAS COPs?!?!?!
EIS OS MAIORES DO "RANK":
Os principais países que exploram e exportam petróleo incluem a Arábia Saudita, Rússia e Estados Unidos, que consistentemente lideram as listas de maior produção e exportação. Outros exportadores significativos são o Iraque, Canadá, Emirados Árabes Unidos e Kuwait.
Arábia Saudita: Um dos maiores produtores e exportadores, sendo membro da OPEP e possuindo vastas reservas de petróleo.
Rússia: Um grande produtor e exportador, com uma produção significativa e um papel importante no mercado de energia.
Estados Unidos: É o maior produtor de petróleo do mundo, com grande parte da produção voltada para exportação.
Iraque: Membro da OPEP e um dos maiores exportadores de petróleo.
Canadá: Um dos maiores produtores e exportadores de petróleo do mundo.
Emirados Árabes Unidos: Outro membro-chave da OPEP, é um importante produtor e exportador de petróleo.
Kuwait: Um dos membros fundadores da OPEP e um grande exportador de petróleo.
Nigéria: Membro da OPEP e um dos maiores produtores de petróleo da África.
Noruega: Importante produtor de petróleo da Europa.
OBS.: NÃO DEVEMOS ESQUECER QUE AGORA, A PETROBRAS (DO BRASIL) RECEBEU AUTORIZAÇÃO DO GOVERNO (RESPONSÁVEL PELA COP30, SEDE NA REGIÃO NORTE, EM BELÉM, ESTADO DO PARÁ) PARA
INICIAR EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO NA "MARGEM EQUATORIAL" NO BRASIL.
Acessando o "site" abaixo, é fácil concluir que terá grande importância econômica e consequentemente social, que petróleo continuará sendo explorado e utilizado como vem acontecendo! Até seu esgotamento e/ou inviabilidade de vida segura e saudável no nosso planeta!
https://petrobras.com.br/quem-somos/novas-fronteiras?
21 de out. de 2025
"TO BE OR NOT TO BE" = CONTINUAR EXPLORANDO PETRÓLEO OU NÃO!
Um dos mais respeitados cientistas climáticos do mundo, Carlos Nobre dedica-se há décadas ao estudo da Amazônia e das mudanças climáticas. Pesquisador sênior do Instituto de Estudos Avançados da USP e copresidente do Painel Científico para a Amazônia, ele foi o primeiro a alertar para o risco de a Floresta Amazônica se tornar uma savana. Nesta entrevista, Nobre alerta que a humanidade vive uma corrida contra o tempo: com a temperatura global já tendo ultrapassado 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, o cientista traça cenários sombrios — e aponta a bioeconomia como um camininho que pode salvar a Amazônia e o planeta.
ENTREVISTA COM CARLOS NOBRE SOBRE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO OU GERAÇÃO DE ENERGIA NÃO POLUENTE:
https://share.google/6R3H26zxAbglwfRYz
19 de out. de 2025
BOMBEIROS versus INCÊNDIOS FLORESTAIS: PROFISSIONAIS EM GRANDE DESVANTAGEM
REPRODUZIDO DE:
https://oeco.org.br/noticias/brasil-tinha-disponivel-menos-de-1-bombeiro-para-cada-1-000-km%C2%B2-queimados-em-2024/
DESTAQUES:
1) A área queimada no Brasil em 2024 ultrapassou 200 mil km², cifra equivalente ao estado do Paraná. Para combater estes incêndios, os país tinha disponíveis no período 71.846 bombeiros militares, o que significa uma média de 0,36 bombeiros por 1.000 km², ou seja, menos de um bombeiro para uma área equivalente a toda cidade de Belém, sede da COP30. Os números são de um relatório divulgado nesta quinta-feira (16) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em parceria com o Corpo de Bombeiros de diferentes estados e outras instituições de pesquisa.
