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2 de set. de 2024

DESRTIFICAÇÃO DA CAATINGA: ALGUNS FATOS E FATORES

OBS.: há alguns anos realizamos trabalho em caatinga no cariri paraibano, mostrando a relação do pastejo na caatinga e a preservação da microbiota do solo: LUNA, R.G. de; COUTINHO, H.D.M. & GRISI, B.M. (2008) Evaluation of pasture soil productivity in the semi-arid zone of Brazil by microbial analyses. Brazilian Journal of Microbiology, 39:409-413. Destaco agora este seguinte trabalho de pesquisa, com enfoque similar. https://www.poder360.com.br/meio-ambiente/desertificacao-da-caatinga-reduz-funcionalidade-do-solo/
DESTAQUES: 1) Foram analisadas 54 amostras de terra obtidas em temporadas de seca e de chuva, em 3 diferentes territórios do Núcleo de Desertificação de Irauçuba, no norte do Ceará, sendo que cada um deles conta com áreas de vegetação nativa, degradada e restaurada. A redução de mais de 50% na funcionalidade do solo foi calculada por meio de diversas análises físicas, biológicas e químicas em áreas degradadas pela ação humana. Do ponto de vista físico, observou-se um solo bastante comprometido, principalmente pela compactação causada pelo pisoteio dos animais. 2) "Esse fenômeno reduz a porosidade, impedindo a infiltração de água e, consequentemente, acaba acelerando o processo de erosão do solo”, afirma Antonio Yan Viana Lima, doutorando na Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) da USP, pesquisador do RCGI e 1º autor do artigo.

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