2) O relatório, intitulado “Fogo em Foco – 2024-2025”, mostrou que o número de bombeiros militares disponíveis para o combate foi ainda menor em alguns estados brasileiros. Este é o caso do Mato Grosso, cuja média foi 0,11, e do Pará, que teve, em média, 0,09 bombeiro para cada 1.000 km².
De acordo com a análise, entre março de 2024 e fevereiro de 2025, o Pará registrou a maior extensão de área queimada desde 2002 e Mato Grosso a quarta maior extensão no mesmo período.
3) Ainda em relação ao número de bombeiros militares disponíveis para combate ao fogo, o relatório indica que, em 2024, o Brasil teve 1,9 bombeiros para cada foco registrado, reduzido para 0,4 nos meses de pico de registros na maior parte do território nacional, entre agosto e setembro. No último ano, o INPE registrou 359 mil focos de calor, de dimensões variadas, podendo chegar a milhares de quilômetros quadrados.
4) Além dos Bombeiros, o enfrentamento a incêndios no Brasil é feito também por brigadistas, quando o fogo atinge áreas florestais. Nos últimos anos, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima tem implementado uma série de medidas de enfrentamento a este tipo de queimada.
Em 2025, foram contratados 4.385 profissionais – 2.600 do Ibama e 1.785 do iCMBio. A lista de ações também contempla o estabelecimento de uma Sala de Situação, que avalia periodicamente o risco de fogo nos diferentes biomas, e a contratação de equipamentos e aeronaves. A lista completa de ações pode ser conferida aqui.
18 de out. de 2025
O MESMO CAMINHO DE MUITOS COMPONENTES VIVOS...
...EXTINÇÃO!!!
REPRODUZIDO DE:
https://conexaoplaneta.com.br/blog/dez-especies-sao-declaradas-extintas-em-nova-atualizacao-da-lista-vermelha-da-iucn-e-60-das-aves-estao-em-declinio/
DESTAQUES:
1) A mais recente atualização da Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) foi divulgada nesta sexta-feira (10/10), durante um congresso da organização que acontece em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos.
Infelizmente, as notícias não são boas. A lista agora inclui 172.620 espécies de animais e plantas, das quais 48.646 estão ameaçadas de extinção.
2) Dez espécies foram declaradas oficialmente extintas, entre elas, o maçarico-de-bico-fino (Numenius tenuirostris), o musaranho-da-ilha-natal (Crocidura trichura) e um caracol-cone (Conus lugubris). Fazem parte ainda dessa categoria, de animais que nunca mais serão observados na natureza, mas apenas em coleções de museus ou livros de biologia, três mamíferos australianos, a marga (Perameles myosuros), o bandicoot-listrado-do-sudeste (Perameles notina) e o bandicoot-barrado-de-nullarbor (Perameles papillon) – que não tinham sido analisados antes pela IUCN, mas agora foram e já estão extintos.
3) Os especialistas da organização também alertam que o desmatamento está levando centenas de espécies de aves à extinção. 61% delas têm populações em declínio, em comparação a 44% em 2016. As regiões onde elas enfrentam as maiores ameaças são África Oriental, América Central e Madagascar, onde pássaros como o belíssimo e endêmico pardal-de-schlegel, em destaque acima, apresentam quedas em seus números.
15 de out. de 2025
NOSSA PRECIOSA E RARA REPRESENTANTE DA BIODIVERSIDADE DE AVES AMEAÇADA ...
...POR PLANEJAMENTO PRECÁRIO DE SUA PRESERVAÇÃO FRENTE AO PROGRESSO!
REPRODUZIDO DE:
https://oeco.org.br/reportagens/atraso-em-acordo-segue-matando-araras-em-redes-eletricas-na-bahia/
DESTAQUES:
1) Um acordo em aberto entre o MP da Bahia e a Neoenergia-Coelba prolonga as perdas de araras-azuis-de-lear na Caatinga baiana, sua única morada na natureza. Pesquisadores apontam alternativas para reduzir os choques mortais, que podem retardar a recuperação das populações da ameaçada espécie.
As descargas ocorrem quando a ave toca fios e outros equipamentos com suas grandes asas. Por isso, o aperto de mãos entre as entidades mudará mais postes e fiação para reduzir a matança no Raso da Catarina, região árida e semiárida entre municípios como Jeremoabo, Paulo Afonso e Euclides da Cunha.
2) Denúncias de cientistas e ongs sobre os choques vêm desde 2020. O acerto entre MP e concessionária que era esperado para o fim do ano passado pode ser selado ainda em 2025. A principal pedra no caminho é o tamanho da área alvo das medidas conservacionistas, diz a promotora Luciana Khoury.
Como estão em tratativas, os números não foram detalhados, mas ela resume a situação. “Nós propusemos uma área maior e a empresa entendeu que a área era grande demais”.
3) Diante do impasse, a presidente da Associação Jardins da Arara de Lear, Marlene Reis, afirma que uma solução definitiva é trocar equipamentos na região toda onde vive a espécie. “Precisamos de uma lei que obrigue padrões para as redes elétricas que protejam a biodiversidade”, avalia.
14 de out. de 2025
RELEMBRANDO UMA TENTATIVA DE EVITAR UM MAL PLANEJAMENTO URBANO ...
...ELIMINANDO UMA LEI...EM ATO TÍPICO DE OBTENÇÃO DE GANHOS FINANCEIROS POR QUEM EXPLORA CONSTRUÇÕES DE "ESPIGÕES"
EDIFICAÇÕES NA ORLA MARÍTIMA DE JOÃO PESSOA: ABORDAGEM ECOLÓGICA DO PROBLEMA (reproduzido, em parte, de artigo publicado no jornal CORREIO DA PARAÍBA, de 04 de maio de 2004: “ESPIGÕES: PROBLEMINHA E PROBLEMÕES”)
“Os maiores problemas ambientais residem na diferença entre a maneira como a Natureza trabalha e a maneira como o homem pensa” (Gregory Benson, ecólogo). Toda vez que algum movimento, política e economicamente bem articulado, é lançado na mídia, visando “melhorar” nosso ambiente urbano, “incrementar” o turismo, “trazer” o progresso (e outros jargões da moda usados por tais articulistas), eu me lembro da observação feita pelo ecólogo acima mencionado. Um desses movimentos é o da construção de espigões na orla marítima de João Pessoa. Passa-se o tempo e as idéias de “desenvolvimento”, baseadas na especulação do espaço e o lucro por elas gerado, continuam predominando.
É fácil compreender que profissionais da engenharia civil, arquitetura e técnicos de áreas afins, sejam capazes de propor medidas com a pretensão de amenizar o simples e único aspecto desvantajoso, na visão deles, gerado pelos famosos espigões: a ventilação. Fundamentam-se tais profissionais no desenho arquitetônico, uso de materiais especiais e no conhecimento sobre a “dinâmica dos ventos”, para justificarem a construção de edifícios. Este é o probleminha. Por outro lado, geógrafos, biólogos e ecólogos, e outros profissionais que pesquisam sobre o meio ambiente, fundamentados nos estudos dos fatores que influenciam sobre a vida humana (numa visão antropocêntrica) e sobre a vida vegetal e animal, como um todo (numa visão ecocêntrica), compreendem que o conceito de condições ambientais adequadas a uma boa qualidade de vida, implica num conjunto de fatores ou componentes abióticos, ou seja, que não têm vida (energia solar, água, oxigênio, vento, topogrtafia, espaço etc.) e bióticos, ou seja, que têm vida (plantas, animais e micro-organismos). A combinação, inter-relação, interdependência e ação equilibrada desses fatores, constituem as condições ambientais que permeiam a boa qualidade de vida, tais como a precipitação pluvial, o calor, a umidade do ar, a luminosidade, as correntes de vento, as variações estacionais, assim como a vegetação, o solo, o espaço, a topografia etc. A problemática da construção de espigões não pode centrar-se única e exclusivamente na questão da dinâmica dos ventos.
A literatura científica mostra que um ambiente sofre degradação quando nele ocorre um dos seguintes processos: distúrbio ou estresse. Um ambiente, natural ou urbano, pode estar apto a resistir a um distúrbio ou perturbação fortuita, como por exemplo um vento forte, uma tempestade violenta ou forte insolação. Mas o estresse, diferentemente do distúrbio, é uma pressão contínua, com tendência a ser prolongada. Agora surgem os problemões. Um ambiente urbano, com alta densidade de espigões, proporciona uma ilha de calor permanente (a água da chuva flui rapidamente pelas galerias pluviais, sem dar tempo para resfriar o ambiente, pois não há evaporação lenta, pelo fato de que o solo que desempenhava essa função foi recoberto pela pavimentação de ruas, calçadas e pátios dos edifícios). Há maior intensidade de tráfego, resultando em maiores poluições atmosférica e sonora. As ruas, há longo tempo planejadas, continuarão estreitas, sem espaço para árvores, que abafariam o ruído e absorveriam poluentes. Crianças e idosos, os extremos da faixa etária humana, sempre esquecidos nos nossos planejamentos urbanos, são os que mais sofrem. A água da chuva, que cai nos pátios dos edifícios, é na sua maioria, conduzida para a rede de esgotos, que terá esta sobrecarga, além da carga resultante do aumento da densidade de residências. A manutenção da rede de esgotos não é satisfatória. Neste ponto é bom lembrar a observação: o desenvolvimento de um povo é medido a partir da sua capacidade de manutenção dos seus serviços. A nossa capacidade continua precária. O aumento da densidade populacional humana, elevando a freqüência diária à praia, gera maior carga de resíduos orgânicos. Os micro-organismos, responsáveis pela decomposição e reciclagem da matéria orgânica no solo, cetamente não terão o tempo necessário para realizar esse processo, que se agravará pela possível ocorrência de sombras, à tarde, causadas por edifícios próximos à praia. A probabilidade de se contrair doenças em contato com a areia e a água do mar aumenta. Crianças são as mais vulneráveis.
E depois de tantos problemas, quais as soluções? No caso da orla marítima de João Pessoa, o princípio da verticalização para crescer, não é solução. Administrar a situação presente, para manter uma boa qualidade de vida, já demanda recursos e esforçoes limitantes. O incentivo à pesquisa científica, à criatividade, às inovações não-degradadoras, precisa ser estimulado e financiado. Às vezes me pergunto: afinal, por que e para que nossa sociedeade precisa de Universidade, se o que prevalece sempre é o interesse político e econômico?
Breno Grisi (professor aposentado da UFPB)
O esquema que segue mostra como duas condições de construções afetam diferentemente o ambiente urbano:
a) Em ruas estreitas, os edifícios altos aumentam sensivelmente a radiação infravermelha, responsável pela elevação da temperatura, uma vez que as estruturas verticais refletem a radiação solar na direção do pavimento das ruas, ao invés de refleti-la para o céu (os edifícios e o pavimento das ruas armazenam calor) ao contrário do que acontece numa rua ampla e arborizada.
b) Em tais ruas estreitas com edifícios altos, há dificuldade para a dispersão dos gases poluentes (óxidos de nitrogênio e carbono, que são tóxicos) e partículas sólidas; a maior parte desses poluentes provém da queima de combustíveis pelos veículos.
c) É imprescindível à amenização do impacto da radiação solar intensa e à absorção dos gases tóxicos e dos ruídos excessivos, prever espaço para árvores, sem causar problemas à rede elétrica ou à pavimentação das ruas, calçadas e muros. Esta arborização surte melhor efeito em ruas com construções com baixa altura.
11 de out. de 2025
O DIREITO DE IR E VIR. ESTÁ NA NOSSA CONSTITUIÇÃO!
REPRODUZIDO DE:
https://oeco.org.br/reportagens/macaco-aranha-e-registrado-pela-primeira-vez-em-ponte-artificial-no-brasil/
DESTAQUES:
1) A realidade na Amazônia do Arco do Desmatamento é bem diferente daquela imagem de florestas a perder de vista. Encurralada pelo ritmo acelerado da destruição, a floresta, quando ainda existe, é comumente reduzida a fragmentos isolados por pastos, plantações ou cidades. Esse é o contexto do município de Alta Floresta, no extremo norte de Mato Grosso, onde uma iniciativa tem aberto passagem – literalmente – para macacos e outros animais transitarem entre as áreas remanescentes de mata, sem o risco de acabarem atropelados em alguma das ruas da cidade. O sucesso das passagens de fauna instaladas foi coroado com a travessia inédita dos macacos-aranhas – no primeiro registro do tipo para a espécie no país.
2) "É a primeira vez que um macaco-aranha é documentado usando uma ponte artificial no Brasil”, comemora a coordenadora do Projeto Reconecta, Fernanda Abra, responsável pelo Programa Alta Floresta Não Atropela ao lado da Secretaria de Meio Ambiente do município. A iniciativa, que teve início no ano passado, já instalou sete passagens de fauna em diferentes pontos da zona urbana de Alta Floresta.
A travessia inédita do macaco-aranha-da-cara-preta (Ateles chamek) foi documentada em junho e, desde então, a espécie se tornou usuária frequente das pontes artificiais. A imagem de um dos maiores macacos amazônicos, com seus braços e pernas compridos, acompanhados de uma enorme cauda preênsil, passando tranquilo pela passarela tem emocionado não apenas a equipe do projeto, mas toda a cidade.
3) A espécie, que recentemente teve seu grau de ameaça elevado de Vulnerável para Em Perigo de Extinção na mais recente avaliação nacional, sofre principalmente com a perda e desconexão de habitat, caça e expansão da malha viária.
O macaco-aranha é apenas uma das espécies que têm se beneficiado das pontes instaladas pelo programa no município. Entre outubro de 2024 e maio deste ano já foram quase 4 mil travessias.
4) Os usuários incluem outro primata ameaçado de extinção: o zogue-zogue-de-Alta-Floresta (Plectorocebus grovesi), também conhecido como zogue-zogue-de-Mato-Grosso – que já esteve listado entre os 25 primatas mais ameaçados do mundo –, cuja travessia foi registrada pela primeira vez em fevereiro deste ano. Outro ilustre frequentador das pontes é o pequeno sagui-de-schneider (Mico schneideri), descrito formalmente pela ciência apenas em 2021 e que ocorre apenas na Amazônia mato-grossense.
4) Os usuários incluem outro primata ameaçado de extinção: o zogue-zogue-de-Alta-Floresta (Plectorocebus grovesi), também conhecido como zogue-zogue-de-Mato-Grosso – que já esteve listado entre os 25 primatas mais ameaçados do mundo –, cuja travessia foi registrada pela primeira vez em fevereiro deste ano. Outro ilustre frequentador das pontes é o pequeno sagui-de-schneider (Mico schneideri), descrito formalmente pela ciência apenas em 2021 e que ocorre apenas na Amazônia mato-grossense.
9 de out. de 2025
COMO FELINOS NO BRASIL REAGEM ÀS ROTAS DO "PROGRESSO"
REPRODUZIDO DE:
https://oeco.org.br/noticias/estudo-revela-como-felinos-brasileiros-reagem-as-mudancas-humanas-no-meio-ambiente/
DESTAQUES:
1) Um novo estudo guiado por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (UNESP) mostrou que os felinos selvagens brasileiros não se comportam da mesma maneira diante das transformações impostas pelo ser humano no meio ambiente. A equipe analisou mais de 14 mil registros de nove espécies e descobriu que enquanto onças-pardas e jaguarundis conseguem se adaptar melhor a áreas agrícolas e estradas, espécies como o gato-maracajá e o gato-do-mato-pequeno dependem quase exclusivamente de florestas preservadas.
2) "Descobrimos que não podemos tratar todos os felinos da mesma forma. Cada espécie tem uma estratégia diferente para lidar com as mudanças na paisagem”, explicou Vanessa Bejarano Alegre, primeira autora do estudo e pesquisadora do Laboratório de Ecologia Espacial e Conservação (LEEC) da UNESP.
3) O artigo, publicado na revista Biological Conservation, combinou dados abertos de plataformas como GBIF e iNaturalist com mapas de cobertura do solo e redes rodoviárias. A abordagem revelou que o impacto humano é altamente variável entre as espécies.
Segundo o estudo, o gato-de-geoffroy (Leopardus geoffroyi), classificado como espécie generalista – um grupo que também abrange as onças-pardas (Puma concolor) e o jaguarundi (Herpailurus yagouaroundi) –, mostrou-se avesso a áreas modificadas, comportamento típico de um especialista florestal. Já todas as três espécies (gato-maracajá, gato-do-mato-pequeno e gato-do-mato-grande) consideradas dependentes de floresta foram encontradas próximas a áreas agrícolas, o que pode indicar que seus últimos refúgios estão isolados por plantações.
4) Outro ponto apresentado foi a diferença na relação com as áreas de estradas. Dados apontaram que 35,8% dos registros de gato de-geoffroy foram encontrados a menos de 10 metros de rodovias – quase um terço dos casos – e apenas 0,001% dos gatos-do-mato-pequeno toleram essa proximidade – uma diferença de mais de 3.500 vezes. Já as onças pintadas, por sua vez, mesmo sendo grandes predadores e possuindo uma capacidade de percorrer longas distâncias, evitam ao máximo as estradas – um padrão analisado pelos pesquisadores que avaliaram a presença delas apenas em horários de baixo tráfego.
7 de out. de 2025
METANOL: UM EXEMPLO DE COMO OS SERES HUMANOS TORNARAM A VIDA COMPLICADA! COM A TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO DE BENS DE CONSUMO...
...INDISPENSÁVEIS À VIDA?!
Este problema vem se revelando ser muito grave no Brasil; com muitos registros também em outros países: O levantamento do Médicos Sem Fronteiras aponta que, nos últimos 6 anos, entre 2019 e 2025, Indonésia, Índia e Rússia lideram o numero de ocorrências.
INFORMAÇÕES OBTIDAS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
A importância do metanol reside em sua ampla utilização como matéria-prima e solvente na indústria química, para a fabricação de produtos como plásticos, tintas, solventes, adesivos e biocombustíveis, como o biodiesel. Sua produção é essencial para diversas cadeias produtivas, mas, por ser altamente tóxico, seu manuseio e comercialização são rigidamente regulados, especialmente devido ao risco de contaminação de bebidas.
Aplicações Industriais.
Matéria-prima: É um insumo fundamental para a produção de formaldeído (que por sua vez é usado em resinas e plásticos), ácido acético, e outros produtos.
Solvente: Serve como solvente industrial, dissolvendo alguns sais e sendo utilizado em reações farmacológicas e na extração de produtos animais e vegetais.
Combustível: É usado como aditivo em alguns combustíveis para melhorar a octanagem e eficiência de combustão, além de ser um precursor para o metanol verde, um combustível com menor impacto ambiental.
Produção de biodiesel: O metanol é usado na transesterificação de óleos vegetais para gerar biodiesel.
Outras aplicações: É encontrado em anticongelantes, limpa-vidros e removedores de tinta, além de ter um papel na produção de vitaminas e hormônios.
Produção e Fontes
O metanol é produzido a partir de fontes fósseis, como gás natural e petróleo, mas também pode ser feito a partir da biomassa ou por eletrólise da água.
Riscos e Regulamentação.
Toxidade: O metanol é altamente tóxico e seu consumo por humanos pode levar a sintomas graves, como problemas de visão, coma, falência renal e morte.
Contaminação de bebidas: Casos recentes de intoxicação e morte em São Paulo estão sendo investigados e relacionam-se à adição de metanol a bebidas alcoólicas, possivelmente para baratear a produção ilegal ou higienizar garrafas.
Regulamentação: Devido à sua periculosidade, a fabricação, venda e uso do metanol são controlados por regulamentações estritas para prevenir o uso indevido.
6 de out. de 2025
JUSTIÇA DECIDINDO: ESPERO QUE SE BASEIEM EM AVALIAÇÃO FEITA POR QUEM ENTENDA O PROBLEMA!
REPRODUZIDO DE:
https://www.conjur.com.br/2025-out-04/stf-julgara-se-estados-podem-autorizar-caca-de-especies-exoticas-invasoras/
DESTAQUES:
1) Entre as espécies exóticas consideradas invasoras estão o búfalo, javali, javaporcos, tilápia, saguis e tambaquis. É possível conferi-las no Relatório Temático Sobre Espécies Exóticas Invasoras,
Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES).
2) OBS.: eis aqui um exemplo de como no Brasil prevalece o que chamo de "retórica jurídica" ou ainda "filigranas jurídicas" [Figuradamente, o termo descreve detalhes sem importância ou minúcias que não alteram o sentido principal de uma questão, ou uma descrição excessivamente detalhada, mas vazia].
"Ao julgar ação movida pelo partido Avante, o Tribunal de Justiça de São Paulo declarou inconstitucional a expressão “invasoras”, presente em diversos trechos da norma, por entender que houve extrapolação da competência estadual e violação ao princípio da separação de Poderes".
Na minha avaliação por aqui no Brasil, "poderes" estão sempre acima de "saberes".
EM RESUMO: nosso histórico de problemas causados pela introdução de espécies alienígenas, é antigo. Plantas e animais que causaram impactos indesejáveis. O preventivo teria evitado que o entusiasmo em introduzir espécies de ecossistemas de outros biomas com intenções econômicas surtisse efeitos danosos, ecológicos e econômicos.
4 de out. de 2025
ARCO DO DESMATAMENTO NOVO OU AMPLIADO: AMACRO (AMazonas ACre ROndônia)
REPRODUZIDO DE:
https://clickpetroleoegas.com.br/amacro-o-novo-arco-do-desmatamento-tem-454-mil-km%C2%B2-e-concentrou-76-de-toda-a-devastacao-no-am-ac-e-ro-2018-2022-ctl01/
DESTAQUES:
1) Região de 454 mil km² na divisa de AM, AC e RO, a AMACRO; concentrou 76% da derrubada nos três estados entre 2018 e 2022, aponta estudo.
Um novo e alarmante epicentro do desmatamento se consolidou na Amazônia brasileira. Conhecida como AMACRO, uma vasta área de 454 mil km² que abrange 32 municípios na fronteira entre Amazonas, Acre e Rondônia, tornou-se o principal foco de destruição da floresta. De acordo com um estudo detalhado divulgado pela Agência FAPESP em março de 2024, essa região foi responsável por impressionantes 76% de todo o desmatamento registrado nos três estados entre 2018 e 2022, sendo agora considerada o “novo arco do desmatamento”.
2) O que define o “novo arco do desmatamento”?
O termo AMACRO refere-se a uma zona de planejamento estratégico que, embora proposta com a ideia de desenvolvimento, acabou por sinalizar ao mercado uma nova fronteira para a expansão de commodities. Segundo o estudo da Agência FAPESP, a pressão sobre a região intensificou-se a partir de 2018, coincidindo com o planejamento da Zona de Desenvolvimento Sustentável (ZDS) Abunã-Madeira. Essa iniciativa, apelidada de “Matopiba do Norte”, funcionou como um gatilho para a corrida por terras, atraindo grileiros e pecuaristas que vislumbraram uma oportunidade de alta valorização imobiliária e expansão de seus negócios.
3) A escalada da devastação na AMACRO não é um fenômeno isolado, mas sim o resultado de uma pressão coordenada para a expansão da fronteira agropecuária. O avanço é impulsionado principalmente pela pecuária extensiva, pela especulação de terras e pela grilagem. A dinâmica revela um processo sistêmico que transforma rapidamente a paisagem florestal em pastagens, intensificando conflitos socioambientais e colocando em xeque a capacidade do Estado de proteger territórios e garantir a legalidade na região mais cobiçada do bioma.
4) A análise geoespacial confirma que essa área não foi escolhida ao acaso. Ela representa a vanguarda da conversão de floresta para uso agropecuário, um processo histórico na Amazônia. Dados do MapBiomas mostram que, entre 1985 e 2020, 99% dos 44,5 milhões de hectares desmatados no bioma foram destinados à agropecuária. Deste total, 86,3% viraram pastagens, evidenciando o papel central da pecuária. A AMACRO é, portanto, o capítulo mais recente e agressivo dessa longa história de substituição da floresta por pasto, consolidando um modelo de ocupação que avança sobre terras públicas e áreas protegidas.
5) O paradoxo econômico: um investimento de alto custo e baixo retorno?
A consolidação da AMACRO como fronteira agrícola levanta uma questão econômica fundamental: vale a pena? O modelo baseado na pecuária extensiva exige investimentos vultosos em infraestrutura, como a construção de milhares de quilômetros de cercas, para um retorno produtivo relativamente baixo. Ao mesmo tempo, destrói-se um ativo de valor incalculável. O Banco Mundial avalia a riqueza da floresta em pé em US$ 317 bilhões, enquanto o potencial econômico da bioeconomia amazônica, o uso sustentável da biodiversidade, é estimado em R$ 1,3 trilhão por ano até 2050
ARARA CANINDÉ: UM POUCO DE SUA HISTÓRIA NA CAATINGA E ALGUMAS DE SUAS PECULIARIDADES
HISTÓRIA NA CAATINGA:
https://oeco.org.br/analises/sermao-das-araras/
PECULIARIDADES:
https://www.wikiaves.com.br/wiki/arara-caninde
DESTAQUES:
1) Arara-canindé
A arara-canindé é uma ave psittaciforme da família Psittacidae.
Conhecida também como arara-de-barriga-amarela, arara-azul (Amazônia), canindé, arara-amarela e ara-arauna. É um dos psitacídeos mais espertos.
Não é considerada como sendo ameaçada, embora seja apreciada como ave de gaiola. Suas populações estão diminuindo e algumas delas já estão extintas. Em Trinidad foi realizado um processo de reintrodução bem sucedido.
2) Nome Científico.
Seu nome científico significa: do (tupi) ara = nome indígena tupi para designar várias espécies de papagaio; e do (tupi) ara = papagaio; e una = preto, escuro. ⇒ Papagaio escuro.
Características.
Mede cerca de 80 centímetros de comprimento. Grande e de cauda longa. Inconfundível e vistosa coloração azul ultramarino no dorso, e amarelo-dourado na parte inferior desde a face, ventre até o rabo, garganta com linha negra e área nua na cabeça com linha de penas negras. Os jovens têm as asas e o rabo café-acinzentado e os olhos pardos.
3) Lutinismo
3 de out. de 2025
CURIOSIDADE DO "ecologiaemfoco"...
... pensei que fosse atrair mais acessos a partir do Brasil, objetivando atrair atenção de muitos de meus ex-alunos, por abordar assuntos sobre nossos ecossistemas e temas relacionados à preservação de nossos recursos naturais, nossa rica biodiversidade, aquecimento global, poluição, educação ambiental...
Eis o quadro atual dos acessos (hoje 603.454):
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